quarta-feira, 6 de abril de 2016

Me veio inspiração

Pronto. Agora os movimentos de esquerda estão dizendo que não pode chamar a advogada louca de desequilibrada porque é tão machismo quanto chamar Dilma de desequilibrada.

Não. Não é. Não há qualquer machismo em se chamar uma mulher de desequilibrada. O machismo consiste em considerar uma atitude desequilibrada quando ela é tomada por uma mulher e uma reação normal quando é praticada por um homem.

Dilma tem aparecido em público com toda a normalidade diante dos últimos acontecimentos. Ainda que seja lá o normal de Dilma, com seus discursos que sei lá quem entende. Aliás, até melhorou nesse ponto. Collor, na época do seu impeachment, aparecia com verdadeira cara de psicopata, com os olhos esbugalhados que ia matar um. E ninguém questionava sua sanidade.

A advogada do impeachment se comportou de uma forma que muitos pastores evangélicos se comportam e, igualmente, são motivos de escárnio e taxados de insanos.

O mesmo comportamento praticado por homem ou mulher, tem o mesmo conceito da sociedade, então não é machismo ou sexismo. Pode até ser um preconceito, especialmente com quem sofre de transtornos mentais, mas machismo não é.

E não me venham as mulheres me dizerem que eu não posso falar o que é machismo ou não só porque sou homem.

Eu não sou defunto e sei o que é homicídio. O machismo não pode ser considerado só do ponto de vista da suscetibilidade de quem se sente ofendido. Da mesma forma que não pode ser desconsiderado apenas pela não intenção de quem o comete.

Para que as relações possam existir entre as pessoas é preciso termos parâmetros gerais sobre o aceitável ou não, e não apenas a posição individual de cada um, senão fica impossível se relacionar.

O que se pode, aliás se deve, é evoluir esses conceitos. Por exemplo, estupro era apenas a penetração da mulher de maneira forçada. Com o tempo, ampliamos o conceito de que essa "força"  não precisava ser só física, mas a mulher coagida psicologicamente a ter essa relação contra sua vontade é estupro. Hoje já se avançou para o conceito de que qualquer contato violento de cunho sexual contra a vontade da pessoa é estupro. E com isso, não há dúvidas de que o beijo forçado no carnaval de enquadra nessa categoria.

O que não dá é dizer que o beijo "roubado"  também seja, porque a mulher "se sentiu estuprada". O beijo roubado pode ser desrespeitoso, por não ter o consentimento, mas sem a violência (susto não é violência) não caracteriza estupro.

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