domingo, 6 de julho de 2008

X-Men de Cristo.

Não sou só eu, pelo visto, que acho Mutantes o melhor programa humorístico da atualidade. Claro, tem aí o tal CQC e qualquer cena em que Silvio Santos esteja presente, que sempre garantem risadas. Mas a novelinha da Record, em que seres geneticamente modicados (e que passam suas modificações genéticas através de mordidas, numa prova do profundo conhecimento científico do autor sobre o tema) saem numa guerra tentando salvar o mundo, usando poderes como "poder do amor" e se reunindo em equipes tipo "a liga do bem", é imbatível quando se trata de me fazer gargalhar.

Daria nota 10 pra novela, se soubesse que essa era a intenção do texto. Mas pelas entrevistas do autor, Tiago Santiago, cuja pronúncia do nome já me faz rir, parece que eles acreditam terem lançado um marco da dramaturgia mundial. Além de avançar milênios na área dos "efeitos especiais" no Brasil.

Enquanto isso, eu me divirto com a assassina,"interpretada" por Preta Gil, que vira cantora e se despede dos amigos deixando de presente uma música. E sai rodopiando pela sala, enquanto canta.... MUTANTES, óbvio.

E quando alguém do núcleo de André de Biasi e Patrícia Travassos, incluindo Cláuido Hein?rich e Taumaturgo Ferreira, diz uma palavra e os outros vão repetindo, cada um com uma entonação diferente, num total de 6 a 7 pessoas, a depender da cena. Já vi isso umas 3 vezes, e é sempre cômico.

Fora as liçõezinhas morais, e frases que fazem a música "o bem vence o mal, espanta o temporal, azul e amarelo, tudo é muito belo", cantada por Gorpo e Driele, parecerem tratados filosóficos.

Aqui nesse link, uma crítica muito bem feita à novela. Leiam e comentem lá.

PS. E já que a novela resolveu tartar de vampirismo como mutação genética, acho uma grande injustiça não ter aparecido lá Bento Carneiro, o (agora, primeiro) vampiro brasileiro.

Que PI é essa?

Salvador sempre teve um público cativo de teatro que lota salas. Pelo menos, se estivermos falando de peças com atores globais. Não importa...