segunda-feira, 28 de setembro de 2009

domingo, 27 de setembro de 2009


Quem lembra do Baby Dancing, aquele protetor de tela que foi uma praga nos anos 90? Todo mundo instalou pelo menos uma de suas muitas versões (disco, macarena, salsa, samba, rock, etc...)
Pois agora descobriram o Baby Dancing original, ensaiando para retornar totalmente atualizado:

Reforma ortográfica: causando dor de cabeça há mais de 2.000 anos

Um simples acento não visto e um sujeito vira corno com as bençãos divinas. O mais interessante é que vários religiosos e instituições fazem essas interpretações toscas da Bíblia há séculos. Só que nem sempre reconhecem com a facilidade que o Pastor Pedreiro fez:

terça-feira, 22 de setembro de 2009

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Confuso

Esse vídeo contém cenas explícitas de preconceito religioso.


Esse pastor começa confundindo Artemis (nome grego para a deusa romana Diana) com Afrodite (em Roma: Vênus). Artemis era justamente o oposto de Afrodite em relação ao amor, já que era indiferente a esse sentimento e dedicada à caça.
No fim do video, o pastor confunde o banheiro com a cozinha. Se forem convidados a jantar na casa dele, cuidado!

domingo, 20 de setembro de 2009

Pastor Pilão -Mulher Maravilha

Já que comprei briga com o pessoal lá de cima, e não estou falando só sobre o vídeo da GOL que continua me rendendo xingamentos, vou colocar esse vídeo que achei no Youtube. Vale a pena ver as várias versões do Pastor Pilão (He-Man, Pião da Casa Própria, Flashdance...), mas eu logo achei que essa seria a versão mais óbvia, e por isso mesmo a mais engraçada. Se não tivesse encontrado, eu mesmo faria um.
No tempo que eu frequentava cultos, eles não eram tão divertidos.

E até que o dia chegue enfim

Dentro do bombom ainda há licor?

Homenagem.

À uma amiga cujo nome não precisa ser mencionado.

sábado, 19 de setembro de 2009

E que tudo mais vá pro inferno astral

Em 30 de agosto começou meu inferno astral. Esse ano até que tava tranquilo. Um pequeno stress no trabalho, mas nada anormal.
Depois do assalto de ontem, a coisa começou a desgringolar. Pra começar, tentei comprar outro iPhone (desculpe Vitor, mas É um iPhone). Fui na loja TIM do Shopping Barra e não tinha. Em casa, tentei ver no site os telefones das lojas TIM, sem sucesso. A maioria não tinha o telefone cadastrado. Procurei então pelos sites dos shoppings Iguatemi, Salvador, Paralela e Boulevard, em Feira de Santana.
Chega a ser engraçado que uma loja de telefonia não tenha um telefone pra contato. Tem uma da Claro que o número é de um celular que está desligado. Nas da TIM, nenhuma tinha o iPhone. Mesma coisa nas lojas da Vivo, sendo que em uma delas tive que ligar 3 vezes pra conseguir essa informação.
Tive que comprar o celular pela internet e agora tenho que esperar 8 dias úteis.
Pra piorar, a nota fiscal e o IMEI do iPhone ficaram em Feira, então tive que voltar pra cá pra bloquear o aparelho.
Liguei pra TIM (eu usava um chip da OI, mas comprei o aparelho na TIM). A moça disse que eu teria que bloquear primeiro o chip. Eu disse que não precisava porque o chip não tinha sido roubado, só o aparelho. Ela disse que primeiro bloqueava o chip e depois o aparelho. Segui o manual da TIM.
Depois do bloqueio desnecessário do chip (que eu não usava mesmo), ela me pediu o IMEI (International Mobile Equipment Identity - Identificação Internacional de Equipamento Móvel). Eu comecei a dizer o número e ela interrompeu: começa com 35, é o que está na nota fiscal. Olhi pra nota fiscal, olhei pra caixa do aparelho, o número do IMEI era o mesmo e começava com 11.
Disse isso pra mulher e passei o número. Ela retornou dizendo que eu procurasse direito que o IMEI começava com 35. Li todo o cupom fiscal, do início ao fim, inclusive com o IMEI.
Aí a mulher perguntou a marca do aparelho. Eu: APPLE. Ela: APPLE? Eu: É. Pausa. Ela: É com A?
Vejam que eu estava falando com uma pessoa que trabalha na empresa que vende o tal aparelho com A. Eu disse: É. A-P-P-L-E.
Ela perguntou o modelo e depois o número do contrato.
Eu só perguntei: onde eu vejo isso?
Ela passou pra próxima pergunta.
Ao final, ela disse que estava bloqueado, mas que eu tinha que mandar o BO em 48 horas.
Como assim, mandar BO? Eu não fiz BO!
Pra que fazer BO se os dois policiais que presenciaram o assalto não deram a menor importância? O que fariam outros policiais que estavam descansando na delegacia, meu deus?
Se eu, comprovadamente o dono do aparelho, mandei bloquear por que preciso provar que foi roubado? O que eu ganharia com isso?
Enquanto isso, procuro um aparelho antigo que deveria estar aqui em Feira, mas não encontro. Ou seja, talvez eu fique 8 dias sem celular.
E meu paraíso astral é só a partir de 27 de fevereiro.

O Brasil criança

Ontem contribui com um sistema de distribuição de renda que não é propagandeado pelo governo Lula, mas que funciona.
Um membro de uma ong não identificada se dirigiu a mim, enquanto o taxi estava parado no semáforo, e com quatro palavras repetidas duas vezes num volume um pouco mais alto do que uma conversa pede, tavez exigido pelo barulho do trânsito, tentava convencer-me que o Bolsa-família, bolsa-escola, vale-gás e outros vales misérias, sustentados pelos impostos que descontados no meu salário e pagos indiretamente através de compras e serviços, não estão sendo suficientes para atender todos aqueles que, como ele, não conseguiram, ou não querem, um emprego formal e são muito tímidos para vender dvd pirata naquele mesmo semáforo.
Menos as palavras do que o instrumento perfuro-cortante que acompanhava a palestra, substituindo com êxito qualquer powerpoint na arte do convencimento, me fizeram contribuir com meu aparelho de celular.
Ou melhor, com meu iPhone, já que naquele exato momento eu tinha recebido uma mensagem alertando-me para a forma (arrogante? petulante?) como eu tinha descrito numa postagem anterior que possuía tal aparelho.
Olho gordo? Castigo divino? Não pensei muito sobre isso.
Depois de sentir raiva de mim (por não ter percebido a aproximação do sujeito), do taxista (por não ter ar condicionado me obrigando a ficar de janela aberta), dos ambulantes que infestam o semáforo (por atrapalharem que a gente perceba mais um se aproximando do carro) e dos guardas que estavam no passeio certamente admirando a fachada do shopping (por, mesmo depois de informados por outro motorista e por mim, continuarem seu caminho tranquilamente, apesar de nos garantir que iam adotar as providências), finalmente voltei meu foco para quem realmente merecia minha ira: o tal sujeito que me apontou a faca.
Pensei no que eu desejava pra ele? Ser preso e passar a comer, dormir e vestir-se sustentado pelos meus impostos? Não. Não tenho tanta caridade no meu coração, para querer sustentar um sujeito que ameaçou a minha vida. Naquele momento o que eu mais desejava era ser um ex-pugilista famoso com contatos na polícia para poder fazer uma ligação e resolver esse problema. E se alguém me visse chorar, certamente não seria por pena do marginal.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Façam suas apostas

Uma ação civil pública, movida por uma professora da cidade de Valença, pede o adiamento do carnaval de Salvador se forem adotadas algumas providências em virtude da gripe suína.
Na luta "poder econômico versus saúde pública", tenho minhas suspeitas de quem vai prevalecer. A doença que desobedeceu a ordem presidencial de não atingir o Brasil (Brasil não precisa se preocupar com gripe suína, diz Lula) já fez mais de 800 mortes no país. Enquanto Lula dizia que a situação estava tranquila e a melhor medida do governo para combater a doença era xingar o vírus de terrorista, o número de mortes aumentava.
Segundo o mapa abaixo os casos se alastram no sul maravilha. E o governo tranquilo.

Alguém acha que vai haver preocupação maior com uma cidade que, apesar da crença de seus habitantes, está situada no nordeste?
Uma prévia disso já vi no noticiário de hoje. Uma infectologista da UFBA disse que a situação está bem mais controlada hoje do que algum tempo atrás. Eu, que nunca estudei infectologia, nem nada na UFBA, não entendi como uma gripe que centuplicou os casos fatais em alguns meses só no Brasil, é uma preocupação mundial, considerada pandemia pela OMS, não vai ser problema numa festa que tradicionalmente deixa um rastro de gripes e doenças intesttinais, por conta da chegada de turistas de todo o mundo. Vários estados, no Brasil e no mundo, adiaram início de aulas e adotaram medidas preventivas em locais de grande aglomeração. E a dra. da UFBA vem me dizer que usar alcoolgel vai nos proteger no carnaval de Salvador?!
Melhor serem honestos: o prejuízo econômico com o adiamento do carnaval seria tremendo para o governo municipal e estadual e para as empresas.
Mas quem sou eu pra contestar o parecer da doutora?

Pela moral e pelos bons costumes

"Direitos quem, quem direito anda". A frase, que pode fazer muito sentido na cabeça de muitos, foi usada durante o regime militar para justificar qualquer ato contra quem "não andava direito", o que significava, quem não andava de acordo com as regras impostas pelos militares.
Sob muitos aspectos, é o que vejo retratado no caso da professora que dançou com "tudo enfiado" e foi demitida em seguida. Algumas pessoas disseram que a conduta da mulher seria motivo de dmeissão por justa causa, outros que tirariam seus filhos da escola se a professora deles fizesse aquilo.
Fora tudo que eu já disse sobre os perigos de fazer um julgamento moral, que é uma questão subjetiva, procurei pesquisar mais sobre a ingerência dos patrões sobre a vida pessoal dos seus empregados.

"A arte é livre e deve continuar livre, mas tem de se adaptar a certas normas!". Após o discurso onde usou essa frase, Joseph Goebbels conversou com Ludwig Klitysch, o diretor da principal produtora alemã, a Universum Film AG (UFA). Pouco tempo depois, a empresa demitiu seus funcionários judeus. O ano era 1933 e Goebbels era Ministro da Propaganda de Adolph Hitler. Só para lembrar, Hitler não assumiu o poder propondo matança de judeus. As ações foram paulatinas de perseguição, confinamento em guetos, confisco de bens, campos de concentração e campos de extermínio.
Sem querer cair em comparações grosseiras, que minimizam no imaginário a desgraça que foi o regime nazista no mundo, quero apenas demonstrar que toda ação pode ser justificada e chancelada com finalidades de ordem, moral e bem estar coletivo.
Não podemos perder o foco principal do que está acontecendo no mundo, ainda que com um atraso de mais de 20 anos do que profetizou George Orwell. O Big Brother existe e é muito mais pernicioso do que um simples programa de televisão sem conteúdo.

Na Tailândia, um empregado foi trabalhar com uma camiseta em que estava escrito: "não é crime não se colocar de pé. Não é crime discordar". Acontece que lá, os cinemas exibem diariamente o hino nacional com imagens do rei e todos devem ficar de pé, sob pena de ser considerado crime contra a casa real. Notem que a punição ao empregado não partiu do ditador, mas de seu patrão. Mas isso é na Tailândia e a gente pensa que não tem nada a ver com o que acontece em ditaduras em países subdesenvolvidos e longínguos.

Na civilizada Inglaterra, a empresa Ivell Marketing & Logistics demitiu uma empregada porque ela escreveu que Facebook que seu emprego era chato. Quase posso ouvir os defensores da ordem dizer que se ela "não gostava do emprego deveria sair mesmo". Há uma diferença grande entre trabalhar bem e gostar da empresa em que trabalha. Se todo mundo achasse seus empregos perfeitos e engolissem as críticas a eles, os sindicatos e as conquistas trabalhistas não existiriam.

A empresa Inglesa agiu contra a liberdade de expressão, como a Tailandesa, e julgou um empregado por um ato privado que ela praticou fora do estabelecimento da empresa. Assim como ocorrido com a professora.

Na pátria eleita por Deus para ser exemplo mundial de liberdade e democracia, alguns brasileiros ingressaram com ação na justiça por serem obrigados a trabalhar mais que os americanos, sem receber hora extra. A Shirley Roofing Company, ao receber a notificação, convocou todos os 40 empregados brasileiros e os demitiu. Além de ameaçar deportá-los.
Eles, os patrões, tem um sonho. Nós, empregados, somos meros coadjuvantes na construção desse sonho e devemos seguir um script pré-estabelecido 24 horas por dia.

Uma empresa de Michigan (Adivinha onde fica?), preocupada com os custos de planos de saúde, resolveu obrigar seus funcionários a pararem de fumar. Não que eles devessem evitar o fumo dentro da empresa, mas em suas vidas. Para comprovar se estava sendo obedecida, a empresa faz exames periódicos para avaliar o teor de nicotina no organismo dos funcionários. 5 deles ingressaram na justiça, mas perderam a ação. Entusiasmada com o aval dado pelo judiciário a empresa começou a "aconselhar" os funcionários acima do peso que mudassem seus hábito alimentares.

A empresa se acha então no direito de dmeitir fumantes e gordos. Com um fundamento objetivo: eles custam mais ao plano de saúde empresarial. Mas passando por cima das liberdades individuais. Certamente encontrarão motivos econômicos ou moralistas para demitir católicos, adventistas, gays, ciganos, deficientes físicos, divorciados, ou, quem sabe numa distopia lá por 2090, seguindo a cartilha de Orwell, as empresas tenham um molde que exija não falar palavrões, não cuspir no chão, não infringir regras de trânsito, ser bom pai ou boa mãe, ter uma religião, todas, certamente, boas condutas, mas que ninguém acha que deveria ser obrigada aum funcionário por seu contratante. Ou acha?

Agora vai.

O Globo Esporte denunciou: boxeadores que perdem por noucaute estão participando de luta sem observar o prazo mínimo exigido para ingressar em nova luta. Com o problema na televisão, o Ministério dos Esportes baixou uma resolução para dizer que as ligas desportivas devem observar a regulamentação acerca do prazo mínimo.
Ou seja, uma norma para dizer para as pessoas pararem de descumprir a outra norma.
Esse é um país que vai pra frente...

Dá o meu chip!

Pensei em algumas justificativas para a cena abaixo:
1 - O atendimento das "teles" é tão ruim que é melhor se submeter a isso do que pedir resgate do número.
2 - É uma propaganda do OI Agenda, mostrando as desvantagens de não ter o serviço.
3 - O chip é de ligação livre local, interurbano, internacional e celular por 300 anos.
4 - Não é um chip de telefone, mas um chip experimental regulador de hormônios.



Márcio Mello e Lanlan precisam atualizar: "O telefone é meu, o chip é do Pedro"

Morro... discutindo



Pra quem não entendeu as últimas postagens, feitas diretamente pelo iPhone sobre Morro de São Paulo, aqui vão algumas explicações para evitar comentários maliciosos e totalmente desprovidos de fundamento, como o feito por Aline, pessoa que eu sempre achei mais esperta do que a idade permitiria.
No meu primeiro dia no Morro fui arranhado por um gato de rua. Não sei se o gato tinha sido infectado por algum vírus ou inalado alguma substância estranha (nem tão estranha assim naquele local), mas certamente alguma coisa naquela zunhada combinada com sol quente e caipirosca resultaram numas postagens um tanto enigmáticas. Pra não dizer confusas.
Não posso decodificar tudo que está naquelas postagens, até porque não lembro de muitas delas, mas vou fazer algumas explicações sobre duas referências, que precisavam do conhecimento de uma conversa prévia.

- Paraíso ontológico. Ainda em Nazaré, Vitório falou que viajou pra certo lugar, no século passado, que era um verdadeiro paraíso e arrematou "ninguém lá aceitava cartão de crédito"! Eu disse que o conceito de paraíso dele era um pouco diferente do meu, pois pra mim um lugar que não aceita cartã de crédito seria um inferno. Ao chegarmos em Morro e antes de descobrir que lá não tinha Banco 24 Horas, que fez ele e Beto reverem seus conceitos eclesiásticos, Vitório suspirou: "Um paraíso..." E alguém, provavelmente ele mesmo, possivelmente Beto, mas definitivamente não eu, complementou, depois de uma pausa: "ontológico".

- Tiroleza. Quando perguntamos se Vitório iria descer de tiroleza (ou tirolesa, encontrei as duas grafias), ele nos olhou em silêncio por alguns segundos e depois disse, vacilante: "acho que não, porque eu não trouxe os babados". Enquanto a gente falava de uma descida amarrado num cabo de aço, na cabeça de Vitório ele imaginou que a gente sugeria que ele se vestisse como na imagem abaixo, para sair do hotel:
Feitas essas explicações, vejam fotos de meu feriadão no Morro de São Paulo clicando aqui

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Morro de saudades

Morro de Sao Paulo - dia 3. Após procurarmos uma alternativa pro rodízio e não sermos atendidos no Nero "qualquer coisa", desistimos e fomos pra pizzaria. Fomos até um palco e perguntamos que horas era o show. O rapaz falou que tinha uma banda à meia-noite e logo depois ADÃO NEGRO. Acordei agora 8:25.

domingo, 6 de setembro de 2009

Morro. Mas venho. Parte 2

Segundo dia. À noite. Aprendi a não clicar no botão send antes de terminar o post.
O dia foi muito estranho. Alguns poderiam pensar que foi a mistura de caipirinhas com cerveja, mas pra mim foi efeito de uma roda de samba em frente à Igreja principal. Os elementos místicos ali contidos fizeram um vendaval de sensações no meu juízo.
Após não irmos para Boipeba, não tomamos banho de argila e não conhecemos o banco de areia, apesar de promessa de que "não iríamos nos arrepender". E lá na praia ficamos, com Vitorio Emanuel se permitindo cair ao chão por causa de Alcione, até decidirmos voltar para almoçar.
Encontramos Ana, colega de trabalho, que do seu conforto nos cumprimentou, beijou e fotografou.
Aí as coisas ficaram mais confusas. No restaurante, o garçon nos serviu cantando, ou assim nos pareceu depois, essa estranha canção:
"Mas se é lontra
Não vou nem perguntar
É tão lontra
Vou servir sem pensar
E ele come e adora
Come até sem gostar.
Esse espaguete que me deu
É de tomate.
E eu não gosto.
Mas é tão lontra"
Saímos para ver o resto do morro. Alias, é um morro imenso. Um morrão, eu diria.
Subimos pro farol, pois Vitorio queria descer de tiroleza. Mas não trouxe os babados e desceu normal (ou o que consideramos normal no momento) mesmo. Viemos dormir e agora eu aguardo o momento de irmos pro rodízio de pizza.
Pronto: bati pa tu bater pa tu, pa tu bater. Pa amanhã, rapá não me dizer, que não bati pa tu.

Morro. Mas venho.

Não tenho muita certeza, mas acho que tenho mais de 35 anos. Se esse cara no Rg for eu, meu nome é Djaman e esse é o segundo dia no Morro de São Paulo.

sábado, 5 de setembro de 2009

Morro... mas vale a pena.

Depois de uma noite em Nazaré, deixamos os cachorros com minha mãe e seguimos para passar o fim de semana em Morro de Sao Paulo.
Certas preocupações do trabalho me pesaram na consciência de viajar nesse momento, mas eu já tinha tudo pago. Resolvi relaxar. Afinal, já perdi muitos momentos por causa do trabalho e quando querem me ferrar me ferram mesmo assim.
Chegamos a Guaibim, deixamos o carro e compramos a taxa de embarque. A moça anunciou a próxima partida: 7 horas! Compramos para só depois descobrir que "7 horas" é uma expressão do dialeto local que signica "sairemos quando chegar um ônibus com gente suficiente pra compensar a viagem".
Assim, pontualmente às 7:28, partimos.
Com a experiência de outra viagem ao Morro, evitamos ficar em uma pousada na praia, já que isso implicaria em carregar malas pelas areias da praia.
Ao perguntarmos pela pousada, e ver que as pessoas não a conheciam, minha espinha gelou. Mas chegamos e a Pousada Caracol é ótima. Além de muito barata para a localização.
No quarto, percebi que Vitorio é todo organizado. Eu já o conheço há uns bons 6 anos, numa relação que foi do mero conhecimento ao ódio mortal e, finalmente, à amizade. Mas nunca tinha viajado com ele.
Pois ele abriu uma necessarie toda compartimentalizada e a estendeu sobre uma prateleira no móvel. Colocou desodorante, e mais umas coisas que não sei o que era, e o móvel em 2 segundos, virou uma penteadeira. Sem espelho.
Pessoas organizadas me afligem, porque sou bagunceiro e fico achando que minha bagunça incomoda os organizados.
A minha prateleira contrastava negativamente com a de Vitorio.
Nada comparada à bagunça de Alberto, claro, que até o final da tarde já tinha conseguido se espraiar e invadido até o perfeito mundo da prateleira de Vitorio.
Mas a (des)arrumação de seus pertences não pareceu abalar meu amigo. Na verdade, ele e Beto descobriram que o paraíso tem seus preços. Em Morro de São Paulo não tem banco 24 horas e os dois ficaram sem dinheiro.
Até o momento, final do primeiro dia, a situação tem sido contornada. Eu, como bom neurótico, quis tirar dinheiro logo em Nazaré. Não consegui, mas Bradesco é um banco que tem no inferno e no paraíso. Mesmo nos "ontológicos" (piada interna desse passeio).

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Tá demaaaaaaaaaaaaaaaaais!

Quando eu era criança, lembro do constrangimento quando passava a propaganda do Regulador Xavier (1,2... 1,2...). Eu sabia que que o 1 era pra excesso e o 2 pra escassez, mas não sabia de quê!
Lembro de ter perguntado e recebi a resposta vaga que era coisa de mulher. De qualquer forma, a propaganda era discreta, mas suficientemente clara pro público alvo. E só.
Nos últimos tempos, tem me incomodado muito as propagandas mais explícitas e escatológicas. Enquanto um Pedro, o Cardoso, fala sobre catarro, o outro, o Pedrinho, recebe os amiguinhos em casa para fazer cocô. E de cocô a televisão está cheia. Tem a dança da tubulação que deixa com cheiro de cocô. Isso sem falar nos mistos de iogurtes e laxantes que indicam com setas por onde o cocô deve ir, como se qualquer ser humano precisasse de um mapa pra uma coisa dessas.
Pois quando eu pensei que já estávamos no sótão do Congresso Nacional, o lugar conhecido como fundo do poço, vem esse vídeo onde um pastor... vejam bem... resolve mostrar o cu dentro de uma igreja. É ver para não crer:

Que PI é essa?

Salvador sempre teve um público cativo de teatro que lota salas. Pelo menos, se estivermos falando de peças com atores globais. Não importa...