sábado, 26 de novembro de 2011

Palavrões e outras coisas importantes

Para alegria de poucos, volto a publicar no blog. E literalmente! Volto a publicar uma postagem que já foi publicada em 06/02/2005 em outro blog.
Chamem de resgate histórico, sequiserem:

Dos palavrões e suas acepções


No outro post que eu falei sobre a Igreja Católica Pedófila Romana, minha amiga Ana me corrigiu que a palavra não é "buceta" e sim, "boceta". Tem razão. Tá aí a definição do Houssais que não a deixa mentir:

Datação
sXIV cf. IVPM

Acepções
■ substantivo feminino
1 caixinha redonda, oval ou oblonga, feita de materiais diversos e us. para guardar pequenos objetos
Ex.: uma b. de confeitos
2 (1899)Regionalismo: Brasil, Madeira.
caixa de rapé
3 Regionalismo: Brasil, Madeira.
bolsa de borracha para guardar fumo
4 (sXVIII)Regionalismo: Brasil. Uso: tabuísmo.
vulva
5 Rubrica: agricultura. Regionalismo: Portugal.
variedade de tangerineira
6 Rubrica: pesca. Regionalismo: Brasil.
tipo de aparelho de pesca

Eu não entendo muito desses assuntos de palavrões, mas acho que um xingamento pra ser de verdade, tem que ser do jeito consagrado popularmente. E aí, usamos como referência literária os autores anônimos daquelas precisosidades encontradas nos banheiros públicos. Pelo menos nos masculinos.
Chamar o sujeito de veado não gera a mesma quantidade de murros em resposta, quanto dizer um sonoro SEU VI-A-DO! Com I.
É muito mais enfático mandar o cara que tá te enchendo o saco tomar no CÚ, com acento, apesar do que diz a gramática. Que por sinal não costuma dizer nada a respeito de palavrões e obscenidades.
Assim, se você disser pro sujeito que a filha dele tá dando a boceta por aí, talvez ele nem ligue... mas se você disser que a filha dele dá a BUCETA, aí ele se reta. Se bem que eu acho que o problema aí está com o "dá"... se ela "alugar", acho que ele releva.

Que PI é essa?

Salvador sempre teve um público cativo de teatro que lota salas. Pelo menos, se estivermos falando de peças com atores globais. Não importa...