domingo, 27 de janeiro de 2008
VÍDEO DE FEVEREIRO
Agora imaginem se não ia ser o máximo esse vídeo, com a música dE Fernando Mendes de fundo: "Eu tenho dois amores, que em nada são iguais..."
Pois nem precisa imaginar, muito. Basta tirar o som do vídeo e ligar o player que eu coloquei embaixo (com o ícone do passarinho) e visualizar. Se ligar os dois direitinho, fica um troço bem engraçado.
PS. Claro que quem ler isso aqui depois de fevereiro de 2008 não vai entender nada pq eu já terei apagado vídeo, player e sabe-se lá mais o quê.
Tempos modernos
O jeito foi criar os bancos. O dinheiro fica lá, com segurança (e no seguro) e as pessoas andavam na rua só com o necessário para aquelas despesas. Precisando mais, ia ao banco. Isso deixou pros ladrões duas alternativas: ou arriscar um assalto a banco, ou assaltar a riqueza das pessoas na rua, a prestação. Assalta, ela vai no banco tira mais, assalta de novo, ela vai no banco, assalta mais... Uma trabalheira. Fora que como os bancos também roubam com as taxas, esse dinheiro se consome rápido.
Aí criaram os cheques. A pessoa não anda com o dinheiro, mas com o cheque. O dinheiro fica no banco e as pessoas pagam as coisas com o cheque. A primeira grande falha é que pra cada cheque passado tem que ter o valor equivalente em dinheiro no banco. Muita gente não entendeu isso e age como se ao receber o talão de cheques você ganhasse o dom de fabricar dinheiro. Depois, qualquer pessoa pode roubar seu talão e passar cheques em seu nome. Sustar um cheque e pagar todas as taxas decorrentes da devolução dele é mais caro do que deixar o bandido esvaziar sua conta. E tem uma coisa fascinante, apesar de a assinatura no cheque ter que corresponder à assinatura do cartão de autógrafos do banco, nunca, nunquinha, eu soube de alguém que teve cheque roubado e devolvido por causa de divergência na assinatura. Mas ai de você se, durante uma gripe, ou num momento de preguiça, fizer sua própria assinatura de maneira um pouquinho diferente do tal cartão de autógrafo!
Depois do cheque, inventaram o cartão eletrônico e a senha. Porque a senha é pessoal e intransferível. Só quem sabe é você. E seu filho. E o boy da empresa pra quem você pediu um favor de olhar seu saldo. E a caixa do mercado. E o garçom. E o frentista. E esse sujeito que está atrás da fila do caixa eletrônico olhando por seu ombro.
- ‘Rumbora’ rapá, entra no carro, senão eu atiro.
- Mas que é isso?
- Isso é seqüestro relâmpago, sabe o que é não? ‘Rumbora’, toca pro próximo caixa eletrônico. Qual é o banco, xá ver aqui... Bankboston.., que porra é essa? Achar caixa eletrônico dessa merda é difícil. Que porra que te deu de abrir conta nesse banco, otário? Ahhhhhhhhhhh, esse sim... Bradesco. Olha um ali, encosta, encosta.
- Mas... olha, eu só saí pra comprar um reme...
- Vai, bota o cartão aí e insere a senha...
- Mas é isso, esse carro, os cartões, é tudo de minha mulher... eu peguei o carro dela pra comprar um reméd...
- Cala boca, prego, vou te mandar bala. Tu quer dizer que não sabe a senha de tua mulé? Qualé mermão? Tu é otário ou corno? Qualé o marido que não sabe a senha da mulé?
- Não. Eu sei... quer dizer acho que sei... eu nunca precisei usar mas ela me disse uma vez... ela usou um número conhecido pra lembrar, eu só não lembro de que era.
- Mermão, puxa pela lembrança senão tu come chumbo. Tô cum pressa. Era o número do telefone, não? Bota aí.
- Deu erro... não... era outra coisa... o que era mesmo?
- Rumbora mermão. Não era a placa do carro ? Tenta lembrar, tenta lembrar...
- A placa do carro? Deixa eu ver... não. Deu erro e agora só tem mais uma tentativa.
- Mermão se tu errar essa porra eu te mato.
- Era uma data, eu lembro que era uma data. Ela disse que ia botar uma data pra ficar fácil de lembrar.
- Do teu aniversário?
- Não essa é a senha do internet bank
- Do aniversário dela?
- A senha do alarme de casa.
- Dos filhos. Cês tem filho?
- Tamos tentando ainda, a gente espera que esse ano consiga. Eu to fazendo tratamento pra fertilidade...
- Rapá, eu não ligo nem que tu seja broxa, que porra de data é essa? Tu só tem uma chance "praibói".
- Lembrei, agora lembrei do que ela disse.
- Então digita logo!
- Fudeu.
- Que foi mermão, tu não lembrou a porra da data, digita aí... quer morrer?
- A filhadaputa colocou a data do nosso primeiro encontro!
- Morreu, mermão!
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Quem foi, meu rei, perdeu a majestade.
Não levavam mirra, nem ouro, nem incenso, mas câmeras com as quais pretendiam trazer imagens da festa do reisado.
Porém nem o livro de Apocalipse podia prever aquilo: o clã dos Velosos mudou a data religiosa, de acordo com suas conveniências e antecipou o dia de reis. É como comemorar o Natal dia 10/12, ou a Páscoa em julho. Tivesse Herodes tido essa idéia, e evitaria-se a matança de criancinhas, bastava mudar a data do parto do menino Jesus e o mesmo não seria saudado pelos reis magos e, quem sabe o quando a falta desse reconhecimento pelos sábios não tornaria mais difícil sua missão?
Se a festa é particular, quem quiser que a comemore quando lhe convém, isso não se discute. Mas é impressionante que a cidade se rendeu a isso, já que no dia de reis, reconhecido pela Igreja Católica, não havia mais os presépios nas portas das casas.
Bem feito para os reis, reduzidos à qualidade de bobos da corte, sob olhares curiosos da cidade, pois, se buscassem uma sacra comemoração, poderiam fazê-lo aqui mesmo numa das 365 decantadas igrejas de Salvador. Não deveriam fazer a peregrinação à Meca do Recôncavo. Esse bobo certamente não retornará. Talvez alguns daqueles que vimos voltando na estrada, movimento atípico que me causou estranheza, também não mais retornem... ou não.
Diz a cidade que a matriarca não concordou com a mudança, religiosa que é. Porém, ao que tudo indica, nem todos os baianos gostam de ouvir D. Canô, como o Banco do Brasil apregoa. A começar por um dos seus filhos.
domingo, 6 de janeiro de 2008
A alma e as frutas cristalizadas do negócio.
Nesse natal minha mãe comprou um panetonne. Tá, todo mundo compra panetonne no natal. Mas dêem uma olhada na embalagem e no dito cujo que veio dentro. Quando vi, só pude rir e decidi que seria ótimo pra minha primeira postagem de 2008.
Que PI é essa?
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