sábado, 25 de abril de 2009

Eu perdi o meu medo, o meu medo da chuva...

POR QUÊ???!!!
A pergunta pairava em arial black, negrito, cor vermelho, fonte 18, em minha mente. Bem verdade, que seria melhor que ela tivesse aparecido 12 metros abaixo e não agora, quando eu estava na beira do toboágua do Beach Park, onde a vergonha de voltar atrás era infinitamente maior que o medo de descer.
A princípio, consolava-me ao ver crianças de menos de 10 anos se jogando de alturas imensas... apesar de criança não ter noção do perigo, queria crer que um empreendimento do porte do Beach Park não arriscaria a vida de crianças, se não por princípios, ao menos por medo do escândalo e indenizações. Se era seguro para crianças, era pra mim também.
Durante toda a subida, cartazes anunciavam que se deveria colocar os braços em "x" sobre o peito e seguir as orientações dos instrutores. A única coisa que a instrutora disse era que devíamos colocar as mãos atrás da cabeça... E agora? Pensei que quem projetou o brinquedo, certamente imaginou a posição segura para se descer por ele. O cartaz dizia uma coisa e a instrutora outra. Se a forma correta era a que a instrutora dizia, por que o parque não mudou os cartazes? Ou será que a instrutora resolveu por si só que aquela era a posição mais correta. Ainda antes de descer vi crianças abaixo da altura mínima permitida descendo pelo brinquedo, sem qualquer censura dos orientadores.
Começaram a brotar dúvidas sobre a responsabilidade do parque e sua preocupação com o bem estar dos clientes, e já não me sentia muito seguro.
Ao sentar na rampa (e que hora melhor haveria pra isso?), lembrei de um acidente com uma garota que foi arrastada pelo vento num tobogã daqueles e morreu. Tá, foi nos Estados Unidos, onde os ventos costumam ser mais fortes, mas não era exatamente um dia típico de verão em Fortaleza. O clima estava atípico, será que o parque foi projetado pra isso?
Não elaborei respostas, pois parte desses pensamentos foram elaborados já durante a descida, sendo que alguns chegaram lá embaixo depois de mim, se agrupando lentamente em meu cérebro enquanto eu ria, em parte pela emoção do brinquedo, em paerte aliviado por continuar vivo.
Confirmado que eu podia sair vivo daquela queda, era hora de tentar uma maior, e assim o fiz. Esse novo tubo (24 metros), no entanto, era fechado e completamente escuro. Mas eu só soube disso depois de entrar. Não dava absolutamente pra saber se eu iria pra direita, pra esquerda , ou se era uma queda repentina. Depois dessa experiência, que me garantiria filiação no sindicato das bolinhas de pimball, foi a vez de descer num tobogã, virado de frente, deitado de barriga pra baixo. O que eu achava que seria a pior das experiências, na verdade, se mostrou a mais tranquila. Ver todo o percurso, me dava segurança. Era preciso algo mais desafiador... bom, o mais desafiador de todos era o Insano: 41 metros de queda. Mas eu ainda me considero uma pessoa sã, apesar de tudo. E como Beto e Andréa não iriam e até se mostraram apreensivos como fato de eu ir, usei essa desculpa pra não subir no troço, apesar de, depois, eles até me incentivarem.
Foi o que de (muito) melhor fiz em Fortaleza.
Não que a cidade seja ruim, apesar dos comentários de Andréa (tá, as pessoas realmente conversam dentro do cinema como se estivessem no sofá da sala de casa, mas isso ocorre em Feira de Santana tamb-em). É que estava chovendo, como eu já disse, e não deu pra aproveitar muito.
De resto, conheci Nivando, descobri mais uma das desfaçatezas de Andréa, que não o levou para assistir a minha peça e ainda disse que foi ele que não quis, conheci o Theatro José de Alencar, o Dragão do Mar, revi Walmy, Fabrício, Amelie e Juno, e conheci Alécio. O saldo foi positivo, mas que seria melhor com sol, seria...

sábado, 4 de abril de 2009

Ir até o final...

Finalmente revelado que o problema do BBB é a edição. Os participantes são vistos como seres fúteis, vazios, pretenciosos, falsos, por culpa do que a Globo mostra na TV aberta. Neste vídeo capturado pelo pay-per-view, vemos os "brothers" numa conversa fraterna, profunda e principalmente educativa. Apesar de cenas como essa não serem mostradas na TV, tenho certeza que muita gente já conheceu esse lado da Francine, Priscila, Ana e Max e agora entendo que eles tenham uma torcida tão grande Brasil afora, sem contar aquela multidão que ansiosamente os espera na saída da casa. Eles se mostraram pessoas sensíveis, de mente aberta e, numa linguagem clara e direta passaram grandes lições que, infelizmente, não foram ao ar.

Que PI é essa?

Salvador sempre teve um público cativo de teatro que lota salas. Pelo menos, se estivermos falando de peças com atores globais. Não importa...