sábado, 26 de março de 2011

domingo, 13 de março de 2011

I'm fuckink Matt Damon

O brasileiro se acha bem humorado, e com isso se conforma com sua pobreza. Pensa que os habitantes de países desenvolvidos são tristes suicidas mal-humorados.
Em primeiro lugar, brasileiro é gozador. Gosta de tirar sarro com a cara dos outros. Mas isso não faz dele necessariamente um bem-humorado. Qualquer piada ou brincadeira que o atinja é motivo de cara fechada, briga de bar, processo ou intervenção do Itamarathy.
Já os americanos, ah, os americanos. Esses, sim, sabem tirar sarro de qualquer situação.
Vejam o caso a seguir. O apresentador de TV Jimmy Kimmel costumava brincar em seu programa dizendo que iria ter uma entrevista com Matt Damon, mas depois pedia desculpas a Matt Damon e dizia "nosso tempo acabou". Se isso acontecesse no Brasil, com um Lobão ou um Lulu Santos, só Deus sabe a repercussão.
Ao mesmo tempo, Matt Damon e Ben Affleck são amigos de muitos anos, de antes da fama, e correm boatos de que eles são um caso. Os dois poderiam jogar os bobs no chão e sapatear no salto alto como um Vitor Fasano ou tomar chá alucinógeno e renegar o público gay como Margareth Menezes pra tentar disfarçar. Ao invés disso, eles riem disso tudo e continuam levando a vida.
Pois bem, Sarah Silverman, namorada de Jimmy Kimmel, resolveu fazer essa brincadeira abaixo. Ela foi no programa do namorado e fez a seguinte revelação:



Você podem imaginar a namorada do Faustão, ou de um desses pagodeiros fazendo uma brincadeira dessas? Qual seria a reação do namorado? Bem essa foi a resposta de Jimmy Kimmel:



Isso é humor, brasileiros!

quarta-feira, 9 de março de 2011

Teletela

Circula ne internet um vídeo com beijos entre gays durante o carnaval, no bloco Crocodilo.
Se por um lado, muitos encaram isso como uma celebração da diversidade, por outro eu acho que esses vídeos podem ter um efeito oposto.
Pra começo de conversa, admito que essas pessoas se beijaram em um local público que sabidamente era foco de câmeras, então deveriam pressumir que seria flagradas. Mas quem pressume alguma coisa durante o carnaval? Não falo apenas dos gays, falo das pessoas que fazem coisas no carnaval que necessariamente não gostariam que suas mães, filhos, esposas, namorados, que não estão na avenida, vissem.
Não se trata, aqui, de discutir sobre divulgação das imagens nem nada disso, mas em como nossa vida tem se tornado mais chata com tantas câmeras, máquinas digitais e celulares por aí.
Uma coisa é ter câmeras de segurança em locais públicos. Quanto a isso, eu sou a favor. Se estou em um local público não devo me preocupar com que autoridades responsáveis pela segurança veja o que estou fazendo dentro da lei.
Mas alguns eventos deveriam ser vistos apenas por aqueles que estão no local, sentindo o mesmo clima, imbuídos do mesmo espírito.
A tal professora que dançou com "tudo enfiado" não seria julgada tão severamente pelos outros participantes daquele baile.
Se uma pessoa encontra um colega de trabalho numa casa de suingue, fará uma espécie de julgamento. Pode até ter um "quem diria", mas certamente é bem diferente do que o juízo que fará aquele que descobre o colega através de um vídeo feito cladestinamente.
É fácil taxar a vizinha de piriguete porque a viu no Band Folia beijando três rapazes atrás do trio. Mas e se você estivesse na rua, tão cheio de alegria e cerveja quanto sua vizinha, pensaria o mesmo?
É certo que não.
Não temos mais um clube do Bolinha, pois um dos meninos sempre filma a reunião e as meninas não precisam mais entrar pra saber o que tem lá. Abundam na internet vídeo de despedidas de solteiras, onde as mulheres à vontade sem seus companheiros se divertem com strippers. Mas esses eventos dependem da descontração de uma proteção de olhos críticos daqueles que não fazem parte da festa.
Precisamos retomar a noção do privado, do oculto, do escondidinho.
Não estou dizendo que pessoas devam ter vergonha, ou que não assumam as consequências, de seus atos. Mas com as câmeras não dá pra avaliar mais nada, pois não podemos mensurar o alcance daquele ato. Uma coisa que faço diante de 3 pessoas, pode ser vista por 200! E eu não tenho idéia de quem são essas pessoas.
Abaixo a vigilância constante dos curiosos covardes. Quer saber o que acontece num carnaval, numa casa de suingue, num baile funk, numa sauna gay, num bordel de periferia? Vá até lá.

E a terra tremeu...

Depois de assistir ao filme A Rede Social, fiquei pensando sobre a utilidade do Facebook. Um, claro, é manter contato com quem a gente já conhece na vida real. O outro é formar novos amigos, com alguma referência baseando-se no que a pessoa diz e nas amizades que ela tem e que você já conhece.
No primeiro tópico, estou bem. Tem um monte de gente que eu conheço que está lá. Mas o problema é quando quero postar algo pros amigos que, necessariamente, não gostaria que os colegas de trabalho vissem, por exemplo.
Mas dá pra administrar.
O segundo ponto é que é o problema. Mesmo sendo seletivo ao adicionar pessoas, já cheguei à marca de 261 amigos no Facebook. Modesta, pelo que vejo por aí, mas eu não interajo com 261 pessoas.
Passei a analisar. Se eu adicionei uma pessoa e durante algumas semanas, até mesmo meses, ela nunca se interessou por nada do que eu publiquei, nem eu pelo que ela publicou, é pq muito provavelmente não teremos nenhum interesse em comum.
Resolvi então chacoalhar meu perfil e derrubar os contatos com quem não me relaciono. Comecei com os estrangeiros. Pessoas que adicionei, mas não conversamos mais do que um "hi", alguns até pq não falamos nenhum idioma em comum. Não há qualquer trocar de informação sobre os países, ou sobre as culturas, com essas pessoas. Se por acaso resolver ir para o país delas, dificilmente as consultoria para qualquer informação mais do que a qualquer estranho. Então estão fora.
Em breve um grande abalo pretende tirar amigos de amigos com quem nunca troquei qualquer palavra, comentário, nada.
Quero uma lista de pessoas que conheço ou que possa vir a conhecer, mas se perceber que não há nada em comum, não há porque ficar mantendo nos contatso, até porque da mesma forma como eu considero se uma pessoa é amiga de um amigo para manter contato, outros podem fazer a mesma coisa e confiar em alguém pensando que é meu amigo. Sim, já vi gente fazer isso.
Então, meu Facebook vai sacudir, vai abalar.

domingo, 6 de março de 2011

Essa, eu agarantcho!

Eu venho falando há algum tempo que as pessoas estão ficando idiotas. 
Eu até me espantei que nesse aí não está escrito "apostilha".






Homenagem-Joinville-160 anos-Ivancir Sestrem

Estou começando a ficar com a impressão de que os doidos estão aproveitando a inclusão digital mais que qualquer um.

Que PI é essa?

Salvador sempre teve um público cativo de teatro que lota salas. Pelo menos, se estivermos falando de peças com atores globais. Não importa...