terça-feira, 28 de dezembro de 2010

E é pra lá que eu vou passar o reveillon!

Mas vou fazer xixi antes de sair de casa!

Location:Brasil

Irrite à vontade

No primeiro semestre desse ano, recbei uma ligação do Livre Embratel. Diziam que, como eu era assinante do Via Embratel, teria direito a uma promoção em que receberia o aparelho gratuitamente e ficaria um ano sem pagar assinatura, para "testar". Nesse período pagaria apenas as ligações que fizesse.
Eu argumentei que já tinha telefone fixo, mas diante da insistência da atendente de que eu não teria despesas por um ano, acabei aceitando. Ela me deu opções de aparelhos para escolher e tudo o mais.
Passados 2 meses, nada de os aparelhos chegarem. Liguei para a Via Embratel, que me disse que a promoção era da Livre e mandou eu ligar pra lá. Liguei e a atendente disse que não havia qualquer registro da compra. Perguntou se eu queria fazer naquele momento. Eu disse que não, pois a empresa parecia ser desorganizada e se já estava errando assim no início, imagine depois que a pessoa fosse assinante.
Esqueci o assunto, até que recebi nova ligação da Livre, oferecendo a mesma promoção. Comecei dizendo que não queria, pela falha ocorrida anteriormente. O atendente insistiu, falou das vantagens, blá, blá, blá. Como eu queria uma alternativa para a OI, aceitei. Dessa vez, ele nem me deu ofertas de aparelhos, disse qual seria e pronto.
O aparelho não só não chegou, como até esqueci que havia pedido isso de novo, se não fosse um email da Livre me oferecendo o serviço novamente. Desta feita, teria que pagar R$ 48,00 pelo aparelho e mais R$ 39,90 pela assinatura. Mas atenção, esse preço promocional é só pelos primeiros 6 meses!
Como era Natal, resolvi relevar e apenas deletei a mensagem. Aí recebi outra dizendo "Comece o Ano Falando a Vontade!"
Resolvi não terminar o ano sem dizer pra essa empresa da minha insatisfação sobre suas promoções sem cumprimento e sem crase. (É "à vontade", Livre Embratel).
Acessei o atendimento on line e travamos o seguinte diálogo:


*ANA CRISTINA 11:08:53 Olá, Djaman, bem vindo ao chat de vendas do Livre. Vamos comprar o Livre hoje?
*ANA CRISTINA 11:09:18 Bom dia
Djaman11:09:27 Na verdade, recebi duas propostas de vcs oferecendo o Livre. Fiz meu cadastro e o aparelho nunca chegou gostaria de saber o que houve
Djaman11:10:07 na segunda vez que me ofereceram, eu ainda recusei pq o aparelho não tinha chegado da primeira vez, o atendente garantiu que isso nõa aconteceria de novo
Djaman11:10:27 a promoção era pra clientes Via Embratel, aparelho de graça e um ano sem assinatura


Ana Cristina pediumeu telefone e CPF. Eu informei. Ela pediu um momento. 


*ANA CRISTINA 11:18:39 Senhor não tem nenhuma compra.
*ANA CRISTINA 11:20:04 Podemos verificar para o senhor, um plano e desconto no aparelho.
Djaman11:20:10 então, pelo visto, vocês são muito desorganizados, me desculpem
Djaman11:20:17 como eu disse, isso aconteceu duas vezes
Djaman11:20:41 na primeira vez, eu retornei a ligação cerca de dois meses depois e me disseram isso, que não havia nenhuma compra


Ela pediu mais um mometo, enquanto eu dizia minha insatisfação com aquilo tudo. 



*ANA CRISTINA 11:24:06 Senhor, o que podemos fazer é uma compra e o aparelho com desconto. 
Djaman11:27:45 Não, obrigado. Pelo visto a Livre é uma empresa desorganizada. Desaconselharei a todos que pretendam adquirir. Por duas vezes fiz o cadastro e, além dos aparelhos não terem chegado, vocês agora dizem que nõa há qualquer registro. Não sou maluco. Sou cliente Via Embratel e vcs sabem que realmente entraram em contato com os clientes para falar dessa promoção, ou seja, não estou inventando isso. Gostaria que ficasse registrada minha reclamação. Talvez algum responsável pela área entenda o que houve. Talvez alguém aí se importe em não fazer clientes perderem tempo oferendo propostas que não vão cumprir.
 *ANA CRISTINA 11:28:46 Sim, mas aqui não tem nenhuma compra. 
*ANA CRISTINA 11:29:11Vamos verificar seu endereço ? 
Djaman11:29:30 Então eu devo ser um mentiroso, que não tinha nada pra fazer no dia de hoje e acessou o atendimento pra contar essa história. É o que deve parecer.


Passei meu endereço pra ela. 



*ANA CRISTINA 11:32:44 No seu endereço tem perfeito sinal.
Djaman11:32:55 Eu então só quero registrar a reclamação. Não quero desconto, nõa quero aparelho, não quero contato com a Livre. Mas quero que registre uma reclamação de que fui contactado por duas vezes no ano de 2010 com oferta de aparelho e um ano sem assinatura (só pagando o que fosse utilizado) e nas duas vezes os aparelhos nõa chegaram. Sendo que da segunda vez eu disse pro atendente que nem iria perder meu tempo fazendo pq a empresa já tinha falhado da primeira vez. E agora, para minha surpresa, não há qualquer registro disso. É ao menos de se investigar onde está a falha nessa empresa? Nos atendentes, no sistema?  


Após pedir mais um minuto, Ana Cristina voltou com a seguinte proposta: 



*ANA CRISTINA 11:39:45O plano fale a vontade, onde a senhora fala ilimitado para fixo e ddd21 ilimitado, No valor de R$39,90 e depois de 6 meses passa para R$ 49,90.

  Eu não podia acreditar. Notem a perplexidade de 2 minutos:



Djaman11:41:36 Deixa eu ver se entendi. Vc está sugerindo que eu adquira um plano, é isso? 
 Ela respondeu:

*ANA CRISTINA 11:43:34 Senhor, esse plano está imperdível, e neste momento o senhor está falando diretamente com a Embratel. 


Vejam que honra! Agora eu estava falando diretamente com a Embratel. Meu cérebro não quis acreditar que eu estava falando com uma empresa, pessoa jurídica, e continuei a reagir como se estivesse falando com um ser vivo, supostamente sapiente:


Djaman11:45:15 Obrigado, Ana Cristina, Isso era tudo que eu precisava pra entender que essa empresa é realmente formada por incompetentes! Eu acesso para reclamar que vcs não entregaram a oferta de um ano sem assinatura e vc me oferece um "imperdível" em que pagarei R$ 39,90. Impressionante. Feliz 2011.

Quem tem esperança que 2011 seja melhor que ligue 4004-4021



domingo, 26 de dezembro de 2010

sábado, 25 de dezembro de 2010

Natal

Tentamos ter um jantar de Natal, mas não foi fácil. Ontem, em meio às notícias de falecimento de Orestes Quércia e Maestro Zezinho, soubemos que tia Aninha tinha falecido.
Tia Aninha foi a primeira esposa de meu tio José e, apesar do pouco contato, na minha cabeça ocupava o posto de tia a tal ponto que nunca chamei a segunda esposa de tia, apesar desse segundo casamento ter sido mais duradouro e eu ter muito mais proximidade com Mirinha, a segunda esposa. Talvez porque, na minha cabeça de criança, ela tinha que continuar sendo minha tia já que era mãe das minhas primas.
Na minha infância lembro que Tia Aninha me chamava de "Saman". Não consigo lembrar outra pessoa da família que me chamasse assim.
Como ela já estava doente, a sensação de que "descansou" paira em nossas mentes. Para a mulher animada e alegre que era, que tinha o apelido de "Bagaceira", ficar em cima de uma cama com sonda já era uma morte em vida.
Descanse Aninha, sabendo que sua passagem aqui deixou algumas marcas.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Fiz o possível pra não dar bandeira

Para escapar de passar mais um Natal na Record e ter a chance de aparecer na Globo, Fábio Jr se sujeitou a um dos piores micos de sua carreira.
O especial Tal Filho, Tal Pai foi uma mostra de que Fiuk não é talentoso e que Fábio Jr já teve seu momento.
Além do corte de cabelo ridículo, Fiuk ainda se prestou a inventar uma biografia, tornando-se uma personagem. Isso sem contar no visual emo e se portando como uma "drama queen" ao receber uma crítica desfavorável. Menos ridículo se tivessem interpretando papeis assumidamente fictícios.
Justiça seja feita, não aguentei ver o programa todo. Mas pelas críticas que ouvi, inclusive de minha mãe que disse não ter entendido "aquela besteirada com Fábio Jr e o filho ontem na televisão", acho que não melhorou muito depois do primeiro bloco.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Feliz iPhone Novo

Tentei convencer a mim mesmo que estava bem com o iPhone 3G S e que não precisaria mudar pro novo modelo agora. Melhor seria esperar o novo upgrade.
Mas quando vi o quiosque da TIM anunciando o aparelho, na segunda-feira, mandei às favas o bom senso e decidi comprar.
Perguntei ao moço quanto custava. Avulso: R$ 2.160,00; pelo plano Infinity 160, R$ 1.650. Perguntei sobre o plano e a portabilidade de um número do OI Conta Total. Ele disse que não precisaria mudar o plano antes na OI, que eles fariam a portabilidade ali mesmo.
Como sou adepto do passo-a-passo, decidi que primeiro deveria migrar meu número para fora do Conta Total e só depois fazer a portabilidade. Não queria nenhuma confusão. Voltei pra casa sem o aparelho e, ao acessar o Facebook, vi uma foto de Celso Jr. já brincando com o dele. "Ai, que ódio!" e eu ainda sem o meu.

No dia seguinte foi o pane da OI. Na quarta, a Central de Atendimento ainda não conseguia realizar o atendimento até o final. Se bem que sem incêndio isso também já acontecia. O máximo que consegui saber é que a OI não me daria nenhum benefício para comprar o iPhone 4, porque a Oi não vende mais aparelhos. Pensei em ir na TIM a fazer a compra migrando pra lá, mas sou muito metódico nessas coisas. Se algo desse errado na migração e eu perdesse meu número antigo, como já vi acontecer, ou ficass com duas contas (uma na OI e outra na TIM), ainda iriam dizer que a culpa era minha.
Finalmente, à noite consegui falar com uma atendente que me perguntou o motivo de querer cancelar o plano. Eu contei minha intenção de comprar o iPhone e ela me pediu que esperasse. Voltou com uma proposta. A OI me daria R$ 2.000,00, em 10 parcelas, na minha conta, se eu permanecesse na OI.
Assim, eu poderia comprar o iPhone avulso e só pagaria R$ 160,00. Parecia uma boa proposta. Aceitei, mas antes perguntei se a OI tinha o micro sim necessário pro iPhone. Ela disse que sim.
Comprei o aparelho na TIM, com a ajuda de Rafael que tem uma amiga vendedora e guardou uma das 4 últimas unidades pra mim.
Quando fui na OI comprar o micro SIM uma surpresa: não tinha e o rapaz ainda disse que seria difícil encontrar em outra loja.
Felizmente a iPhone Bahia faz a "conversão" do chip. Na verdade, basta corta o chip antigo no local certo para ele de encaixar no aparelho. O cara coloca o chip num negócio que parece um grampeador, se prepara para apertar e, como que se lembrasse de repente, pergunta: "A gente não dá garantia, ok?" Eu respondi: "OK" e ele cortou. De graça.

Agora, Tatiana, Vinícius e Alberto disputam o aparelho antigo. O leilão está aberto. Tatá ofereceu dinheiro, Tito quebrou um atual aparelho dele numa tentativa de me comover e Beto alegou a preferência já que sempre fica com meus aparelhos descartados.

Nova ortografia

Como se ter uma kombi não fosse erro suficiente.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

De Mendelssohn a Chopin

Todo mundo já leu ou viu na TV sobre a tragédia no casamento em Pernambuco. Entre todos os comentários que são feitos, acho que as questões mais importantes a serem elucidadas são:

1 - Onde foi parar a arma do crime?
O delegado, do alto da sabedoria que só um delegado pode ter, disse que: "a tendência após um suicídio é de a arma permanecer na mão de quem atirou".
Ainda que esse suícidio seja moderninho e não queira seguir tendências, parece claro que não foi o criminoso quem ocultou a arma. Provavelmente, foi o dono da arma. Provavelmente, por ela ser ilegal.

2 - Qual o motivo do crime?
Que esse crime foi passional, apenas uma grande reviravolta poderia negar. A família até tentou dizer que os tiros no padrinho foram ao acaso, que o noivo atirou a esmo e acertou no padrinho. Bom, não é o que esses depoimentos dizem:

"Ele atirou e pegou no meu rosto. Depois, ele correu atrás do amigo".

Porém, todos garantem que o tal Marcelo não tinha nenhum caso com a noiva. Então tá. Com a noiva, não... Já entendemos. Tudo certo... Marcelo, então, não tinha caso com a noiva, né? Hmmmm, entendi. Deixa eu ver... Não tinha nenhum caso com A NOIVA. OK.

3 - Por último, mas não menos importante. A dúvida que mais me aflige. Que conselho Glória Kalil daria para o gerente da loja de trajes cobrar por aqueles ternos alugados e sujos de sangue, de uma forma elegante?

Casa da Mãe

Ontem, atendendo a um convite de Karol Senna, fui à Casa da Mãe, no Rio Vermelho, onde ocorreu a leitura e o lançamento do livro “Sexo Oral Feminino: Dicas importantes para quem gosta de mulheres”, do professor Acúrsio Esteves. Inteligentemente, o prato da noite era língua apimentada.
Como o convite não informava o horário, cheguei por volta das 21:30, achando que seria um bom horário para começar alguma coisa. Ocorre que estou no meu fuso horário de recesso e férias e esqueci que o resto do mundo está trabalhando, portanto, quando cheguei lá não havia mais mesas e o evento já tinha começado.
Sem possibilidade de sentar, jantar e apreciar a leitura, decidi ir pra outro local. O problema é que eu tinha marcado de me encontrar com Beto lá e, com a pane da OI, tive que esperar ele chegar para informar que não ia ficar, pois não tinha celular para avisar.  Parecia que eu vivia no tempo das cavernas!
Mas valeu ter ficado. O rapaz que fazia a leitura era ex-namorado de uma amiga, mas não me reconheceu. Ele era, na verdade, músico da banda que se apresentava e lia entre uma música e outra. 
A leitura foi boa. O rapaz sabia ler, o que já é raro nos dias de hoje. E não só lia certo, como lia bem. Achei que faltou um pouco de dramaticidade na leitura, mas o rapaz não é ator, fazer o quê?
Quando Beto chegou, depois das 23h, eu avisei que iria jantar em outro lugar, porque esse esquema de ficar em pé em lugar cheio não estava no meu programa daquela noite.
Mas ficou a vontade de voltar na Casa da Mãe, na próxima terça. Dessa vez, mais cedo.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Vídeo chiclete.

Tem música que gruda na cabeça da gente como chiclete e fica difícil de tirar. Tanto que existe um site, o unhear-it, que serve para você se livrar dessa música. Infelizmente, o sistema só funciona substituindo a música chata por outra.

Ontem eu estava no ensaio do Cortejo Afro, quando, ao entrar num bar, ouvi um sujeito cantando: "vou não, quero não, posso não..." Foi o suficiente para lembrar do vídeo abaixo.



Pior é que além da música, comecei a fazer a dancinha. Ou seja, o vídeo todo é um chiclete. Saí do bar sem conseguir parar de cantarolar a música. Uma menina ouviu e disse: "eu conheço", e passou a cantar também. Fui embora, antes que a coisa se espalhasse. Que saudade do tempo em que sucesso no Youtube eram "Fala, Sônia" e "Tapa na Pantera".

Abaixo a inclusão digital!


Fiquei sem saber o que é mais hilário:
1 - o vídeo em si;

2 - a aprrsentação feita no youtube (transcrita ipsis literis, ou, em bom português: ctrl+c, ctrl+v):
ESSA É MINHA VBJ - VERSÃO BRASILEIRA JEF JAY PARA CANÇÃO ALEJANDRO DA CANTORA LADY GAGA, NELA SEGO À IDEIA DA LETRA ORIGINAL TRADUZIDA, POREM EM ALGUNS PONTOS TRADUZINDO EM VERSÃO PARA ADEQUOAR. OBJETIVO: ENTRETER DE FORMA AGRADAVEL COM UM POSSIVEL SIGNIFICADO DA LETRA ORINAL ,NO CASO DESTA VBJ.

3 - o fato de ter sido denunciado no Youtube como impróprio para menores. Sacanagem. Mau gosto não é pornografia!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Deu na Folha

Pra quem não é assinante UOL e não pode conferir on line, aqui está o print da Folha de São Paulo desse domingo. Amiga minha, tá?! Tenho fotos para provar.

O Direito ao Palavrão (Pedro Ivo Resende)

Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo fazendo sua língua.
Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia. Sem que isso signifique a “vulgarização” do idioma, mas apenas sua maior aproximação com a gente simples das ruas e dos escritórios, seus sentimentos, suas emoções, seu jeito, sua índole.
“Pra caralho”, por exemplo. Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que “Pra caralho”? “Pra caralho” tende ao infinito, é quase uma expressão matemática. A Via-Láctea tem estrelas pra caralho, o Sol é quente pra caralho, o universo é antigo pra caralho, eu gosto de cerveja pra caralho, entende?
No gênero do “Pra caralho”, mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso “Nem fodendo!”. O “Não, não e não!” e tampouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade “Não, absolutamente não! “o substituem. O “Nem fodendo” é irretorquível, e liquida o assunto. Te libera, com a consciência tranqüila, para outras atividades de maior interesse em sua vida. Aquele filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro pra ir surfar no litoral? Não perca tempo nem paciência. Solte logo um definitivo “Marquinhos, presta atenção, filho querido, NEM FODENDO!”. O impertinente se manca na hora e vai pro Shopping se encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e volta a curtir o CD do Lupicínio.
Por sua vez, o “porra nenhuma!” atendeu tão plenamente as situações onde nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes, que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional. Como comentar a bravata daquele chefe idiota senão com um “é PhD porra nenhuma!”, ou “ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma!”. O “porra nenhuma”, como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior. É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha. São dessa mesma gênese os clássicos “aspone”, “chepone”, “repone” e, mais recentemente, o “prepone” – presidente de porra nenhuma. Há outros palavrões igualmente clássicos.
Pense na sonoridade de um “Puta-que-pariu!”, ou seu correlato “Puta-que-o- pariu!”, falados assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba… Diante de uma notícia irritante qualquer um “puta-que-o-pariu!” dito assim te coloca outra vez em seu eixo. Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se reorganizar e sacar a atitude que lhe permitirá dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça.
E o que dizer de nosso famoso “vai tomar no cú!”? E sua maravilhosa e reforçadora derivação “vai tomar no olho do seu cú!”.Você já imaginou o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando,passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: “Chega! Vai tomar no olho do seu cú!”. Pronto, você retomou as rédeas de sua vida, sua auto-estima. Desabotoa a camisa e saia à rua, vento batendo na face,olhar firme,cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.
E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: “Fodeu!”. E sua derivação mais avassaladora ainda: “Fodeu de vez!”. Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você parar: O que você fala? “Fodeu de vez!”
Sem contar que o nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de “foda-se!” que ela fala. Existe algo mais libertário do que o conceito do “foda-se!”? O “foda-se!” aumenta minha auto-estima, me torna uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Me liberta. “Não quer sair comigo? Então foda-se!”. “Vai querer decidir essa merda sozinho(a) mesmo? Então foda-se!”. O direito ao “foda-se!” deveria estar assegurado na Constituição Federal. Liberdade, igualdade, fraternidade e foda-se!. Grosseiro, mas profundo…
Pois se a lingua é viva, inculta, bela e mal-criada, nem o Prof. Pasquale explicaria melhor. “Nem fodendo…”

(O texto já foi equivacadamente atribuído a Millor, Veríssimo e Jabor, mas pelo que pude apurar o autor é Rsende)

Caralho! Censuraram a Porra do Tomate.

Puta que pariu, esse filho da puta do prefeito de Salvador está aprontando cada vez mais. O escroto resolveu censurar a propaganda da música EU TE AMO PORRA, do cantor Tomate. Beto achou a medida salutar, acreditando que os outdoors foram retirados para acrescentar a vírgula. Porra nenhuma. O sacana do prefeito alegou que a propaganda tinha palavrão!
Vá se fuder, viu? E porra é palavrão, onde?
Vai tomar no cu! Esse prefeito viado é desconectado com a realidade. Se preocupa com a porra do outdoor e a cidade nessa merda que está, com ruas esburacadas pra cacete, a avenida Bonocô alagando com qualquer chuvinha e um metrô que não sai e ninguém sabe pra onde está indo a desgraça do dinheiro!
E enquanto esse post foi escrito com os 10 palavrões mais usados pelos brasileiros, a maior indecência desse país, de causar ojeriza a qualquer cidadão, está nesse link aqui:
http://g1.globo.com/politica/noticia/2010/12/aumento-de-salario-deputados-pode-custar-r-18-bi-municipios-diz-cnm.html

E agora lanço a campanha "João Henrique, eu te odeio, seu porra!", com direito a página no Facebook.  Mas sem vírgulas porque a rede social não as aceita em seus títulos.

Avisa lá, oh, oh...


Essa nota foi publicada no blog do Marrom, em 13/12/2010:

Como não foi possível ser realizado na Concha Acústica do TCA, o Tributo a Saul Barbosa acontece no próximo domingo, a partir das 13h, no Parque da Cidade.  Vão cantar: Elba Ramalho, Margareth Menezes, Márcia Short, Jau, Gerônimo, Val Macambira, Xangai, Jatobá, Ricardo Chaves, Laurinha, Roberto Mandes, Jorge Portugal, Wil Carvalho e Adelmo Casé.  O espetáculo leva a assinatura de  Val Macambira. A direção de palco é de Nestor Madrid e a direção musical de Luciano Calazans. O ingresso é  um quilo de alimento não-perecível.

No dia 14/12/2010, A Tribuna da Bahia publicava:
Dia 19, acontece o show tributo a Saul Barbosa! Estão confirmadas as participações de Elba Ramalho, Margareth Menezes, Márcia Short, Jau, Gerônimo, Val Macambira, Xangai, Jatobá, Ricardo Chaves, Laurinha, Roberto Mandes, Jorge Portugal, Wil Carvalho e Adelmo Casé. O espetáculo, capitaneado por Val Macambira (que assina a direção artística), terá na abertura uma coreografia criada para a homenagem pelo Corpo de Baile, companhia de dança de Nena Barbosa, filha de Saul. Como banda base, os músicos que trabalharam com Saul Barbosa nos últimos anos. A direção de palco é de Nestor Madrid e a direção musical de Luciano Calazans. O ingresso será um quilo de alimento não perecível, para doação em creches e instituições de caridade. No repertório, os grandes sucessos de Saul Barbosa. 

Texto semelhante se repetiu em blogs, twitters e facebooks de pessoas que quiseram divulgar a homenagem a esse importante artista baiano. Mas se o show não sensibilizou patrocinadores, a ponto de precisar ser adiado por falta de apoio e investimento, parece não ter comovido alguns artistas.

Basta ver a programação acima para conferirmos que foram precipidatamente confirmadas as presenças de: Jau, Xangai, Adelmo Casé e Ricardo Chaves. Elba Ramalho e Margareth Menezes também faltaram, mas, pelo que ouvi dizer, avisaram e justificaram antes. E Jatobá há de perdoar minha ignorância, mas não tenho a mínima idéia se ele estava presente ou não.
Nada contra a qualidade dos artistas que lá cantaram. Laurinha, Gerônimo, Márcia Short, Will Carvalho, Carla Cristina, Tonho Matéria são mais do que suficientes para nos tirar de casa numa manhã quente de domingo e nos fazer disputar uma nesga de sombra à beira do palco ou se equilibrando pra não deslizar dos morros do Parque da Cidade.
Mas com tantas ausências, é óbvio que o show ficou curto e o público, não sem razão, vaiou no final. Um desfecho imerecido para um tributo a esse grande artista. Uma falha imperdoável, de quem quer que seja. 
Depois do show, fomos ao camarim onde flagrei Laurinha se trocando. A foto publicável é essa aí.
Quase morri de vergonha quando Laurinha me perguntou se eu conhecia Will Carvalho e eu respondi: "não". O que eu queria dizer é que não a conhecia pessoalmente, mas como alguém que vive há 40 anos na Bahia poderia não conhecer Will Carvalho? Vergonha maior foi saber que Will tinha assistido a O Indignado e me parabenizou pela peça!
Bom, de agora em diante, vou tomar mais cuidado quando me perguntarei se conheço algum artista e responder: "Pessoalmente, não". Mas com Will, isso agora está resolvido, porque já temos até foto juntos e eu aproveitei pra comer sua fatia de melancia, que estava ali no camarim.
 

Aliás, eu e Beto aproveitamos e comemos as fatias de melancia de Elba Ramalho, Adelmo Casé, Xangai...
 Só não mexi no pedaço de Margareth Menezes, que não conheço pessoalmente.

domingo, 19 de dezembro de 2010

O canto dessa cidade é meu.

A prefeitura de Salvador publicou, como de praxe, o edital de contratação dos artistas para tocar no carnaval nos palcos e trios bancados pela prefeitura.  Como sempre, foram selecionados artistas que se inscreveram nas categorias "notórios" e "emergentes".
Numa cidade onde os talentos surgem em cada esquina, imagino que seja difícil para qualquer comissão selecionar artistas para tocar nos festejos momescos. Todavia, na categoria "notórios", há um critério objetivo a nortear a escolha e se a lista publicada pela prefeitura já me deixou curioso ao incluir "celebridades" como Neto Bala e Cida Lima, a lista dos inscritos e recusados para cantar no carnaval causa espanto maior.
Vejam abaixo alguns dos artistas que a prefeitura não considerou com notoriedade suficiente para ser contratado:
Luiz Caldas - acho que dispensaria qualquer comentário. Por mais evangélico e não soteropolitano que seja o alcaide de Salvador, até ele há de concordar que o nome de Luiz Caldas fora dessa lista é motivo suficiente para nos fazer suspeitar de algum jabaculé cobrado por algum esperto organizador.
Laurinha - a cantora da pipoca louca, ex-apresentadora do Vídeo Jovem, pode estar fora da mídia há alguns anos e não ser tão conhecida do grande público. Mas se o fato de ser a primeira puxadora de bloco de carnaval não garantir um lugar de destaque nessa seleção, que a prefeitura me diga que feitos maiores fizeram Luci Laura ou a Banda Oliveira!
Buck Jones - Márcia Short, ex-companheira dele na Banda Mel, conseguiu entrar, mas Buck, não. Ao invés disso, os selecionadores conhecem mais "Bambeia". Talvez sejam até vizinhos!
Adão Negro -  Tá. Eles não cantam axé. Mas Ed Vox, um dos selecionados, também não. E você pode até não lembrar de Adão Negro, mas que conhece, conhece!
Simone Moreno - foi limada junto com Edu Casanova. Aliás, se observamos que Laurinha e Buck Jones já passaram pelos Novos Bárbaros, chega a ser uma coincidência que todos foram excluídos da lista, assim como a filha do fundador desse trio, Viviane Tripodi. De qualquer forma, se os selecionadores, sejam eles quem forem, quiserem comparar a popularidade de Simone Moreno e a de Jeniffer, essa tida como notória, basta ver qual das duas está no wikipédia, caso a história de Simone não seja suficiente para convencê-los.
Nem sei o que dizer da não contratação de Chocolate da Bahia, enquanto temos nomes como Crighor (é o mesmo sambista Chrigor ou um anagrama?) e Dado Brasaville (esse de tão notório, a pesquisa no Google me mandou para um site de uma churrascaria).
Quero deixar claro que não estou julgando o talento das pessoas escolhidas, nem dizendo que Will Carvalho, Lazzo, Sarajane, Lui Muritiba, entre outros, não gozam de notoriedade no carnaval para figurar nessa lista. Mas certamente que a escolha desses anônimos, ou de pessoas cujo trabalho necessariamente não está vinculado ao carnaval, em detrimento desses outros que eu citei, é muito estranho e faz pensar que há algo de podre no reino de Momo.
É preciso lembrar que essa contratação é com dinheiro público, e por falta da transparência na utilização de recursos públicos já circula pela internet até um abaixo assinado com pedido de impeachment do prefeito João Henrique.Seria bom ele tomar cuidado, pois está dando mais argumentos para que eu clique nesse botão.




Clique na imagem para ampliar e conferir.

 

sábado, 18 de dezembro de 2010

sábado, 11 de dezembro de 2010

Não é a mamãe.

Ontem fomos ver Jingobel de Claudio Simões. Pra mim, o nome da peça era "Jingobel, é Jingobel mesmo", mas como tem doze anos que eu a vi da última vez, não dá pra confiar na memória.
Estava meio com o pé atrás dessa montagem porque seria exatamente isso: uma montagem. Homens vestidos de mulheres. Ainda por cima dirigidos por Marcio Sherrer, a Madame Catchup de Graxeira... (A Fanta Maria dele).
Já podia me ver sentado no teatro com a música dos Bragaboys tocando ao fundo, na minha cabeça: "Isso aqui é BOMBA!... tra-la-la-la... Isso aqui é BOMBA!"
É nesses momentos que você precisa dos amigos, então fui com Tata, Tina, Tom e mais dois de outras letras do alfabeto.
Acho que ninguém leu esse release, que encontrei num site, e fiquei agradecido de não haver um programa com versão impressa. Entre colchetes, meus comentários:
"Data do ano onde as pessoas, acredita-se, estarem ["as pessoas estarem"?] mais “reflexivas” [quem pôs as aspas? Joe Tribbiani?] e sensíveis. A noite de Natal! ELISA (Wagno Matos), uma solteirona que mora com sua mãe inválida, é abandonada por seu amante e tem seu relacionamento rompido por telefone, deprimida, faz [quem ou o quê faz?] com que a mesma chegue ao ápice da carência e descontrole, vai tentar o suicídio até que é interrompida, coincidentemente [qual a coincidência? Vanusa é um nome ligado a interrupções de suicídios?], pela visita inesperada de VANUSA (Edy Bonrhausen), jovem obesa, professora de português que mantém um relacionamento conturbado e não retribuído, quem [quem? quem? Raimundo Nonato] vai em busca de informações acerca do endereço dessa pessoa [que pessoa?] e que se deprime ao não encontra-la. Elisa, ver [nota da tia: não se separa o sujeito do predicado. E a terceira pessoa do presente do indicativo do verbo "ver" é "vê"] nela a possibilidade de não passar sozinha a sua noite de Natal e resolve faze-la de refém. Até que a campanhia toca mais uma vez, acende a esperança da psicopata Elisa de ser seu amante e mais uma vez se decepciona, trata-se de TEREZA (Leonardo Teles), uma evangélica radical que tenta pregar e comercializar seus produtos, que acaba, devido a sua insistência, sendo capturada, também, para passar a noite de Natal. São três mulheres que, [o que eu falei sobre sujeito e predicado?] vivem uma situação trágica se não fosse cômica e cômica se não fosse trágica. E vivendo as situações mais absurdas numa noite embalada pela música do rei Roberto Carlos. O texto provoca risos, mas, também reflexão por retratar, com realismo, a solidão a que está condenada boa parte de mulheres e dos moradores dos centros urbanos. Entreter, surpreender, divertir e refletir sobre a carência humana e outros sentimentos é a maior contribuição desse projeto."
[Você é esforçado, mas precisa ler mais. Seu texto precisa de mais coerência. Quem sabe no Enem do ano que vem?]

Claudinho merecia homenagem muito maior.

A interpretação, como eu temia, ficou caricata. Wagno Matos era um travesti no palco. Edy Bonrhausen parecia personagem da Turma do Didi. Leonardo, que talvez seja quem mais correu risco de cair no estereótipo, foi quem melhor conseguiu tornar crível sua personagem. Apenas a caracterização é que não o ajudou muito.
Lembro da sensação que tive quando uma, até então desconhecida pra mim, Fernanda Paquelet, na pele de Vanusa, relatava que foi obrigada a abandonar a fé por não se encaixar naquela crença. E a gente se solidarizava tanto com a situação da Elisa de Christiane Veigga (será que foi ela, mesmo? Tem tanto tempo!) que chegava a sentir uma culpa de entendê-la quando ela batia na mãe. E o desespero de Tereza (essa eu não lembro mesmo o nome da atriz) ao perceber que o "demônio" não estava tão amarrado assim.
Ontem, na melhor das hipóteses, o publico riu nesta e em outras cenas do tipo. Em geral, ficou esperando o próximo momento engraçado.
Pior que um Claudinho manietado* é um Claudinho mutilado. Pois ontem, o Claudinho que eu vi, não poderia pegar o shampoo na prateleira do banheiro (essa é só pra ele, caso leia).
A peça fica só até domingo... "Graças a Deus".

*Andréa. Um dia eu teria que digitar essa palavra. Será que mando pro Henrique Wagner?

Atalizando: Não tem nada de Christiane, os nomes das outras atrizes da peça originail são Tatiane e Andréia

Pelo celular: Djaman Barbosa.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Letter From Home - Sérgio Pereira e Vinícius Oliveira

Atendimento

Com a chuva e a falta de companhia, acabei desistindo de ir comer sushi fora. Resolvi pedir.
Liguei pro Red Hashi e perguntei à menina se tinha delivery.
"Tem"
"Quais são as opções dos combinados?", tive vontade de completar: "Já que seu estabelecimento não tem sequer um site na internet com o cardápio".
Ela pediu pra esperar e depois de alguns minutos pediu pra eu ligar de novo que o sushi man viria atender.
A sensação que dá é de que estou pedindo algo extraordinário e não um serviço que o restaurante presta todos os dias.
Vou tentar de novo agora.
O sushi man, que chama a atendente de "amor'", começa a recitar o cardápio. Fico zonzo com as descrições dos pratos e escolho um. Provavelmente, o errado.
Pergunto se eles têm cardápio para o delivery e ele responde que não.
Assim fica difícil.

Tirinha pra quem pergunta se pode.

Era pouco e se acabaou.

Chega ao fim a dupla Rick e Renner

Após mais de 20 anos cantando juntos, Rick e Renner se separaram.
A decisão partiu de Rick, após o parceiro ter se ausentado de diversos compromissos nas últimas semanas, reservadas para a divulgação do recém lançado trabalho, “Happy End”.
Os boatos de uma possível separação correram durante todo o ano, mas os motivos eram outros, como o disco lançado por Rick ao lado de seu filho, Victor, e a candidatura de Renner ao Senado.
As canções que estavam sendo trabalhadas nas rádios já foram cortadas, e no ano que vem, Rick se lançará solo, com um projeto provisoriamente chamado “Rick Sollo”. Ontem pela noite, mesmo, já foi feito um twitter com esse nome (@ricksollo).
No último final de semana, o cantor já se apresentou sozinho, mas a separação ainda será oficialmente anunciada.
Deixa ver se eu entendi: Rick pediu pra terminar porque Renner não estava comparecendo?! Ah, tá.

 

Outros Natais

Algumas pessoas vão se recordar desse desenho de Natal com a Turma da Mônica:



Talvez o que poucos lembrem, ou confessem lembrar, é da versão que passava nos anos 70, quando o tempo na TV não era tão precioso e eles podiam deixar de colocar alguns comerciais para mostrar um desenho bem maior que alegrou várias crianças, inclsuive esta que escreve o blog:

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Coisas natalinas



Recebi um comentário com pedido de um áudio que eu coloquei num blog já desativado há 5 anos. Na época eu colocava áudios no blog e isso deixava Jorginho louco, pois alguns arquivos eram pesados e faziam a página demorar a abrir. A postagem original, de 25/12/2005, é esta aqui:

Quero ver você não chorar...
Ontem estava me arrumando pra ir comer chester na casa de minha mãe. Lá em casa o peru nunca foi tradição porque ninguém gosta, e nem sei como é que a gente celebrava o Natal antes da Perdigão inventar o chester. Devia ser com frango, mas eu não lembro. Mas o post não é sobre isso. Enquanto me arrumava vi propaganda da Varig. Jorge Bem (já que estou falando do passado, nada de Benjor) cantando a tradicional música: Estrelas brasileiras no céu azul, iluminando de norte a sul...
Nessa hora, caí na bobagem de dizer que eu queria que tocassem todas as antigas músicas de Natal das propagandas. Como a do Bamerindus. Beto logo corrigiu: "Nacional". Não, eu não estava falando daquela do "Bom Natal, um feliz Natal, muito amor e paz pra você...", eu lembrava daquela que era assim... como era mesmo? nam-nam... não. Era... era com uma moça nua. Não, nua não, claro, era de branco. Isso toda de branco. Um longo vestido branco, com um bebê... esse, sim, estava nu. Ela andava no campo e cantava uma música que era... láláláá... não... namnam-nam... nada disso.
Não consegui lembrar a música.
Hoje a primeria coisa que fiz ao entrar no computador foi procurar o arquivo em áudio. Pra desespero de Jorginho eu o coloquei na página, mas é pequeno e só toca com Real Player. Pra quem não conseguir escutar, aqui está a letra.
O menino chega e por amor vai renascer.
Traz nas mãos uma esperança e sorri, pois é Natal.
E no mundo inteiro a mesma canção de amor e paz,
que se faz tão doce como o amanhecer.

Quem me dera o ano inteiro o Natal dentro de nós.
E pra toda gente a mesma canção, na mesma voz.
Pois a festa mais bonita é viver, é querer bem.
O presente mais bonito é viver, é querer bem.


Ufa, agora eu posso ter um feliz natal. Obsessão é isso.

Pensei que ainda tinha o áudio pra mandar pra Roseli, de Sergipe. Como li só o comentário, pensei que a música que ela queria era a do Nacional, pois não lembrava da postagem, e mandei pra ela por engano esse arquivo. Mas resolvi ler o texto, percebi qual era a música que ela queria e saí procurando na internet. Cinco anos depois e continuo obcecado. Bom, se depender disso, meu Natal será Feliz.


Obrigado, Roseli, por trazer essa lembrança da postagem e da música.

Por uma infância sem racismo

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O motivo dos acidentes

Pelo visto, rico e culto não enche a cara, não dirige em alta velocidade, não ultrapassa perigosamente. Enquanto que os acidentes, segundo o comentarista, só devem ocorrer com carros populares.

Que PI é essa?

Salvador sempre teve um público cativo de teatro que lota salas. Pelo menos, se estivermos falando de peças com atores globais. Não importa...