terça-feira, 28 de novembro de 2006

Mart'nália 2


Mart'nália e Zélkia Duncan cantam BENDITAS



Eu narrei dois episódios que aconteceram durante o show de Mart'nália, coloquei uma música dela pra tocar no blog, mas ainda não falei do show em si.

Eu adorei. Já gostava do CD, mas o show é demais. A começar que nada ali é à toa. Apesar da simplicidade de todos naquele palco, tudo é muito bem dirigido e ensaiado. é expontãneo, mas não é armengado como certos shows que a gente vê por aí. (Se alguém pensou em Margareth Menezes aí a culpa não é minha, eu não tõ comparando nada. depois o povo fala que eu não gosto da mulher).

A banda é fantástica. Todos muito bons. Ninguém ali destoa. E aoutra? E A OUTRA???? Quem foi pro show sabe de quem eu estou falando. A outra filha do seu Martinho. A mulher tem um talento da zorra, canta, dança, toca... e é muito bonita também. As duas são. Olha, eu disse no post abaixo que não era fã de ninguém até conhecer Jussara Silveira. Pois agora virei fã de Mart'nália também.

Além de tudo ela é simpática. Fomos recebidos no camarim, nossos dois cds foram autografados e quando perguntamos como conseguir os cds anteriores ela disse quer acabou e respondeu, na bucha: "Só pirateando".

Bom, eu vou continuar colocando as músicas dela aqui, mas sem possibilidades de pirataria. Quem quiser que compre os cds. Ótimo presente de Natal pra si mesmo.

Pra quem ainda não entendeu porque eu me apaixonei por Mart'nália, vejam o sorriso nessa foto ao lado de Beto.

segunda-feira, 27 de novembro de 2006

Àgua Mineral

Antes do show de Mart'nália domingo, eu fui comprar uma água mineral. E adivinha quem era a última pessoa da fila? Jussara Silveira!

Meu coração bateu mais forte. Ela olhou pra mim, sorriu e disse: "Tudo bom?" Eu balancei a cabeça e (acho) repeti: "Tudo bom?"

Não dá pra explicar. Eu nunca fui fã de arrtista algum. Tem aqueles que eu gosto, vou aos shows, compro os cds, mas fã, fã mesmo... de ninguém.

Mas com Jussara é diferente. Tento me convencer que gosto dela no nível razoável que se admira qualquer artista, mas a verdade é que eu de imediato iria com ela "pro mato, pro motel, de moto ou de metrô".

Mas procurei me comportar bem na fila e lá fiquei. Um rapaz se aproximou e disse que adorou o novo cd dela, que tava ouvindo no caminho, que isso que aquilo. Eu lá. Morrendo de vontade de dizer que adoro TODOS os cds dela, que fiquei chateado porque não soube do show dela naquela semana, que Christine, irmã dela, tinha como avisar a gente e não avisou sobre o show.

Mas me comportei como se deve.

Jussara pediu um água mineral. Alguém consegue imaginar coisa mais apropriada do que Jussara Silveira bebendo uma água mineral? Eu não. Pelo menos naquela hora não consegui. Ela pagou com uma nota de R$ 5,00. A moça não tinha troco. Ela não tinha trocado. A moça me atendeu e eu só tinha também R$ 5,00 pra comprar uma água. A moça repete a falta de troco. Que faço eu? Digo então que a moça tire as duas águas, naqueles meus míseros R$ 5,00. Como a moça é meio lerda, demora pra entender e eu tenho que ser claro pra que ela devolva o dinheiro a Jussara, que já estava com sua garrafa de água na mão e, claro, recusa a oferta.

Ela diz: "Eu já paguei, obrigada. estou só esperando o troco". Eu digo: "Pois é, mas a moça não tem o troco". Pensei que Jussara me tomou por algum tipo de maluco que pagaria a água e depois grudaria nela por causa disso. Pelo menos a cara dela mostrava algo parecido. Era como se dissesse: "Não há um só motivo pra que você pague minha água mineral". Depois de mais um ou dois "nãos", achei que ela percebeu que eu estava oferecendo por causa da dificuldade do troco.

Ela diz: "Ah, sim... então, como eu já paguei, eu pago a sua". Aimeudeus, quevergonha. Como é que eu inicio uma seqüência d eventos que culmina com Jussara Silveira pagando minha água mineral?! Não, nunca.

Rapidamente pensei e decretei: "Não, eu pago, porque assim poderei dizer amanhã pra Geruza que eu paguei uma água pra irmã dela". Pronto. Fugi completamente do perfil do maluco perseguidor de celebridades. Era apenas uma pessoa pagando a água da irmã de uma conhecida. UFA! Ela aceitou. Perguntou meu nome, já colocado em autógrafos, mas obviamente esquecido. Pediu que eu mandasse um abraço pra Geruza, que mando agora.

E lá fui eu, pensando naquele sorriso e naquele "obrigada". Agora quero saber de Geruza exatamente o que ela pensou sobre o doido que pagou a água dela.

Para ouvir e gostar

domingo, 26 de novembro de 2006

Será ou não será? Eis uma questão de fé?

Depois de Elizeth Cardoso e de Vera Zimmerman
mais uma brasileira pode receber o título de DIVINA.

Sirigüela Lúcia, uma cadela vira-lata, de origem desconhecida (como normalmente são os vira-latas), foi fotografada por uma família que a adotou. Ao revelar a foto, uma surpresa, apareceram asas em torno da cachorrinha, o que logo chamou a atenção de todos.

Logo a notícia se espalhou e já começa um culto em torno de Sirigüela Lúcia e surgem histórias que tentam explicar essa divindade.

A história oficial da chegada dela é contata pelo auto-intitulado Sumo Sacerdote do Culto da Honorável Cachorrência, Eduardo Rezende. O texto, que segundo todos os escritos do culto não utiliza letras maiúsculas, acentos ou o ponto, está reproduzido a seguir:

siriguela apareceu aqui ha uns tres anos, num dia de chuva
estava pele e osso, nao conseguia nem andar
entrou na garagem se arrastando por entre as barras de ferro da grade
minha mae acordou cedo, olhou pra ela ali e disse: a chuva passou, pode ir embora
ela levantou e se foi, cambaleando
minha mae ficou morrendo de pena
e achamos que ela nao passaria daquele dia
mas ela foi embora
no dia seguinte, tava la de novo
no mesmo lugar
minha mae, culpada, deu leite pra ela
ela quase nao conseguia beber
mas bebeu
e foi ficando
nunca mais foi embora
hoje é a nossa siriguela lucia
continua atravessando a grade
mas tem dificuldade porque ta meio gorda
qdo ela apareceu aqui, tinha uma corda de varal amarrada no pescoço

Animais suspeitos de poderes divinos não é novidade. Sirigüela poderia muito bem ser descendente de Anúbis.Mas o que pensar? Um mistério místico ou mais uma farsa montada por quem quer ludibriar a fé do povo? Pra tirar a dúvida, entrem na comunidade do orkut, leiam os depoimentos e decidam por vocês mesmos: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=12319008

Mart'nália

Hoje teve show na Casa do Comércio. Fomos eu, Beto, Benício, Alec e Tereza. Bom, outras pessoas também foram, mas com quem eu tenha marcado de encontrar só foram essas aí.

Quem leu o post anterior deve ter achado estranho, porque lá está dito que eu pedi convites pro domingo. Pedi e fui atendido, acontece que domingo tem show de Angela Ro Ro, então o jeito foi comprar ingressos pra hoje mesmo.

Eu não sabia mas tinha uma apresentação de uma banda que ganhou um festival de bandas universitárias. Sinceramente, eu preferia que os universitários se dedicassem mais à conclusão do curso universitário do que a participar de festivais de bandas. Pelo menos, espero que eles sejam melhores naquilo do que nisso. A banda não tinha a menor postura de alguém que estava no palco. Pareciam concorrentes do Show de Calouros de Sílvio Santos e não uma banda que, em tese, já está formada, já se apresenta (ainda que amadoristicamente) e participou (e ganhou) um festival.

O figurino era péssimo. Parecia que eles estavam o dia inteiro com aquela roupa e depois lembraram que tinha que ir cantar e foram correndo. Justiça seja feita, havia uma exceção. A moça que tocava violão. Com sua calça jeans rasgada e sua camiseta preta quase colada ao corpo, tinha a postura de alguém que escolheu a roupa sabendo que seria vista por um público. Até comentamos que ela teria melhor sorte se abandonasse a banda e lançasse sua carreira solo. Pra ser uma autêntica nova cantora de MPB já tinha dois requisistos: tocava violão e era lésbica. Só faltava um banquinho.

Mas qual não foi nossa surpresa quando a menina abriu a boca!? A voz era muito fina, não servia pra cantora de MPB. Outra grande surpresa, e essa acabou de vez com a promissora carreira de cantora lésbica, é que a tal garota era um homem.

Mas lá se foi a banda, cantando ou seja lá como se chama aquilo no jargão universitário. Ao ouvir a canção eu tive a impressão que eles tinha musicado a ata de reunião do DA. Fomos informados que aquela música foi a primeira colocada entre 280 inscritas. Pensei que tipo de música experimental seria a 280ª colocada? Algo como "O Canto Orgásmico do Uirapuru Chupando Manga Rosa". Totalmente incompreendida pelo júri.

No meio da música, um rap. Ohhhhhhhhhhhhhhh. Que coisa original! Impacto profundo... e o cara lá, se achando... se achando o próprio... (não sei o nome de um rapper bom pra colocar aqui como referência, sou totalmente ignorante nessa área). E eu pensando que aquele Davi até poderia ter uma chancezinha no mercado fonográfico. Se largasse aquilo de rap, usasse umas calças mais arriadas e caísse no pagode, lançando os Diplomados do Samba, ou algo assim.

Mas finalmente chegou Mart'nália. Vocês agora se preparam pra que eu descreva a maravilha do show bem cuidado, coreografado, ensaiado, com uma banda da porra, uma back maravilhosa, uma energia boa e tudo o mais.

Não o farei. Só quem sofreu os martírios de ouvir a tal banda universitária mereceu a recompensa daquele show. Só sei que hoje vou usar os convites pra ir ver Mart'nália de novo. E Ro Ro acaba de perder R$ 20,00.

sábado, 25 de novembro de 2006

Ráááááááááááá

Quinta-feira fui pro show de Margareth Menezes.

Calma que eu ainda não perdi o juízo. Eu explico. Minha amiga Patrícia ligou e ofereceu convite pra irmos pro show de Margareth Menezes que teria participação de Ney Matogrosso.

No momento eu estava na Casa do Comércio pegando convites pro show de Mart'nália que começaria às 21 horas. Os convites tinham sido oferecidos por uma moça que eu não conheço pra uma colega de Beto, que gentilmente nos cedeu. Teríamos que retirar na mão da outra colega dessa moça que eu não conhecia. Na maior cara de pau perguntamos à moça se ela teria o convite pro domingo, ao invés daquele. Ela sorriu e disse que ia ver. Aproveitamos e perguntamos se poderiam ser 3 ou invés de 2. Se desse, claro...

Aí fomos ver Pat. Eu não fazia menor questão do show, já que já tinha os ingressos de Mart'nália que era o que eu realmente queria ver. Pensei que se não conseguisse entrar, pelo menos veria Patrícia e Neuzinha e voltaria pra casa, pois no dia seguinte acordava cedo. Pat disse que o show de Margareth estava marcado pras 21 horas, também. Rá!

Do lado de fora a gente ouvia o som eletrônico que rolava. E adivinhem qual era? Exatamente, o DVD de Margareth Menezes, com todas as músicas que ela iria cantar dali a pouco. Até porque não tem outras mesmo: Faraó, Dandalunda, Toté, etc.

Não é inteligente essa produção? Eu acho eles o máximo. Assim como o fato de que pude ouvir (e depois ver) esse DVD umas 2 ou 3 vezes lá.

Na porta tive um susto: soube que o ingresso custava R$ 35,00 (TRINTA E CINCO REAIS). Eu não sei que tipo de gente paga R$ 35,00 reais pra ver Margareth Menezes, mas ia descobrir. Infelizmente.

Entramos, e começou a chover. O palco era na área aberta, mas sei lá se ninguém consultou a meteorologia (pra quê?) o fato é que ficou todo mundo confinado na área coberta enquanto cobriam os equipamentos com plástico. A cerveja long neck por módicos R$ 4,00 (QUATRO REAIS), combatível com o preço do lugar.

O local até que é bom, bem organizado, muitos pontos de venda, banheiros limpos. Local que merece show melhor certamente.

Bom, passava da meia-noite quando, convencido que Margareth não ia começar aquele show, voltei pra casa. Não paguei nada, por isso me dei por satisfeito de ter encontrado uns amigos, conversado, rido, e voltei.

Então é isso. Se alguém perguntar se fui a algum show de Margareth Menezes nesse verão, eu posso dizer que fui, não vi e não gostei.

sexta-feira, 17 de novembro de 2006

Parem as prensas!

Bruno Motta lê meu blog???? O Bruno Motta?! O cara do site ::despropaganda:: ??? O rapaz daqueles vídeos engraçados do Humor Tadela?

Não me importo que você não saiba quem é Bruno Motta, mas eu sou fã do garoto e agora descubro que ele lê meu blog. O mínimo que eu posso fazer é colocar os blogs dele na lista e pedir pra vocês irem conferir.

Vai ver que, na verdade, foi essa a intenção dele. Sabe como é, o cara mexe com propaganda, chega aqui, dá um plá de que lê o blog e eu faço um comercial pra ele. Mas, ainda assim vale a pena vocês darem uma lida no ::despropaganda:: e no Bruno Motta.com.br.

Eu já disse antes e repito: o melhor desse blog aqui são os visitantes.

E se mesmo olhando os links, vc ainda não sabe quem é Bruno Motta, vejam aqui:

quarta-feira, 15 de novembro de 2006

What the hell is he talking about?

Desde que deram um golpe e depuseram o ICQ como melhor comunicador on line, eu aguardo um concorrente que tire a soberania do MSN. Pelo menos no Brasil, já que em outros países ele não tem essa liderança toda.

Pois agora chegou o Google Talk. Bom, não chegou exatamente agora, mas só agora instalei no meu computador. E vou adotar como o meu messenger.

Não que o Google seja uma pequena empresa criativa como a Mirabilis era. Não se trata de idealismo. O Google usa uma estratégia tão ou mais agressiva que da Microsoft. Mas pelo menos tá tudo integrado num só pacote: orkut, Google, Blogger, Gmail e Google Talk. Fora os serviços como Google Calendário e outros menos cotados.

Se são verdadeiras as teorias conspiratórias de que a Google pretende montar o maior banco de dados acerca dos indivíduos, estou plenamente disposto a colaborar. A partir de agora ele não só sabe quem sou eu, o que eu penso, o que eu procuro na internet, quem são meus amigos, a data de aniversário deles e o que eles escrevem pra mim, como também o que nós conversamos.

Eu ia dizer que falta uma cam no Google Talk pra que a empresa pudesse me ver em movimento. mas quase esqueci que eles agora também são donos do Youtube. E já devem te visto mais que o suficiente de mim.

terça-feira, 14 de novembro de 2006

Desculpem a nossa falha!

Após um período conturbado, com posts confusos, incompletos e (bleargh) letras de música, esse blog (e meu juízo) retorna à sua programação normal.

É engraçado como ouvir certas coisas ditas por alguém é muito diferente de apenas sabê-las. Acabo de ouvir que não faço a menor diferença na vida de uma pessoa. Tudo bem, não foi com essas palavras, estou adaptando. Mas ainda assim é duro.

Por essência somos egocêntricos e achamos que o mundo, e todo o Universo, foi criado em função de nós. Assim, saber que existe alguém, que você conhece, com quem convive por algum motivo, que não se importa absolutamente com sua existência dói.

Mas por que isso? Que diferença deveria fazer? Afinal tenho muita gente que se importa, sim, não só com minha existência como com minha companhia.

Pelo mesmo veículo que ouvia isso (falo sobre isso no próximo post), recebia a mensagem de meu amigo Lucas cobrando minha presença em Salvador. Isso deveria ser suficiente. Eu sou importante pra Lucas... e mais prum monte de gente.

Fiquei pensando nas pessoas com quem não me importo. Será que se elas soubessem que eu não me importo com elas, me achariam muito insolente? Afinal, quem diabos sou eu pra ignorar outros seres?

É muito egocentrismo, eu sei. Mas convenhamos que não tem nada mais humano do que a vontade de ir lá, dar uns tapas na cara de uma pessoa e perguntar: "Ei, tá me vendo aqui no mundo, não, é?"

domingo, 12 de novembro de 2006

O que foi é o que há de ser e o que se fez

Ontem, por motivos que não vem ao caso (até viriam, em se tratando de um blog sobre a minha vida, mas sendo um assunto que envolve outras vidas, que não escrevem blog, aliás uma escreve, mas a outra, não e quem quiser que escreva o que quiser pra acabar com a loucura desses parênmteses), revi alguns momentos da minha vida.
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Esse post foi interrompido em 24/10/2006. Resolvi publicar o que aqui está apenas por uma fidelidade com aqueles que me lêem. Sei que não faz sentido, mas tenho mais rascunhos não publicados e aqui serão colocados como um mosaico pra quem se interessar. Mesmo que ninguém se interesse, servirá pra mim, pra lembrar desse momento em minha vida.

sábado, 11 de novembro de 2006

Armandinho e Laurinha

Vídeo da participação especial de Armandinho Macedo na gravação do cd de Laurinha, na faixa CHOSE DE LOC (Coração Aventureiro), de Jaupery e Tenison Del Rey, realizada nos estudios WR, agosto de 2006, Salvador - Bahia.




Parte 2

terça-feira, 7 de novembro de 2006

Coisas do Brasil

Vou só colocar o texto e o link. Os comentários ficam por conta de vocês:

"Projeto de lei no Senado prevê controle da Web brasileira
Agência Estadol

O Senado brasileiro discute na quarta-feira, em reunião da Comissão de Constituição e Justiça, um projeto de lei que prevê o controle do acesso à internet, a exemplo do que se pretende estabelecer na China, um dos países que mais controla o uso da rede.

Conforme o projeto, cujo relator é o senador Eduardo Azeredo, do PSDB de Minas Gerais, qualquer usuário precisaria se identificar quando acessasse a internet ou qualquer outra aplicação como o acesso a e-mail ou a criação de blogs.

Dessa forma seria possível monitorar precisamente o que cada usuário faz quando está online, sabendo que sites visita ou que tipo de arquivos está baixando da rede, como músicas ou filmes.

Além de extinguir a privacidade, o projeto prevê fazer do acesso não identificado crime passível de reclusão de dois a quatro anos. Provedores de acesso ficariam responsáveis pela veracidade dos dados cadastrais dos usuários e seriam sujeitos às mesmas penalidades.

Dados cadastrais

Para obter o acesso à internet, os usuários precisariam fornecer dados pessoais comprovados como nome completo, endereço, número de telefone, RG, e CPF aos provedores de acesso.

A favor do projeto estariam administradoras de cartões de crédito e bancos. Procurada pela reportagem, no entanto, a assessoria de comunicação da Febraban - Federação Brasileira dos Bancos, afirmou que não irá comentar o projeto por enquanto.

Os provedores de internet são contrários à medida, que estabeleceria um novo encargo burocrático para os provedores. Analistas também criticaram a justificativa do projeto, de extinguir a privacidade dos internautas brasileiros, já que suspeitos de crimes digitais podem ser rastreados e identificados por meio do seu endereço IP (internet protocol), número que é atribuído a cada usuário no momento em que ele acessa a internet."

domingo, 5 de novembro de 2006

Ingratidão

Vá você tentar convencer um mendigo que não vai dar dinheiro porque ele vai gastar com cerveja.

Vá você tentar colocar na cabeça dele que, apesar de estar calor agora, em breve virá o inverno e muito mais útil que dinheiro será aquele casaco preto que você está oferecendo.

Vá fazer a criatura compreender que aquele casaco, que sua amiga deixou em sua casa há semanas e que não foi buscar apesar de seus insistentes apelos, é caríssimo e sendo sua amiga viajada, provavelmente nem foi comprado no Brasil.

Tá pensando que a critura agradece? Nada. Ficou lá, arrastando o casaco como se fosse pano de chão.

O maior problema dessa gente é não saber dar valor às coisas.

sábado, 4 de novembro de 2006

"Pra comer o chocolatinho, tem que provar o empadão, Ninho".

Hoje recebemos alguns amigos aqui em casa, como há muito tempo não fazíamos.

Andréa (que veio ser ser convidada, mas também não precisa de convite), Jean, Alec, Edu, Vitorio e Diogo.

Ah, e Benício que participou por telefone. Mas ele não poderia ficar de fora.

A frase do título do post foi só uma das muitas tiradas hilárias e de bobeiras da noite.

De repente todas as minhas recentes encucações sumiram. Quero estar com meus amigos, bebendo cerveja, comendo salgadinho, brownie de caixa, azeitona estragada e fazendo coreografia que nem São Tomé viu ainda. E que tudo mais vá pro inferno!

E semana que vem, tem mais.

quinta-feira, 2 de novembro de 2006

Odeio blogs com poemas

ou pensamentos,

ou letras de música.

Você também?

Então vc vai odiar esse post:

Metade (Oswaldo Montenegro)

Que a força do medo que tenho
não me impeça de ver o que anseio
que a morte de tudo em que acredito
não me tape os ouvidos e a boca
pois metade de mim é o que eu grito
mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe
seja linda ainda que tristeza
que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
mesmo que distante
porque metade de mim é partida
mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que falo
não sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor
apenas respeitadas como a única coisa
que resta a um homem inundado de sentimento
porque metade de mim é o que ouço
mas a outra metade é o que calo
Que essa minha vontade de ir embora
se transforme na calma e na paz que eu mereço
que essa tensão que me corrói por dentro
seja um dia recompensada
porque metade de mim é o que penso
e a outra metade um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste
que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável
que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
que me lembro ter dado na infância
porque metade de mim é a lembrança do que fui
e a outra metade não sei
Que não seja preciso mais que uma simples alegria
pra me fazer aquietar o espírito
e que o teu silêncio me fale cada vez mais
porque metade de mim é abrigo
mas a outra metade é cansaço
Que a arte nos aponte uma resposta
mesmo que ela não saiba
e que ninguém a tente complicar
porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
porque metade de mim é platéia
e a outra metade é a canção
E que a minha loucura seja perdoada
porque metade de mim é amor
e a outra metade também.

Problema anunciado

Esse post era sobre outra coisa. Vai ser sobre isso aqui:

Há, na doutrina platônica sobre a alma, um outro elemento importante: Eros, o amor. Platão ensinava que Eros é uma força que instiga a alma para atingir o bem; ele não cessa de mover a alma enquanto essa não for satisfeita. O bem almejado é determinado pela parte da alma que prevalecer sobre as outras. Se fosse a sensual, por exemplo, a alma não buscaria um bem verdadeiro, pois procuraria a satisfação dos desejos que Platão julgava os mais baixos, como o apetite e a ganância. Segundo o filósofo, o melhor é que a alma seja conduzida por sua parte racional e que utilize a energia inesgotável do amor para se dirigir ao bem verdadeiro - que compreende a justiça, a honra, a fidelidade; em suma, as virtudes supremas.

Platão dedicou uma de suas obras exclusivamente ao discurso sobre o amor: O Banquete. (...)

Para Platão, que usa Sócrates como personagem, o amor é a insuficiência de algo e o desejo de conquistar aquilo de que sentimos falta. O amor dirige-se para o bem, cuja aparência externa é a beleza. Existiriam muitas formas de beleza, mas a sabedoria seria a maior de todas. A filosofia, defende Platão, é o único caminho para contemplar essa suprema verdade. Para realizar-se, o filósofo é capaz de desligar-se da paixão por outro indivíduo e dedicar-se à pura contemplação da beleza.

Bibliografia: CHALITA, Gabriel. Vivendo a Filosofia. São Paulo: Atual, 2002.

Que PI é essa?

Salvador sempre teve um público cativo de teatro que lota salas. Pelo menos, se estivermos falando de peças com atores globais. Não importa...