terça-feira, 30 de junho de 2009

Inclusão Digital

Vamos lutar para que cada vez mais famílias brasileiras possam desfrutar dos benefícios da web... "lindo pássaro gigante, segue o meu Brasil avante. Vamos cantar a uma só voz: o Brasil é feito por nós"

domingo, 28 de junho de 2009

We are not the children, anymore

Agora que sumiram minhas suspeitas de que estávamos sob o maior golpe publicitário que o mundo já viu desde que disseram que o homem esteve na lua, passo a analisar os efeitos da morte de Michael Jackson sobre mim.
Fiquei triste pela perda de um grande artista, claro, mas, caso se confirme que o cantor morreu de mortes naturais, este será o primeiro artista da minha geração a morrer desse motivo. Exclui, claro, todos aqueles que foram dizimados pela AIDS, que eu não considero natural. Talvez, por isso, eu torça pra que no final das contas, digam que o ataque foi resultado de uma reação de pílulas branqueadoras, com noites em câmaras criogênicas e resíduos de anestésicos das diversas cirurgias. Preciso crer que meus heróis ainda morrem de overdose, caso contrário, sou obrigado a refletir que se um cara rico e poderoso não consegue se prevenir da velhice, que chances eu tenho?
Mas entre as repetições dos clipes de Michael Jackson e matérias com pessoas que conheciam o cantor "profundamente" como Gloria Maria e Paula Lima, não consegui até o momento saber a real causa da morte. Aliás, como eu disse, até poucos minutos antes de iniciar esse texto, eu nem estava bem convencido de que ele havia realmente morrido.
Fato é que Michael Jackson foi tão grande artistas que as televisões deram mais destaques aos prantos dos moradores dos locais onde ele gravou um clip, do que à morte de Farrah Fawcet, que morreu no mesmo dia. Alguém percebeu? 

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Interesseira

Não adianta negar, mesmo na vida selvagem, ter carro é sinônimo de status, e enquanto houver uma Maria Gasolina sobre a Terra, o sexo está garantido para os motorizados.

Interesseira

Não adianta negar, mesmo na vida selvagem, ter carro é sinônimo de status, e enquanto houver uma Maria Gasolina sobre a Terra, o sexo está garantido para os motorizados.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Leia! Leia!

Agora que o diploma para jornalismo não é mais exigido, o que caracteriza a profissão? Vários blogueiros já se autodenominaram jornalismo, e agora que eu faço entrevistas pro TRT Cultural, também quero o título.

Chacotas à parte, aproveito pra divulgar um texto com o qual concordo. A autora é irmã de um colega de trabalho e ele me passou por email:

Quero meu diploma de volta!


Este ano, quando completaria 20 de jornalismo, acordei no dia 18 de junho de 2009 sem profissão. No dia 17 de junho, o Supremo Tribunal Federal, por oito votos a um, cassou o meu diploma e de outros milhões de profissionais brasileiros. Tudo, supostamente, em nome da Liberdade de Imprensa. Será?
O ministro Gilmar Mendes comparou jornalistas a cozinheiros. Outro ministro disse que jornalismo é literatura. Caímos, então, mais uma vez, no engodo de que para ser bom jornalista basta saber escrever. Para estas pessoas, o jornalismo é uma espécie de “dom”, identificado através do simples ato de se ‘escrever bem’ – um critério bastante subjetivo onde o “escrever bem” pode estar, apenas, intrinsecamente ligado ao ato de escrever corretamente, de acordo com as regras gramaticais. Limitar a profissão de jornalista a algo tão óbvio é uma atitude simplória e reducionista.
Também, há de se questionar: se em outras profissões que realmente exigem um dom, como Dança, Pintura, Música, Teatro, Artes plásticas, há de se passar por um ensino formal, acadêmico, por que em se tratando de Jornalismo deveria ser diferente? O exercício do Jornalismo é muito mais do que a simples “arte de escrever bem”. A profissão também envolve técnicas próprias, conhecimentos específicos, estudos aprofundados e, principalmente, um compromisso com a sociedade.
Mas o diploma, por si só, é suficiente para garantir a formação de um bom profissional? Claro que não. Aprendi muito mais fazendo matéria de rua do que sentada no banco da faculdade. Mas a prática, além de complementar a um bom embasamento teórico, é também necessária em qualquer profissão e não apenas na de jornalista.
No site do Observatório de Imprensa, Carlos Castilho publicou um artigo em que diz: “As escolas de jornalismo no país dão aos seus alunos a capacitação necessária para ingressar num mercado de trabalho caracterizado por transformações radicais na área da comunicação e do processamento da informação? Com raras exceções, a resposta será não”. Concordo plenamente, mas então a luta deve ser pela melhoria da qualidade do ensino oferecido nas faculdades e não simplesmente extinguí-las.
Os ministros tomaram como parâmetro do seu julgamento o fato de vários outros países do mundo não exigirem o diploma para o exercício da profissão de jornalismo. Mas vamos levar em conta a realidade do Brasil. Não vamos limitar esta discussão as redações dos grandes veículos de comunicação das capitais brasileiras. Quem já andou pelo interior deste país sabe que em muitas cidades a única rádio ou tevê local pertence a algum político.
Uma outra questão é, igualmente, crucial quando se trata de discutir a extinção do diploma de jornalista é o controle da mídia por políticos e famílias de políticos. Entendendo-se aqui, controle como propriedade, como dono de veículos de comunicação.
Segundo reportagem de Elvira Lobato, publicada no Jornal Folha de São Paulo do dia 18 de junho de 2006, o presidente Luís Inácio Lula da Silva distribuiu, em três anos de governo, 110 emissoras educativas, sendo 29 televisões e 81 rádios. Uma em cada três rádios foi parar, direta ou indiretamente, nas mãos de políticos. O governo de Fernando Henrique Cardoso autorizou, em oito anos, a abertura de 239 rádios FM e de 118 TVs educativas.
No governo do general João Baptista Figueiredo (1978 a 1985), foram distribuídas 634 concessões, entre rádios e televisões, mas não se sabe quantas foram para políticos. No governo Sarney (1985-90), houve recorde de 958 concessões de rádio e TV distribuídas. Muitos políticos construíram patrimônios de radiodifusão naquele período em nome de ‘laranjas’.
As concessões de TV são dadas por decreto do presidente, enquanto as de rádio são aprovadas pelo ministro, por portaria. As concessões de TV são por 15 anos, renováveis, e as de rádio, por 10 anos, também renováveis.
No dia 23 de outubro de 2006, aproveitando as eleições realizadas este ano. o jornalista Alceu Luis Castilho publicou no site Agência Repórter Social (www.reportersocial.com.br) um levantamento inédito sobre a quantidade de rádios e TVs que estão nas mãos de parlamentares. Ele utilizou como base os dados entregues pelos próprios políticos aos Tribunais Regionais Eleitorias (TRÊS), a maior parte disponível no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Castilho, ainda usou mais duas fontes de informações: o Instituto de Estudos e Pesquisas em Comunicação (Epcom), do Rio Grande do Sul, que divulgou em 2005 uma lista que incluía os senadores que têm parentes com concessão de rádio ou/e televisão; e uma lista feita em 2005 pelo professor Venício de Lima, da Universidade de Brasília, com o nome dos deputados beneficiados com concessões de rádios e TVs e que constam na lista do Ministério das Comunicações. Venício de Lima e James Görgen, do Epcom, definem o fenômeno das concessões de rádio e TVs à parlamentares como “coronelismo eletrônico”.
A compilação dos dados mostra que um terço dos senadores e mais de 10% dos deputados eleitos para o quadriênio 2007-2010 controlam rádios ou televisões. No Nordeste, 44 parlamentares têm controle de rádio e TV; no Norte, sete parlamentares; no Centro-Oeste, três parlamentares; no Sudeste, 18 parlamentares e na região Sul, oito parlamentares.
Estas informações foram compiladas por mim em 2006 para monografia do meu curso de pós-graduação, intitulada “A necessidade da exigência do diploma para o exercício do Jornalismo”. Tenho que certeza que a atualização destes dados seriam tão preocupantes quando antes.
Diante de uma realidade absurda como esta, o que deveria estar sendo discutido por todo o país, é a brecha existente na legislação brasileira que permite que políticos sejam detentores de vários veículos de comunicação. Esta permissividade, sim, compromete a liberdade de expressão e coloca em risco a própria democracia. Afinal, que tipo de informação atende aos interesses políticos dos donos destes veículos? E que tipo de informação não deve ser divulgada para não ferir estes mesmos interesses?
Que tipo de informação vai ser repassada para a população? Será permitido às pessoas ter acesso aos dados negativos dos governos; às opiniões divergentes; às denúncias de corrupção, de improbidade, etc. Ter acesso, enfim, ao mundo real? Será que o interesse eleitoral dos políticos que são donos de veículos de comunicação não irá suplantar a busca pela verdade, o compromisso com a sociedade, algo que é intrínseco à formação dos jornalistas?
Se acabarem com a exigência do diploma temo por uma demissão em massa – principalmente nos veículos de comunicação que não estão nos grande centros urbanos - para que as redações sejam ocupadas por parentes, amigos e apadrinhados dos donos dos jornais. E se eles escrevem bem ou não, será apenas um detalhe.
Por isso, acho que nós jornalistas, ABI, Fenaj, a sociedade como um todo deve iniciar, imediatamente, a campanha QUERO MEU DIPLOMA DE VOLTA antes que seja tarde demais.


Márcia Moreira
Jornalista (DRT 1447 –BA)

domingo, 21 de junho de 2009

Se você, e a gente, soubesse quem você é...

Se você ainda não ouviu falar de A FAZENDA, novo reality show da TV Record, prepare-se. Agora que o ex-paquito ficou nu na frente das câmeras, o programa virou comentário e a baixaria promete piorar. Diferente do BBB, A FAZENDA não coloca anônimos, ou pelo menos diz que é assim. É um Casa dos Artistas com celebridades tão conhecidas quanto eram Patrícia Celho e Siang, por aí vocês tiram.
O programa começou com baixa audiência e comentários ruins, aí "de repente" e "para sorte" da emissora, Theo Becker resolveu encarnar o Tarso (personagem de Bruno Gagliasso em Caminho das Índias) e passou a agredir todo mundo, falar sozinho e finalmente ficar pelado. Os outros "artistas" também resolveram dar sua contribuição e fazer suas baixarias, sendo que Dado Dolabella se mostra, em comparação aos outros, um sujeito equilibrado e sensato. Por aí vocês e a Luana Piovanni avaliem...
Quem acreditar que tudo isso foi coincidência, aproveite o espetáculo, pra mim, de real ali, só a esperança desse pessoal em retomar uma carreira que chegou ao fim sem nem ter começado exatamente. Espero que os que conseguirem essa nova oportunidade, pelo menos, reconheçam a importância do estudo, para não ir em frente às câmeras discutir o plural de mamão e falar outras pedradas como essas: http://www.youtube.com/watch?v=4oSuufIqHuI

sábado, 20 de junho de 2009

Twitta de lá que eu twitto de cá

Francamente não vi graça no Twitter. Entrei lá quando saí do orkut, mas vi que é algo completamente diferente. O objetivo do Twitter é dizer a todo momento o que está fazendo, em frases curtas, as pessoas que o acompanham recebe esses informes. Pronto. Eu não tenho tempo, nem interesse, de ficar narrando minha vida em tempo real, e nem quero saber a dos outros.

Mas o que me convenceu mesmo de que eu devo sair desse troço, foi essa matéria:

Garota morre eletrocutada enquanto 'twittava' na banheira.

Considerando que o termo twittar não foi usado com duplo sentido, o programa é perigoso, mesmo.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Atualizando..

Eu escrevi há pouco tempo sobre um técnico de cumputador que não apareceu (aliás, dois técnicos) e lamentei que Kléber, profissional que costuma respeitar o cliente, tivesse mudado pro interior. Falei também que é mais fácil mudar de equipamento do que ficar dependendo de técnicos que não aparecem.

Pois bem, upgrade no post e na vida real: Kléber voltou a Salvador e quem precisar de um técnico em informática é só deixar a mensagem aqui que eu passo o telefone dele. Ao mesmo tempo, troquei meu notebook e agora tenho um MAC!

Tá, o objetivo maior desse post era dizer isso. Eu sempre quis ter um Mac, e agora tenho. Estou ainda me habituando a ele, mas uma sensação eu já tenho: é como eu sempre imaginei que um computador devia funcionar. Na verdade, essa é a grande vantagem do Mac em relação ao PC, as coisas funcionam como deveriam. Não sei se a Apple tem as mesmas restrições que a Microsoft, que no seu contrato informa que vende o produto com todas as suas falhas (já comentei sobre isso aqui), mas certamente Steve Jobs trabalha para que não haja tantos defeitos em seu produto. E até agora, parece que não há.

Por mais que as propagandas e o senso comum digam o contrário, um Mac é até mais simples que um PC. Fora, o tal clique direito do mouse, não vejo nada de um PC que seja mais prático que um Mac. Estou gostando muito. Se mudar de idéia, eu aviso.

domingo, 7 de junho de 2009

Talião

Apesar de acreditar no sistema jurídico da assim chamada civilização ocidental, é fato que o crescimento populacional e consequente aumento da criminalidade tem congestionado os órgãos de proteção à população exigindo que, em alguns casos, o próprio cidadão se defenda. Esses vídeos a seguir mostram que fazer justiça com as próprias mãos, algumas vezes, não só é a única alternativa, como é muito mais eficaz do que se usássemos os mecanismos próprios.

Vejam e julgem por si mesmos:





Às armas!

Conta Fantástica

A reportagem sobre a mudança de comportamento da família usada como experiência pelo Fantástico ia muito bem. Mostraram dados de que já usamos 30% a mais do que a capacidade de renovação dos recursos pelo planeta. Informaram que o país que mais gasta é os Estados Unidos, e terminaram dizendo que se todo mundo gastasse como os americanos seriam necessários 4 planetas e meio para atender essa demanda.
O problema é que todo esse texto foi ilustrado com gráficos, desenhos do planeta terra e a fração que representa a necessidade de planetas: 4/2.

Só que, pelo que eu aprendi na escola, a representação para a fração quatro e meio é 4 1/2. Até porque 4/2 é 2.

O que me espanta é que ninguém na Rede Globo, do grafista, aos apresentadores, passando pelos editores, ninguém sabe fração? Ou estamos diante de uma nova reforma matemática?

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Que país é esse?

Você chega a pensar que nasceu no país errado quando lê coisas como essa:

Homens de meia idade, desempregados, fracassados, sem vida sexual e que moram com os pais, ganham dinheiro como blogueiros profissionais no Japão.

Mas se é pra preencher esses requisitos aí, prefiro continuar sem ganhar um tostão com esse blog.

Que PI é essa?

Salvador sempre teve um público cativo de teatro que lota salas. Pelo menos, se estivermos falando de peças com atores globais. Não importa...