domingo, 18 de maio de 2014

Pelo sim, pelo não

Estava lendo a matéria sobre mulheres que resolveram não mais se depilar, em nome "da liberdade de escolha". Estão deixando os pelos, inclusive do rosto, crescerem à vontade.  


Vou começar dizendo que liberdade de escolha por liberdade de escolha, eu posso deixar de tirar pelos, escovar dentes, cortar as unhas ou pentear os cabelos. 


Ninguém nega que essas mulheres têm o direito de fazê-lo, mas é preciso que entendam exatamente o que estão indo contra. 


Não se trata de mera convenção, opressão do machismo ou capricho do editor da Cosmopolitan. 


Pelos acumulam humidade, o que causa mau cheiro. Não que isso não possa ser evitado apenas tomando mais cuidados do que se tomaria se não tivessem os pelos, mas o que quero ressaltar é que as pessoas já possuem essa associação pelos X falta de higiene na cabeça. É como quando pensamos em comer animais a que não estamos acostumados, nos vem a sensação de repulsa, porque sempre pensamos naquele animal em seu habitat natural e não como comida. Pensamos no sapo no brejo, na formiga embaixo da terra, como se fossem levados diretos dali à mesa. 

São as associações, e não o fato em si, que nos causam nojo. 


Assim, mesmo que as mulheres exibam seus bem tratados e perfumados pelos, entendam que a sensação de repulsa é difícil de tirar. Não à toa, em pesquisa sobre o assunto, a palavra usada pelas pessoas, homens e mulheres, foi "nojo".  


É a mesma sensação que temos quando vemos um homem com barba imensa, com comprimento abaixo do peito. Imaginamos que caía ali toda sorte de alimentos. O cara tem todo direito de usar, mas é difícil que se tire essa imagem. 


De qualquer forma, em minha opinião, em países de clima quente, seria aconselhável que homens e mulheres mantivessem seus pelos aparados, sem necessariamente retirá-los. 


Com relação aos pelos no rosto, o problema é que passa uma idéia de disfunção hormonal, que a mulher não conseguiu lidar com eles. De qualquer forma, fios soltos aqui e ali parecem sujeira na cara de homens ou de mulheres. A noção de beleza está associada a simetria e fios rebeldes quebram essa relação. 


Claro que tudo isso é preconceito e essas mulheres estão dispostas a quebrar, mas só quero lembrar que não é só uma "ditadura da moda", como se fosse uma tendência, mas conceitos que estão na nossa mente há gerações, por um encadeamento lógico, ainda que não necessariamente infalível. É difícil, até pra quem tem boa vontade, se desvencilhar dessas idéias. 


Mas se alguém pode conseguir mudar isso, são essas mulheres. Afinal, com mulher de bigode...

sábado, 10 de maio de 2014

Razão dos nossos dias

 (Os vídeos complementam o texto e devem ser assistidos no momento em que aparecem)


Hoje é o dia dela!

A que padece no paraíso com o avental sujo de ovo!

A mãe. Também conhecida como “a sua”

A responsável por todos os nossos traumas, vergonhas, surras e por tudo que aprendemos sobre economia.


E vamos falar de algumas mães famosas da história, começando pela primeira delas. 

Toda vez que você reclamar que sua mãe bagunçou os seus papéis, desprogramou sua TV a cabo, desconectou seu wi-fi ou mexeu em algo que não devia durante aquele tempo ocioso em que ela fica dentro de casa, lembre-se que os filhos de Eva devem ter se emputado muito mais, quando ela foi mexer naquela merda de maçã. Eles saíram do condomínio de luxo e foram morar na favela por causa disso.

Mas a pobre Eva pagou caro pelos seus pecados e, como boa mãe, carregou sua culpa e seu fardo. Imagine essa coitada tendo que conter os hormônios daqueles adolescentes quando eles começaram a despertar para o sexo. Eram todos irmãos.



Ela não teve muito sucesso, é verdade. Mas, mesmo quando falha, uma mãe faz o que é certo e isso proporcionou que surgisse a humanidade

Outra mãe crente famosa, foi Maria. Ficou grávida. Mas não era do marido... era de Deus. 



Aturou aquela vida riponga do filho, não estudava, não trabalhava, vivia viajando com os amigos, se envolveu com prostitutas, e até em subversão... o pai, severo, desamparou.
Mas a mãe continuou ali... até a morte... Na verdade, até depois.

Mas eu penso também naquelas mães desconhecidas de vultos famosos da história. 

O que será que pensava a mãe de Hitler?



E que espécie de mulher seria a mãe de Freud? Só podemos imaginar...





Ninguém parece discordar do desejo de querer ter sua mãe consigo para sempre. E todos parecem ter na figura materna uma fonte de inspiração e de valores a serem copiados.



Ainda que às vezes, isso seja um pouco estranho.
Seja como for, minha singela homenagem a ela, que durante nossa infância, cuidou da gente, esteve junto nos momentos alegres e tristes e nos ensinou as coisas da vida, mesmo quando fazíamos as perguntas mais difíceis e repetitivas.




Para todas as mamães!


sábado, 3 de maio de 2014

A própria razão desconhece

Ontem a noite estava fria. Clima propício para o jantar de Natal. Chegamos na casa de Andréa e a árvore estava montada com os presentes.

A decoração estava impecável, demonstrando que a anfitriã gastou boa parte do dia colocando os enfeites natalinos.

Na mesa, amendoins, casquinha de siri e salada de batata, como manda a tradição.

  

Na ceia, claro, não poderia faltar a típica paella de Natal.

   

E qual sobremesa não pode faltar numa ceia de Natal? Isso mesmo. Se você disse suspiro de chocolate, acertou.


 Em meio às músicas, abrimos os presentes. Adorei os meus.
 


Pra finalizar, um show de cuíca, como os cristãos antigos tocavam no Pólo Norte para celebrar o nascimento de Cristo.

Se você acha esquisito celebrar o Natal em maio, é porque não conhece o verdadeiro espírito do Natal. Pra nós, ontem, foi uma noite feliz. 














quinta-feira, 1 de maio de 2014

Feliz 1º de Maio

Segundo o texto da 'The Economist', a produtividade média do trabalhador brasileiro estacionou ou até caiu nos últimos 50 anos.

A última edição da revista 'The Economist' traz uma reportagem crítica ao mercado de trabalho no Brasil e ao nível de produtividade dos trabalhadores. Com o título "Soneca de 50 anos", a publicação diz que os brasileiros "são gloriosamente improdutivos" e que "eles precisam sair de seu estado de estupor" para ajudar a acelerar a economia.

A reportagem comenta que "a partir do momento em que você pisa no Brasil você começa a perder tempo" e sugere que, após um breve período de aumento da produtividade vista entre 1960 e 1970, a produção por trabalhador estacionou ou até mesmo caiu ao longo dos últimos 50 anos.

Segundo o texto da 'The Economist', a produtividade média do trabalhador brasileiro estacionou ou até caiu nos últimos 50 anos.

A publicação citou que a produção de cada trabalhador foi responsável por 40% do crescimento do PIB do Brasil, enquanto na China e na Índia esse valor foi de 91% e 67% respectivamente. O baixo investimento em infraestrutura é uma das razões apontadas pelos economistas consultados pela revista para o baixo desempenho brasileiro. Outros fatores foram a baixa qualidade da educação e a má gestão das próprias empresas do País.


http://m.jornaldaparaiba.com.br/m/noticia/125012_revista-inglesa-chama-brasileiro-de-improdutivo/

Que PI é essa?

Salvador sempre teve um público cativo de teatro que lota salas. Pelo menos, se estivermos falando de peças com atores globais. Não importa...