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Atualizando: o visual novo é ruim pra eu acessar as postagens, voltei a um dos antigos.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Jingobel, jingobel, acabou o papel...
É poca de Natal.
E em cada mesa de bar, email, ou rede social encontramos alguém falando que o Natal é uma data para consumo e que é uma festa capitalista.
Esse discurso é para a boca do pseudo-esquerdistas como o pisca-pisca para a árvore de Natal. Basta chegar dezembro, que ele aparece.
Pra começo de conversa, eu não entendo porque essas pessoas simplesmente não compram uma passagem para passar o Natal em Cuba, China ou Vietnã. Lá certamente, não terão um Natal capitalista.
Vivemos num país capitalista e as coisas que fazemos aqui, se quisermos que tenham sucesso, têm que ser no sistema capitalista.
Ser capitalista não significa que a pessoa esteja disposta a vender o couro de seu filho de 5 anos pelo preço certo. O capitalismo não é desumano. Nem poderia ser. Não foi um sistema criado por extra-terrestre, nem por bruxas. Foi concebido por humanos e por isso tem todas as virtudes, defeitos, justiças e injustiças que os humanos conseguem jogar nele, como qualquer outro.
Por acaso, os críticos do capitalismos acham que o feudalismo era melhor? Ou talvez um governo totalitário controlando a economia seja a solução?
Ao invés de ficar arrotando frases feitas, que surgem quando aparecem as primeiras propagandas de TV 3D ou de jogos de última geração, talvez esses contestadores devam examinar tão somente como eles se comportam em meio a tal "festa capitalista".
Por acaso, algum desses "esquerdistas subservisistas" deixam de comprar presentes para os seus amigos e parentes? Nem sejamos exagerados, que tal, MESMO COMPRANDO ESSES PRESENTES, reservar R$ 10,00 para doar a alguma instituição de caridade, como o ABRIGO SÃO GABRIEL ( Banco do Brasil: ag: 2967-X c/c: 10000-5 ou Banco Bradesco: ag: 3553-0 c/c: 0049235-3) ou a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA PROTETORA DOS ANIMAIS – BAHIA (Banco do Brasil: ag.: 4278-1 c/c: 90517-8 ou Banco Bradesco: ag.: 3557-2 c/p: 503091-9).
Isso ninguém se preocupa. Isso poucos fazem. O importante é "protestar". Protestar contra o quê, mesmo? Ah, sim, a descaracterização da festa cristã, o desvirtuamento do nascimento de Cristo. Ora, até entre os que acreditam que Jesus existiu, não se encontrará alguém são que afirme que a data foi no dia 25 de dezembro.
E por que essa data foi escolhida? Porque os pagãos já comemoravam outras datas, como o nascimento do Deus Sol, e a Igreja quis aproveitar para facilitar para os recém convertidos. Pura estratégia. A data nunca surgiu com os fins espirituais que lhe querem atribuir.
O resto é conversa mole pra boi de presépio dormir. Em um mês, todo mudno esquece isso e fala sobre a elitização do carnaval, na fila para pegar seu abadá do Chiclete.
E em cada mesa de bar, email, ou rede social encontramos alguém falando que o Natal é uma data para consumo e que é uma festa capitalista.
Esse discurso é para a boca do pseudo-esquerdistas como o pisca-pisca para a árvore de Natal. Basta chegar dezembro, que ele aparece.
Pra começo de conversa, eu não entendo porque essas pessoas simplesmente não compram uma passagem para passar o Natal em Cuba, China ou Vietnã. Lá certamente, não terão um Natal capitalista.
Vivemos num país capitalista e as coisas que fazemos aqui, se quisermos que tenham sucesso, têm que ser no sistema capitalista.
Ser capitalista não significa que a pessoa esteja disposta a vender o couro de seu filho de 5 anos pelo preço certo. O capitalismo não é desumano. Nem poderia ser. Não foi um sistema criado por extra-terrestre, nem por bruxas. Foi concebido por humanos e por isso tem todas as virtudes, defeitos, justiças e injustiças que os humanos conseguem jogar nele, como qualquer outro.
Por acaso, os críticos do capitalismos acham que o feudalismo era melhor? Ou talvez um governo totalitário controlando a economia seja a solução?
Ao invés de ficar arrotando frases feitas, que surgem quando aparecem as primeiras propagandas de TV 3D ou de jogos de última geração, talvez esses contestadores devam examinar tão somente como eles se comportam em meio a tal "festa capitalista".
Por acaso, algum desses "esquerdistas subservisistas" deixam de comprar presentes para os seus amigos e parentes? Nem sejamos exagerados, que tal, MESMO COMPRANDO ESSES PRESENTES, reservar R$ 10,00 para doar a alguma instituição de caridade, como o ABRIGO SÃO GABRIEL ( Banco do Brasil: ag: 2967-X c/c: 10000-5 ou Banco Bradesco: ag: 3553-0 c/c: 0049235-3) ou a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA PROTETORA DOS ANIMAIS – BAHIA (Banco do Brasil: ag.: 4278-1 c/c: 90517-8 ou Banco Bradesco: ag.: 3557-2 c/p: 503091-9).
Isso ninguém se preocupa. Isso poucos fazem. O importante é "protestar". Protestar contra o quê, mesmo? Ah, sim, a descaracterização da festa cristã, o desvirtuamento do nascimento de Cristo. Ora, até entre os que acreditam que Jesus existiu, não se encontrará alguém são que afirme que a data foi no dia 25 de dezembro.
E por que essa data foi escolhida? Porque os pagãos já comemoravam outras datas, como o nascimento do Deus Sol, e a Igreja quis aproveitar para facilitar para os recém convertidos. Pura estratégia. A data nunca surgiu com os fins espirituais que lhe querem atribuir.
O resto é conversa mole pra boi de presépio dormir. Em um mês, todo mudno esquece isso e fala sobre a elitização do carnaval, na fila para pegar seu abadá do Chiclete.
sábado, 3 de dezembro de 2011
O tempo que não vivi
Essa semana meu irmão publicou no Facebook que aprendeu a gostar de Geraldo Azevedo comigo, por causa de um LP que eu tinha.
O LP era Luz do Solo, e apesar de ser muito bonito mesmo, não é isso que importa aqui. Preocupado em meus próprios problemas, na adolescência, nunca pensei em compartilhar qualquer experiência, gostos, atividades com meu irmão mais novo.
Durante um tempo, a diferença de quase 4 anos realmente atrapalhava, mas creio que não fomos mais unidos por causa da minha incapacidade de aproximação.
Claro que eu tinha sentimentos diversos pelo fato de ter um irmão, desde o natural ciúme, da competição, da pirraça irracional e covarde com alguém mais novo, ao companheirismo em algumas travessuras, o desespero e a culpa quando involuntariamente provoquei sua queda e ele se machucou muito, o sentimento de inadequação e de que não era bom exemplo como irmão.
Enfim, durante um tempo de minha vida, apesar de não sermos nenhuma família desustruturada, aliás longe disso, também não posso negar uma ausência, uma falta de diálogo maior, uma percepção sobre interesses, coisas e idéias.
Na verdade, apenas depois que sai de casa, passei a enxergar minha mãe como um indivíduo, independente da sua função estabelecida na sociedade como mãe. Com meu irmão isso ocorreu na época do seu casamento. Lembro que senti uma desvinculação de sua imagem na minha cabeça, de um ser que simplesmente fazia parte da teia de relações que existia em torno de mim (mãe, irmão, primos, tios, avós, amigos, colegas), para enxergá-lo como alguém com sua história própria de vida, seguindo seu caminho.
Somos resultantes de nossos passados, e não tem como mudar o que já foi, nem negar influências das mais diversas que sofremos. Se não passei mais tempo com meu irmão, perdi. Não há como saber como seria, nem há porque se perder tempo lamentando. A vida segue.
Ambos tivemos uma boa criação, uma vida feliz, passamos por problemas, que se em algum momento nos pareceram grandes, hoje podemos ver que diante das coisas por que passam tantas pessoas, eram insignificantes, temos saúde, ele tem dois filhos saudáveis e bonitos. E somos felizes.
Mas não deixa de ser impressionante que, apesar de não nos falarmos sempre, hoje conversamos através de uma rede social, nos intervalos entre os almoços ocasionais em casa de D. Annete.
E há quem diga que contato na internet é virtual... não sei
O LP era Luz do Solo, e apesar de ser muito bonito mesmo, não é isso que importa aqui. Preocupado em meus próprios problemas, na adolescência, nunca pensei em compartilhar qualquer experiência, gostos, atividades com meu irmão mais novo.
Durante um tempo, a diferença de quase 4 anos realmente atrapalhava, mas creio que não fomos mais unidos por causa da minha incapacidade de aproximação.
Claro que eu tinha sentimentos diversos pelo fato de ter um irmão, desde o natural ciúme, da competição, da pirraça irracional e covarde com alguém mais novo, ao companheirismo em algumas travessuras, o desespero e a culpa quando involuntariamente provoquei sua queda e ele se machucou muito, o sentimento de inadequação e de que não era bom exemplo como irmão.
Enfim, durante um tempo de minha vida, apesar de não sermos nenhuma família desustruturada, aliás longe disso, também não posso negar uma ausência, uma falta de diálogo maior, uma percepção sobre interesses, coisas e idéias.
Na verdade, apenas depois que sai de casa, passei a enxergar minha mãe como um indivíduo, independente da sua função estabelecida na sociedade como mãe. Com meu irmão isso ocorreu na época do seu casamento. Lembro que senti uma desvinculação de sua imagem na minha cabeça, de um ser que simplesmente fazia parte da teia de relações que existia em torno de mim (mãe, irmão, primos, tios, avós, amigos, colegas), para enxergá-lo como alguém com sua história própria de vida, seguindo seu caminho.
Somos resultantes de nossos passados, e não tem como mudar o que já foi, nem negar influências das mais diversas que sofremos. Se não passei mais tempo com meu irmão, perdi. Não há como saber como seria, nem há porque se perder tempo lamentando. A vida segue.
Ambos tivemos uma boa criação, uma vida feliz, passamos por problemas, que se em algum momento nos pareceram grandes, hoje podemos ver que diante das coisas por que passam tantas pessoas, eram insignificantes, temos saúde, ele tem dois filhos saudáveis e bonitos. E somos felizes.
Mas não deixa de ser impressionante que, apesar de não nos falarmos sempre, hoje conversamos através de uma rede social, nos intervalos entre os almoços ocasionais em casa de D. Annete.
E há quem diga que contato na internet é virtual... não sei
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