quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Pow! Scrap! Zás!

O Jornal Nacional noticia toda hora a fuga do justiceiro conhecido como "Batman". Pois nem bem o cara voltou às ruas e já temos notícias como essa:


Claro que a polícia não vai dar os devidos créditos, mas a gente sabe quem foi, né? Agora, pelo local da priosão, parece que o Sr. Frio conseguiu escapar. Não perca a continuação nesta mesma bat-hora, neste mesmo bat-canal!

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

A volta dos que não foram.

De vez em quando procuro uns posts antigos e decubro que são do antigo blog. Como eu tenho medo que ele seja deletado algum dia, por inatividade, vou começar a trazer o que há de mais interessante pra cá.
Esse post é de 20/11/2005:

Ele pode voltar já, eu não!

O lema do Programa Livr... desculpe, do Altas Horas é VIDA INTELIGENTE NA MADRUGADA.

Pois ontem eu resolvi ver um exemplar dessa inteligência.

Começou com a banda do programa cantando Loirinha Bombril. Como eu tinha visto no intervalo que os Paralamas eram convidados, achei uma bobagem cantar uma música do repertório da banda convidada. Deixasse que eles mesmo cantassem. Aí Serginho Groissman apresenta os convidados e pede para os Paralamas cantarem. Adivinha o que eles cantam? Isso, Loirinha Bombril... mostrando que não houve nenhuma comunicação entre os convidados e o programa, pois cantar a mesma música duas vezes no mesmo bloco é de lascar.

Mas não pensem que acabou... No bloco seguinte, Serginho comenta sobre racismo e fala quão interessante é a letra de Loirinha Bombril. Pede pra Hebert Viana comentar e, como se jamais a platéia tivesse ouvido a música, pede pra todos prestarem atenção e que a banda do programa cante. E lá se vai, pela terceira vez, a mesma música.

O que há de inteligente nisso?

Na hora das entrevistas, Serginho dirige pra quem deve ser feita a pergunta. Para evitar que algum convidado fique sem falar. Aí ele anuncia: "Pergunta pra Thais..." "Marjorie!" "Paulo! Agora, Paulo!"

Nessa hora um menino pega o microfone e diz... "Eu queria saber da Marjorie..." Serginho interrompe: "Eu fui bem claro, eu disse Paulo... como é seu nome?" E o rapaz: "Paulo". A platéia caiu na gargalhada. Boa tirada do rapaz. Serginho ficou sem graça e, ao invés de aproveitar a piada, resolveu avacalhar. Encheu o saco até o final do programa perguntando toda hora se tinha alguma Thaís na platéia, que a pergunta era pra Marjorie e não que a pessoa chamada Marjorie deveria perguntar e repetiu, repetiu... Que há de inteligente nisso?

Pra finalizar, ele chama duas pessoas da platéia pra entrevistar. Primeiro foi uma menina.

Serginho - Na sua sala, quantos negros tem?

Garota - Negros de verdade? Ou assim, escurinhos como eu?

Seginho - Negros, negros.

Garota - Ah! sei lá, uns 5 ou 6, chutando por alto.

S - A que você atribui isso?

G - Ah! Não sei. Minha escola nem é tão cara, mas é particular, né? E nesse país as pessoas mais claras é que tem melhores condições...

S - Quais seus planos pro futuro?

G - Eu quero me formar, mas quero mesmo é ter uma coisa minha, pra mandar. A minha professora de Português disse que o bom é mandar, e eu concordo com ela. Quero ter uma coisa minha, pra não ser mandada...

Inteligente, não?

Já com o garoto a conversa empacou na primeira pergunta:

S - O que você faria se acordasse amanhã e você tivesse virado mulher?

G - Que é isso, meu? Não... Nada disso...

S - Não. É uma suposição, se você...

G - Nada, nem por suposição. Tem essa, não.

S - Se você pudesse ser outra pessoa, então, quem você queria ser?

G - Eu mesmo.

S - Eu sei, mas se fosse OUTRA PESSOA.

G - O Ronaldinho Gaúcho.


Viu quanta coisa eu perderia se estivesse dormindo? Em tempo, eu não estava dormindo pq tinha um trio elétrico aqui na cidade. E por "aqui na cidade", eu quero dizer quase embaixo da janela do hotel. Ah... e a banda era não-sei-o-quê do forró. Uma banda local. 

Ai meu santo

Ai meu santo...

Dia 28/11 é dia do Servidor Público e do seu padroeiro, São Judas Tadeu. Eu não sou católico, mas achei que a oração do santo tem tudo a ver...

São Judas Tadeu, glorioso apóstolo, fiel servo e amigo de Jesus, o nome do traidor foi a causa de que fôsseis esquecido por muitos, (durante muito tempo, São Judas Tadeu foi confundido com Judas Iscariotes, o traidor. Da mesma forma, os servidores públicos tem sido injustamente acusados da farra que o governo faz com o dinheiro público. O Santo foi redimido, e nós???) mas a Igreja vos honra e invoca universalmente como patrono nos casos desesperados, nos negócios sem remédios. (Ser servidor público significa, além de levar a fama de vagabundo, ver os verdadeiros vagabundos ocuparem por indicação política os cargos mais altos e que deveriam ser reservados aos servidores de carreira. Aqueles concursados e que realmente trabalham. Ah! E como esses indicados não sabem fazer o serviço para o qual são nomeados, adivinha pra quem sobra? Parece uma causa sem remédio).

Rogai por mim que sou um miserável. (Depois de 9 anos sem reajuste, o governo Lula concedeu 0,01% de aumento pros servidores federais. E isso já tem algum tempo. O título "miserável" ainda não descreve a real situação, mas desse jeito vai chegar lá). Fazei uso, eu vos imploro, desse particular privilégio (Acho que nesse ponto, o Santo já entrou na banda podre do serviço público. Esse negócio de usar provilégio é um mal mesmo) que vos foi concedido, de trazer viável e imediato auxílio, onde o socorro desapareceu quase por completo. (Antigamente, ainda tínhamos a esperança nas esquerdas desse país. Mas agora, realmente o socorro desapareceu quase por completo).

Assisti-me nesta grande necessidade, para que eu possa receber as consolações e auxílios do Céu em todas as minhas precisões, atribulações e sofrimentos, alcançando-me a graça de (aqui se faz o pedido particular), e para que eu possa louvar a Deus convosco e com todos os eleitos, por toda eternidade.

Eu vos prometo, ó Bendito Judas Tadeu, lembrar-me deste grande favor (Outro vício do serviço público: retribuição de favores) e nunca deixar de vos honrar como meu especial e poderoso patrono (aqui na Bahia esse cargo ficou vago há pouco tempo), e fazer de tudo o que estiver ao meu alcance para incentivar a devoção para convosco. Amém. São Judas Tadeu, rogai por nós e por todos os que vos honram e invocam vosso auxílio.

Rezar 3 Pai Nosso, 3 Ave Maria e 3 Glória ao Pai. (Aí já é burocracia: não já teve a reza do santo? Pra que essas outras???)

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Pink money

Quase 20 anos após expulsar o filho por ele ser gay, pai agora pede pensão alimentícia.


Se o juiz entender que o velho tem direito à pensão, fica aqui a dica pro Eduardo Gregori. Faça o pagamento sempre aos domingos, em espécie e na casa do papai. Saia da boate direto pra ir tomar café lá, convidando todos que resistiram na balada até de manhã. Mesmo quem você não conhece.
Chegue na rua com o som nas alturas, buzinaço, gritinhos, acenos pros vizinhos madrugadores,enfim, um mini ensaio da parada gay. Todos cantando "Ai, Wilson vai", essa música que está no player desse post.

Papai deve sair à porta e o dinheiro será entregue por um traveco sempre com uma dublagem diferente:

Mês 1- Material Girl - Madonna
Mês 2- Money,money - Liza Minella

Papai vai reclamar com o juiz, você diz que se ele estiver muito incomodado você pode parar de ir lá pagar. Não há lei que diga que o pagamento tem que ser através de banco. Papai diz algumas palavras querendo se mostrar arrependido pelo que fez, diz que aprendeu a lição. Você se comove e diz que mês que vem não fará mais essa palhaçada.

Mês 3- Oops! I did it again - Britney Spears

Porque bicha burra nasce homem e você não caiu na farsa desse velho interesseiro. Dessa vez, promove um desfile de gogo boy. Seu Júlio, vizinho de papai, que no mês passado ensaiou alguns passinhos na varanda, dessa vez trouxe Silveira, um colega da repartição e dançam juntos.

Mês 4- Folhetim - Maria Bethânia

Leve uns meninos do Bailão pra conhecer papai. A essa altura, ou o velho infarta ou assume que era enrustido e por isso rejeitou você porque teve a coragem de assumir e ele, não.

Mais Charges.com

Tenho impressão que conheço essa "cachorra":


Charges.com

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Eu não desisti das minhas bandeiras


Vi essa notícia e resolvi dar uma lida no blog da planta. Não entendi nada. Até porque a sabida da planta escreve em chinês. Mas deu pra sacar que é sobre assuntos pueris e rasteiros, que não nos acrescentam nada culturalmente. A plantinha discorre sobre o clima, sobre como se sente e outras coisas interessantes... pra ela.
O que leva uma planta, alguns se perguntariam, a escrever sobre coisas tão bobas em um blog? O que a move nessa direção? Questionariam eles. Alguns até devem estar nesse exato momento procurando erros gramaticais no blog da planta. 
Nem de perto os posts da plantinha se aproximam da conversa profunda que Zezé tinha com Minguinho, um sábio Pé de Laranja Lima. 

Pra mim, bastou saber que o tipo de planta é conhecido por "namorada", graças às suas folhas em forma de coração, e que os cientistas acreditam que uma aparelhagem é capaz de captar o que ela sente e transcodificar em palavras. E pra eles isso é maravilhoso. E qualquer um que acredite que aquela planta está expressando seus sentimentos só pode achar maravilhoso. E quem não acredita... bom, que mal está lhe causando? Deixemos os cientistas chienses maravilhados, então.

Fiquei feliz. Primeiro, por saber que não sou o único ser não pensante a ter um blog. Depois, que prefiro aprender lições com uma planta com nome de "namorada", que certamente compartilha coisas boas, a ficar ouvindo um "comigo ninguém pode" despejando suas toxinas.

Cama de Voz

Esse grupo cantou no aniversário de um amigo e eu fiquei cismado de que já os conhecia. Cheguei em casa e fui vasculhar os cds. Entre as centenas de discos de axé e pagode, lá estava o Cama de Voz. A formação atual não é a mesma desse cd que eu tenho, mesmo assim fui no site deles, peguei uma fotos atuais e fiz um clip para testar os recursos do Pinacle. O cli ficou "médio", como se dizia no meu tempo, mas a música é boa e já fiz a propaganda dos meninos.


Homenagem

...enquanto corria barca...

Demorei para postar sobre o show de Alan Santiago no Center Lapa e no Pedra da sereia, sexta-feira. Vou fazer uma pesquisa no Google pra tentar ver se havia referência dele e da Banda Balzac e... PIMBA. Já escreveram sobre o assunto:


E ainda mencionaram a Banda Balzac, Simone Sampaio, quase tudo que vi e umas que nem reparei.
De qualquer forma, eu achei o máxcimo quando a menina do McDonalds comentou, enquanto dançava: "Não sei porque tiraram ele do sábado. Botaram uma pessoas fuleiras no lugar. Esse aí é que anima". hahahahahahaha. Desculpe "Steve", mas se você não come batata frita, o problema não é meu.

domingo, 26 de outubro de 2008

Pela primeira vez, desde que criei esse blog, deletei um comentário contrário a mim. Contra tudo que eu acredito, resolvi impedir que os comentários sejam publicados sem moderação. Tenho certeza que, passado o choque inicial, eu vou modificar a configuração e permitir, de novo, os comentários livremente. Eu acredito que os seres humanos, no geral, estão evoluindo. Mas de vez em quando surge um indivíduo que faz a gente pensar que estamos voltando à barbárie, apesar de tantos recursos que adquirimos.

O motivo  de ter apagado o comentário não é porque ele foi contrário a mim, mas é que ele veio carregado de tanto rancor, tanta mágoa, tanta agressividade gratuita, que me senti mal lendo aquilo. E quem me conhece sabe que não sou de me melindrar com essas coisas.

A autora do comentário é uma leitora da tal crítica de Henrique Wagner. Ela começou uma discussão lá, outras pessoas rebateram, ela pensa que eu estava entre essas pessoas com um nick falso, ou sei lá o quê, mas sei que ela foi se enchendo de ódio por mim, pra ao final destilar tudo dessa maneira. 

E por quê? Por que ela não gosta do que eu escrevo? Por que eu cometo erros de ortografia e gramática no meu blog? Por que eu falo sobre Claudia Leitte e Ivete Sangalo?
Quantas peças de teatro, quantos blogs, quantos livros, jornais, revistas, existem nesse mundo? 
Não seria mais fácil a Ângela Sodré, caso seja esse o seu nome, ler outra coisa? O que a faz retornar compulsivamente para ler, como ela mesmo disse, essas idiotices, se do alto de sua cultura ela tem tantas outras coisas?
Por que a irrita tanto o fato de eu escrever num blog que, pelo que ela diz, é lido apenas pelos meus amigos, os quais são todos idiotas como eu?
Ao que eu saiba, o meu blog não impediu a criação de outro blog qualquer, com conteúdo melhor. A minha peça não impediu a montagem de outro espetáculo, de maior qualidade cultural, ao gosto de Ângela, Henrique e outros tantos.

Por fim, Ângela, você também poderia publicar coisas na internet. Pelo que você disse, sabe coisas muito mais importantes do que eu poderia aprender em toda a minha vida. Será que todo esse conhecimento tem proveito ficando só com você? Os únicos textos que vi seus, até esse momento, foram para expressar revolta, ódio, rancor, para mostrar sua superioridade cultural em relação a mim, aos meus amigos, ao público teatral baiano, à parte da população que não se encontra entre a elite cultural eleita à qual pertecem você e seus amigos. Se é pra escrever coisas assim, para compartilhar com outros tantos sentimentos negativos, prefiro continuar iletrado e escrevendo sobre temas "desfrutáveis".

Desculpe se algo que eu faço com tanto prazer te causa tanta infelicidade. Mas sinceramente, não pretendo parar de escrever porque você se irrita com isso. Aconselho ignorar qualquer coisa que tenha meu nome e seja feliz.

sábado, 25 de outubro de 2008

Singing everywhere

Não gostava quando a Sessão da Tarde passava aquele tipo de filme. Aos 8 anos de idade, não conseguia entender que alguém começasse a cantar uma música que relatava justamente a situação pela qual a pessoa estava passando e, de repente, todas as pessoas em volta sabiam a letra dessa música. Aquele filme não me convencia. 

Cresci e aprendi que aquele filme era feito pra ser assim mesmo. Que era um gênero. Mas infelizmente, nessa época, os filmes musicais pareciam estar em crise. Pelo menos em crise existencial, pois começaram a surgir enredos que pareciam querer justificar aquela cantoria. Em Flashdance, a protagonista era uma dançarina, o que se explicava que a música tocasse o tempo todo. Em Fama, a história se passava numa escola de arte, com cantores e dançarinos como personagens. Usaram um coral de igreja pra desculpar a cantoria em Mudança de Hábito e uma seleção pra musicais em A Chorus Line. 

Mas não era como os musicais de antigamente, onde a melodia entrava para o protagonista dizer o quanto estava sofrendo, ou o quanto amava, enquanto o coadjuvante soltava a voz pra comprar um sorvete ou explicar parte do enredo. Talvez por isso, no site Melhores Filmes, na categoria musicais, entre os 20 primeiros colocados, apenas 3 foram realizados depois de 80. 

Nessa década, eu já sabia que parte dos filmes musicais vinham dos musicais da Broadway. Não sei porque, mas tenho a impressão que dizer que vai ver um musical da Broadway soa mais pretencioso do que dizer que viu um musical da Broadway. Acho que antes de ir, a pessoa vai mais pela obrigação, afinal a Broadway é o destino quase certo dos brasileiros adultos que querem se divertir nos Estados Unidos, mas que acham que passaram da idade de tirar fotos com o Mickey e de gritarem numa montanha-russa. A pessoa vai mais porque está no roteiro, porque os amigos vão, porque os que não vão perguntam se ele vai. Mas depois de assistir a um musical, não é raro as pessoas falarem sobre isso com um brilho nos olhos e com verdadeira estupefação sobre o que viram. Fica patente que foi diversão genuína e não aquele dizer que gostou porque é chic, é cult ou sei lá o quê. Não é como nas óperas, que deve ser a mãe dos musicais. Não consigo imaginar alguém, fora uns poucos iniciados, que saia de uma ópera com essa sensação de divertimento e encantamento. Acho que, mesmo quem ache uma ópera chata, não vai ter coragem de dizer.

Com os filmes musicais isso não acontece e não são poucas as pessoas que revelam não gostar desse gênero. Algumas por terem a mesma visão que eu tinha quando criança, outras por uma questão de gosto, mesmo, esse tema que sabidamente não devemos, mas insistimos em discutir.

Recentemente dois filmes musicais resgataram pra mim o efeito dos musicais antigos. Hairspray, que na verdade é uma refilmagem, traz no elenco John Travolta, cujo primeiro sucesso foi  justamente o musical Os Embalos de Sábado à Noite. Apesar de ter como mote um concurso de dança, Hairspray possui aquela magia dos musicais antigos, com as personagens cantando enquanto anda na rua, briga com a mãe ou declara seu amor.

O mais recente filme é Mamma Mia. Não dá mais pra encontrar no cinema, só aguardando o DVD. Esse tem o fato interessante de construir a história sobre músicas que já existem, no caso, as músicas do ABBA. Meryl Streep dá um verdadeiro show e parece que a música The Winner Takes It All foi feita praquela cena. 

Por mais que a gente pense que a vida em um musical parece ser muito mais simples, não parece admissível que a gente suba as escadas do prédio ao som de The Sound of The Music (de A Noviça Rebelde), se declarar usando All I Ask of You (de O Fantasma da Ópera) ou fazer as compras no supermercado cantando Money, Money (de Cabaret). Mas que tem dias que dá vontade, dá.


quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Críticas e mais críticas

Pra quem leu o post anterior, seguem alguns comentários à crítica de Henrique Wagner

22/10/2008 10:38:07 - Pra chorar... 
Se a platéia riu ininterruptamente - e vc tb riu - durante duas horas, o que mais o nobre crítico esperava de uma stand-up comedy? Acho que não o Teatro Módulo, mas sim que você está SE levando muito a sério. Ou então, que a dosagem dos remédios há de ser aumentada...
Postado por: Allan
23/10/2008 09:43:09 - concordo 
concordo com vc alan, a dosagem dos remedios desse nobre critico deve ser revista ou talvez uma troca de analista
Postado por: MALU
23/10/2008 09:48:20 - Os amigos de Djaman 
A peça O indignado é um lixo sim, e Henrique Wagner foi até generoso. Peças como essa só contribuem para uma má formação de público, público que já não existe na Bahia. Além do mais, está claro que o autor e o diretor da peça não são idiotas: montaram-na para fazer dinheiro. Quem sabe, passar um final de semana em Parati? E quanto ao comentário do pobre coitado acima, cujo nome, não por acaso, rima com Djaman: uma stand-up comedy que pretende ser um a indignação não fica falando de cocô que sai do cu parecendo a cabeça de um cágado, frase dita pelo ator Frank Menezes, na peça (pode? isso é o que chamam liberdade de expressão, ou idiotia e muito, muito mau-gosto, degeneração e baixo nível?). A fraternidade é vermelha, não é isso, Allan? ser amigo de Djaman é ser tão idiota quanto ele. E parece que vc está SE levando muito a sério, sendo mero comentarista de um texto muito bem escrito... Saia um pouco do Teatro Módulo e vá ler alguma coisa que preste. Ah, desliga a televisão antes...
Postado por: Angela Sodré
23/10/2008 13:47:43 - A equação do infinito 
A equação "casa lotadaXqualidade" é mais esquizofrênica do que a equação do infinito, de Georg Cantor. Nada de aleph por aqui. Senão vejamos: quem vende mais, O É o tchan ou Chico Buarque? Caetano Veloso fez a maior festa do mundo quando, com o Cd Prenda Minha, por causa do sucesso brega, remodelado, "Sozinho", de Peninha, vendeu 1 milhão de cópias, depois de mais de 50 anos de carreira. Pois o Só pra contrariar vende e sempre vendeu 100 vezes isso... e quem tem mais conteúdo, mais arte: Só pra contrariar ou Caetano Veloso? É possível rir sem subestimar o espectador. Basta dar uma olhadela no grupo inglês Monthy Python... 
Postado por: Angela Sodré
23/10/2008 13:49:17 - Malu vai com as outras 
É possível ganhar dinheiro sem molestar o público. Teatro, não se esqueçam, é arte milenar, uma das 7, e deve ser muito bem cuidada. O que se dá hoje é a era Paulo Coelho, o kalyuga do qual já falavam os antigos orientais. E não se trata apenas de Bahia, mas do mundo inteiro. Basta ver a França de hoje, dando honrarias ao mago brasileiro. E que dizer da filosofia moderna francesa? Uma grande fraude! É por causa de pessoas como Allan e Djaman (olha o eco, que horror!), que em seu blog, se ocupa com Claudia Leitte e a gravidez de Ivete Sangalo, que a coisa está assim, grávida. Ver televisão no teatro é final dos tempos mesmo. Ah, eu havia me esquecido da Malu vai com as outras...
Postado por: Angela Sodré

Quando aos comentários de Allan e de Malu, só posso dizer que foram bem humoradas, e tenho a mesma dúvida de Allan: o que as pessoas esperam de uma comédia, afinal? 
Agora os comentários da Angela me chamaram a atenção. Ela não explica como uma peça que lota o teatro todos os dias e que o público sai satisfeito contribui pra má formação de público na Bahia. E diz que tal público não existe na Bahia. Bom, Angela, existe lá no Módulo, ok? Se a peça temou não qualidade, voc6e pode até discutir, mas se as pessoas saem de casa, vão ao teatro e saem satisfeitas e com a certeza que tiveram a diversão que foram buscar... bem, em que isso contribui para a não formação de público? Você diz que a peça foi montada para ganhar dinheiro. Quando um bombeiro enfreta o fogo é para ganhar dinheiro, quando um médico sutura um ferimento é para ganhar dinheiro, quando um professor entra numa sala de aula é para ganhar dinheiro. O dinheiro pode não ser o motivo que os fez escolher essa carreira específica, mas certamente as pessoas trabalham pra ganhar dinheiro, sim. Não sei qual sua profissão, mas certamente você não a exerce por um prato de comida e uns trocados pro ônibus, então é para ganhar dinheiro também. Não entendo porque se espera que artistas exerçam sua profissão sem retorno financeiro. Se um dia você, Angela, quiser patrocinar uma pauta, cenário, figurino e produção para um tremendo fracasso de público, esteja à vontade (só não me chame), mas até lá não venha com esse ar de superioridade como se voc6e não fizesse as coisas também para ganhar dinheiro, ok?
Ela continua dizendo que o nome Allan, "não por acaso" rima com Djaman. KKKKK. Foi uma das partes mais engraçadas. Será que todas as pessoas que concordam com alguma idéia, ou são amigas tem que ter nomes rimando? Se não é por acaso que meu nome rima com Allan, por favor Angela, explique-me o motivo. Até agora eu penso nisso. Será, então o destino? Ou Deus decidiu que os idiotas, como você nos chamous, deveriam ser todos amigos e ter nomes parecidos? Isso vai incluir outro Alan que é meu amigo, além de Ivã, Ipojucan, Darlan, Jan, Valman... Bom, mas esse lance do idiota ficou confuso: você diz que ser meu amigo é ser tão idiota quanto eu, mas diz que o autor e o diretor da peça não são idiotas. Então, meus amigos não são idiotas ou... ou... meu Deus! EU NÃO SOU O AUTOR DA PEÇA????!!!!
Você desqualifica um espetáculo de duas horas por uma frase, que por sinal, nem é minha. Isso é que é senso crítico.
Voc se acha no direito de dizer o que é, ou não é arte. Por fim, criticou meu blog porque eu falei de Ivete Sangalo. Aí já é problema de interpretação, não que eu tenha problemas em falar de Ivete Sangalo, de qualquer forma, a pauta do blog não está aberta e Angela pode falar de assuntos mais profundos e interessantes no seu blog.
Não gostar de um texto é direito de cada um, enumerar as razões pra isso também. Agora, querer desqualificar o texto, o autor e todos os que concordam com ele, é muita pretensão!

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Crítica

Uma amiga me revelou essa conversa, ouvida no Shopping Iguatemi, entre duas mulheres:

- Não me diga que não conseguiu!
- Não, não consegui de novo.
- É brincadeira, já é a terceira semana disso... quem está ficando indignada sou eu.
- Mas uma amiga falou que ela vai essa semana e consegue.
- Espero mesmo, porque gosto muito de Frank. Que dificuldade pra se conseguir esse ingresso.

Pensei que já tivesse passado essa busca pelos ingressos de O INDIGNADO, até porque fui lá recentemente e, apesar de a casa estar lotada, algumas pessoas compraram ingressos no mesmo dia. Claro que fico contente com a aceitação do trabalho. Gosto principalmente quando o público diz: "é assim mesmo" ou "eu já passei por isso". Ver as pessoas reagindo ao texto é diferente de ler os comentários do blog, claro. Ouvir as pessoas falando bem sobre a peça também dá uma certa satisfação de ter participado de algo tão elogiado. Dando os descontos da competência da direção, do talento de Frank e do excelente texto de Claudinho, eu sei da minha pequena colaboração nesse processo e isso basta.

Claro que, pros meus conhecidos, é como se eu tivesse virado O autor teatral, e sempre me cumprimentam pelo texto, comentando como se não tivesse ali o nome de Claudio Simões e se ele não fosse o grande autor que é. Claro que quem conhece o talento de Claudinho atribui a ele todo o sucesso pelo texto ignorando o nome de estranha pronúncia e incerta escrita.

Até aí tudo bem. 

Também teve gente que disse que gostou da peça, de Frank, mas que o texto não é muito bom. Tudo bem, também.

Agora, o cúmulo da sacanagem, é um cara que quer meter o pau no texto, com todo o direito, e numa crítica até bem fundamentada, eu diria, insinuar que não tem nada de Claudio Simões ali e que o "estreante Djaman Barbosa" deve ter "amordaçado" ele. E ainda escreveu meu nome certinho... DUAS VEZES. Quando é pra elogiar, ou nem me mencionam, como Jean Wyllys no BlogLog, ou escrevem Djalman Barbosa, Djalma Barbosa, ou sei lá mas o quê. Agora na hora de falar mal, acertam meu nome e ainda me atribuem todo o texto... oh! azar, viu? Até entendo que alguém que viu ABISMO DE ROSAS, QUEM MATOU MARIA HELENA, JINGOBEL, e não achou esse novo texto à altura dos demais, questione se a parceria comigo não tenha sido prejudicial pra Claudinho. Mas dizer que eu devo ter "assumido a cozinha", é muito injusto.

O tal Henrique Wagner, autor da crítica, questiona se Claudinho teria convidado o "estreante" (ele repete o adjetivo) por coleguismo ou amizade. Fico me perguntando se não seriam esses os motivos que o levaram, ao se deparar com um texto de que não gostou, a resguardar o "experiente autor de comédias bem sucedidas", como ele bem descreveu. 

De qualquer forma, já fiquei contente quando ele, ao falar de mim em relação a Claudio Simões, usou o termo "colega de ofício". Na verdade, até essa crítica, eu era um escritor de blog convidado, por razões já explicadas em entrevistas, para escrever um texto de teatro. 

Agora, eu me sinto um autor teatral! 
Na única vez que Cláudia Leite não pode ser acusada de imitar Ivete Sangalo, essa vem e anuncia também sua gravidez. Eu achei que não era estratégico para a carreira de Cláudia Leite uma gravidez nesse momento, mas achei estranho que Ivete tivesse entrado nessa. 
Pois depois de ter ofuscado todo o espaço na mídia que antes estava sendo ocupado pela ex-Babado Novo, Ivete volta ao noticiário por ter sofrido um aborto. Ou seja, ganhou a mídia com o anúncio da gravidez e não precisa parar a carreira por causa disso. Posso estar sendo maldoso, mas não dá pra acreditar em tudo que se vê na mídia. O tal irmão, quer dizer, pai do filho de Ivete, que até semana passada recebia os parabéns no orkut, onde exibia uma foto jurando amor eterno à cantora, já teve o perfil apagado da rede de relacionamentos.

Além do mais, notícias sobre suposta ou desejada gravidez da cantora já foram publicadas em maio de 2008, em maio de 2007 e maio de 2003.


Agora, estranha, pra não dizer outra coisa, é essa nota do site O DIA, de 15/10/2008.

15/10/2008 00:46:00 

Ivete Sangalo quer ter filho até o fim do ano


Pelo que eu sei de biologia e de matemática, não teria marketeiro que fizesse isso acontecer.
Acho que estou ficando velho.Demorei um tempinho pra entender a proposta desse candidato. Agora já sei em quem votar no segundo turno. E você?






segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Duas frases me chamaram a atenção no jornal A TARDE do último domingo. A primeira, na página 12, sobre a morte de Calmon de Passos: 

"Tido como uma personalidade impressionante, ele se destacou no âmbito do Direito principalmente por sua personalidade marcante". 

Imagine se eles escrevessem sobre Gisele Bündchen: "Tida como uma beleza estonteante, ela sempre se destacou nas passarelas por sua beleza ímpar".

O título da página 8 também me chamou a atenção:

"Seqüestro e tiroteio de duas jovens seqüestradas pelo namorado de uma delas é tema de discussão nas ruas".

Nem vou comentar a possibilidade de se ler aí o "seqüestro de duas seqüestradas", o que me interessou foi a construção "tiroteio de duas jovens". Ao que eu saiba, as duas jovens não participaram de tiroteio. Pelo menos não ativamente. Pela reconstrução do Fantástico eu jurava que o tiroteio tinha sido entre o namorado e a polícia. Mas se A TARDE diz assim...

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Ninguém mete a colher.

Na mais conturbada e exposta DR dos últimos tempos, alguns fatos precisam ser analisados com toda frieza e questionamentos precisam ser feitos.

Eloá, 15 anos, e Lindemberg, 22 anos, namoravam há três... hã? Como assim? Quando Eloá tinha 12 já namorava Lindemberg de 19?! Isso é normal hoje em dia? Que um marmanjo de 19 anos namore uma criança de 12? O que se pode dizer do perfil psicológico de uma pessoa dessas... e dos pais dessa menina?

O seqüestro começou na tarde de segunda, mas a polícia só foi acionada quando o pai de um dos garotos estranhou porque ele demorava pra chegar em casa. Bom e os outros residentes da casa da Eloá? Ela morava sozinha?!

Quando a amiga Nayara foi libertada, ela disse que Lindemberg ameaçou matar Eloá e depois se matar. Ou seja, já existia a real ameaça de uma tragédia. Apesar disso, a polícia ficou negociando com o rapaz a atendendo a todas as exigências dele, como se fosse um bandido que entrou naquela casa para se abrigar e estivesse pedindo garantias para se entregar.Não era, era uma pessoa perturbada e desequlibrada, mas a imprensa se referia ao caso como uma "loucura de amor", como se fosse um quadro do Programa do Gugu, e a polícia agia como se assim fosse.

Na terça-feira, o rapaz falava em prantos sobre a mãe, que ela tinha sido pai e mãe pra ele, que não queria que ela sofresse. Qualquer psicólogo de botequim saberia que, se era pra mandar alguém pra conversar com o rapaz, seria a mãe dele, única pessoa que ele não iria ferir.

Contrariando qualquer bom senso, os "negociadores" da polícia mandaram uma civil e, pior, uma menor de idade, para se tornar refém de novo.

Outro fato interessante, os amigos diziam que Lindemberg era uma pessoa tranqüila. As amigas de Eloá relatam o quanto ele era possessivo, ciumento e agressivo. Ou esses "amigos" mal conviviam com o sujeito ou, o que eu acho mais provável, acham que o comportamento ciumento e possessivo é normal de um macho como eles. Como vimos, não é.

Por fim, não pude deixar de notar que toda vez que a BAND ou a Globo dava takes ao vivo do local, aparecia alguém na janela do andar de cima. Duas vezes, na segunda-feira, vi repórteres se confundindo e pensando que era a janela do seqüestro. O que faz uma pessoa colocar a cara de fora da janela de casa, sabendo que no andar de baixo tem um sujeito armado que já tinha dados alguns tiros pro lado de fora pela janela? E será coincidência que essa pessoa aparecia sempre que sua casa aparecia ao vivo na TV?

Nesse mundo louco em que vivemos, é possível acontecer de tudo. Inclusive se cogitar que a situação poderia ter tido o mesmo resultado, ou quem sabe até um pouco menos trágico, se a polícia não houvesse sido chamada.

domingo, 12 de outubro de 2008

I shot the sheriff

O site Cocadaboa.com estimula os navegantes a enviarem mensagens engraçadinhas pros SAC's das empresas e ver as respostas que eles dão.

Recentemente alguns desses contatos passaram a circular por email, como se fossem reais. Como eu conheço o Cocadaboa.com parte dos emails perdem a graça, já que sei que ninguém escreveu aquilo a sério, mas mesmo assim, algumas respostas das empresas merecem destaque. Vejam essa da TAURUS.

EMPRESA: TAURUS
Olá, recentemente um grande amigo meu me pregou uma baita peça, e eu preciso descontar. Como possuo uma spingarda modelo Delta, calibre 4,5 mm , gostaria de saber qual distância seria segura para dar um bom susto nele, ou seja, atirar, mas não para matar. Será que vocês poderiam me orientar??? Tenho medo de fazer alguma besteira. Obrigado, forte abraço.

Resposta:
Prezado Senhor, nossa orientação é de que o senhor não atire em seu amigo, mesmo que de brincadeira. Uma das regras de segurança para manuseio de armas é bastante clara: 'Nunca, em nenhuma hipótese, aponte qualquer arma, carregada ou descarregada, para qualquer pessoa ou coisa que você não deseje atingir ou destruir.
Atenciosamente, Departamento de Marketing Forjas Taurus AS

É isso mesmo. A Taurus aconselhou a nunca apontar uma arma pra qualquer pessoa que o usuário não deseje destruir.
Então tá... But I did not shoot no deputy

terça-feira, 7 de outubro de 2008

O outro lado da notícia

O Jornal A TARDE publicou em sua edição de 06/10/2008: Escultura cai e fere homem em Pituaçu. Falava da possibilidade de o rapaz perder o braço, mencionava a necessidade de o poder público dar melhor manutenção aos monumentos do parque e, só no final, como se não fosse nada, revela que o rapaz subiu na escultura que caiu. 

Ora, obras de arte não são feitas para serem escaladas por desocupados, ou brincalhões. O fato de as pessoas ficarem escalando as esculturas é que as desestabilizam e não há ação governamental que possa manter os objetos em condições com a população agindo desse jeito.

O jornal devia ter ressaltado a conduta negativa do homem de 20 anos e alertar as pessoas de que o uso indevido de qualquer objeto traz conseqüências desagradáveis. No caso, por se tratar de um bem público, o Estado deveria processar o rapaz.

A língua é minha pátria!

Essa foto foi tirada no Bompreço do Shopping Iguatemi, aqui de Feira de Santana. Acho que o autor do cartaz não ganharia o lindo "poney".

Campanha

Se isso irritar o Papa, já valeu a pena. O lance é o seguinte, se a gente entrar no site abaixo, a gente ajuda o rapaz a perder a virgindade. Como? Só indo lá pra ver:

Que PI é essa?

Salvador sempre teve um público cativo de teatro que lota salas. Pelo menos, se estivermos falando de peças com atores globais. Não importa...