sábado, 6 de outubro de 2007

Superfantástico

Especial Semana da Criança.

Essa semana ficará aqui esse playlist especial com cenas e aberturas de filmes, desenhos e programas infantis. Da nossa época, claro. São imagens dos anos 60, 70 e 80, assim, espero, contemplo a infância de todos os leitores desse blog. Duvido que alguém não encontre algo de que se recorda com nostalgia.

Infelizmente nem tudo encontrei disponível na versão brasileira, assim, coloquei algumas versões originais ou em espanhol. Em outros casos, optei por colocar, não a abertura, mas um trecho do programa ou desenho.

Sei que algumas coisas serão estranhas para a maioria, mesmo pra quem viveu essa época, porque nem tudo aqui são os campeões de audiência, mas são as que eu gostava. Sei que poucos lembram da Podera Ísis ou do Automan, que eu adorava, e sempre vai ter gente pra lembrar de Terra de Gigantes e Viagem ao Fundo do Mar, de que eu não gostava. Por isso, seria interessante que disessem o que não conheciam na enquete aqui do lado (que também pode ser usada pra acompanhar o nome dos vídeos) e, nos comentários, digam o que faltou.

São 5 player, cada um com 12 vídeos. Ou seja, dá pra passar a semana toda vendo (a depender da sua conexão, o mês todo)

Feliz Dia das Crianças.









quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Havia um tempo, em que eu vivia, um sentimento quase infantil

Logo após o fim dos governos militares, o Brasil pensou viver uma época de democracia e de liberdade de expressão. Acreditavam os igênuos daquele tempo, e eu entre eles, que a opressão era só e exclusivamente dos governantes militares. Não conhecíamos até então os militantes. Era uma época em que se podia produzir com liberdade, retratando de forma satírica as mazelas da sociedade, sem que com isso sofresse acusação de compactuar com ela.

Era a época da TV Pirata.



Hoje, não s epode falar mal nem do Piauí, mais... vejam vocês!

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Racismo? Proteção?

Menos de uma semana depois de eu falar sobre esses ridículos modelos do politicamente correto, e vejo no jornal A TARDE acusarem a tirinha do Fala Menino! de racismo. Tudo porque numa conta de luz desse mês, aparece um rapaz negro fazendo gato de energia.

É de se perguntar: negros não fazem gatos de energia? O negro é assim tão moralmente superior que está isento de práticas de atos reprováveis no meio da sociedade? Honestidade reside na melanina?

Minha indignação se torna maior, uma vez que a tira acusada é justamente conhecida pro promover a diversidade, incluindo em seu rol de personagens cegos, surdos... ou melhor, deficientes visuais, auditivos... ou melhor, portadores de necessidades especiais... ou melhor... her... desculpem, mas não sei qual a moda politicamente correta do momento.

Eu encaminhei um e-mail para A TARDE contendo meu protesto. Como já mandei outro que eles não publicaram, e tenho esse espaço pra falar o que eu quero, vou colocar o e-mail aqui mesmo:

Fiquei estarrecido quando vi o título da matéria "MENSAGEM RACISTA EM CONTA DE LUZ" estampado na primeira página de A TARDE.

Apesar de ouvir as partes envolvidas no caso, o jornal se mostra parcial no título, levando o leito a acreditar que realmente houve racismo, fato que ainda é discutível. Bastava uma interrogação no fim da frase, ou uma pequena mudança no título para "MENSAGEM EM CONTA DE LUZ ACUSADA DE RACISMO", por exemplo, para que se preservasse a veracidade dos fatos até agora e a insenção que deve nortear o trabalho jornalístico.

Quanto às acusações, em si, certamente que os acusadores da tirinha receberam contas de luz em meses anteriores. Então é para perguntar: nessas outras tiras o negro é sempre mostrado em situação desfavorável? É sempre representado praticando atos condenáveis? Os brancos estão sempre exibidos como os "certos"? Se assim o fosse, certamente estaríamos diante de um caso de racismo. Mas qualquer pessoa pode conferir em suas contas de luz que não é isso que ocorre. Brancos e negros, alternam-se praticando e falando coisas boas e ruins, indistintamente.

Querer acusar um autor de racismo porque em um determinado momento mostrou um negro em atitude reprovável, é querer dizer que só os brancos podem ser mostrados praticando esses atos, o que é absurdo.

Pior, ainda, é que essa acusação é justamente contra uma tirinha que fala da diversidade e da inclusão daqueles que sofrem preconceitos, por serem considerados "diferentes" (como se diferentes não fôssemos todos nós).

Respeito o trabalho de muitos grupos na luta contra o preconceito racial que existe no Brasil, apesar dos discursos alienados que querem transformá-lo apenas numa questão econômica. Mas querer uma espécie de "blindagem" contra determinada raça, querendo que ela seja mostrada em todos os momentos apenas e tão somente com atitudes positivas, parece ser uma atitude tão discriminatória quanto.
Aproveito também para reproduzir o comentário do autor da tirinha, Luis Augusto, sobre esse assunto. O texto foi colocado na comunidade da tirinha no orkut e foi bastante editado n'A TARDE. Mas aqui vai: Fala, menino:

Sobre o 'racismo' na conta de luz.

Quem conhece o Fala Menino! sabe como represento o negro em minhas histórias (sem o esteriotipo do marginal, do pobre, etc). Mas, mesmo assim, gente que se diz preocupada com a problemática do racismo age de forma a prejudicar toda minha relação com os jornais e mesmo patrocinadores, descontextualizando uma imagem de todo o conjunto de minha obra. Não importando para essas pessoas que, no mesmo mês (este mês de setembro), que a tal tira do gato foi publicada, uma OUTRA tira estampava-se em metade das contas de luz do estado, na qual o Edinho, menino negro, ensina a um pedreiro branco como proteger-se de riscos desnecessários. Ele acusa a mim e a Coelba de racismo, mas não se deu ao trabalho de perceber na TELEVISÃO os 6 desenhos animados estrelados pelo mesmo EDINHO, em que o menino ensina a turma do Lucas as noções de segurança com eletricidade nem, sequer, conferiu o folder, ilustrado por mim e distribuído pela mesma Coelba, sobre segurança, desde março passado, no qual a situação do gato é representada, dessa vez, com um branco cometendo o delito e o menino negro tentando salvá-lo. Essas representações não merecem comentário positivo pois contrariam sua argumentação direcionada e belicosa. Nunca ele, ou qualquer outro brasileiro que se apresenta como ‘negro’ no nosso país mestiço, veio a público comentar como as crianças ‘negras’ do Fala Menino! (Winnie, Martin, Guiga, Edinho, Diogo…) são representadas com o mesmo carinho, respeito e tridimensionalidade de qualquer outra da turma e em situações comuns a quaisquer meninos de classe média ou alta (no caso da Winnie e do Martin que são filhos de DIPLOMATA, conhecem o mundo todo e tem tudo q o dinheiro pode comprar), totalmente independentemente da cor de suas peles. Nunca se manifestou para comentar o como é positivo para a auto-estima da garotada afro-descendente ler nessas histórias que não é preciso ser loiro para ser bem sucedido. Pra que, né?
Admito que errei em pintar de negro o tal figurante que faz o gato em tal tirinha e peço desculpas, mais uma vez, aos que se ofenderam com ela. Mas errei por não imaginar, jamais, que essa leitura dos que me acusam seria possível. Errei por, sinceramente, tentar representar a pobreza que levou tal personagem a fazer o 'gato' com um personagem negro.
Sempre tive orgulho de saber que não sou racista e carrego muito poucos preconceitos. Nunca me importei com a cor de pele das pessoas... Nem na hora de namorar, nem na hora de discutir, nem na hora de desenhar. Agora, me encontro triste, vou ter que começar a olhar para isso.
Obrigado,

Luis Augusto.

Pedido.

Gostaria de pedir aos leitores e amigos que conhecem o Fala Menino! para que entrassem em contato com o jornal. Que escrevessem e comentassem a maneira deirecionada e perigosa que as matérias e acusações estão acontecendo.

Agradeço, desde já, sabendo que conto com o carinho e a autoridade de vcs que sabem da história do Lucas e dessa turma que, faz 11 anos, procura com humor, sensibilidade e respeito, diminuir qualquer tipo de intolerância.

Entrem no site do jornal, mandem emails e digam o que pensam.
Comentários, por favor...

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Boca de zero nove!

Vejam vocês a importância e a influência da música e da cultura baiana!

Brown anuncia retirada de mil soldados do Iraque


Custava o jornal baiano colocar o prenome do primeiro ministro da Grã Bretanha???

Que PI é essa?

Salvador sempre teve um público cativo de teatro que lota salas. Pelo menos, se estivermos falando de peças com atores globais. Não importa...