quarta-feira, 25 de abril de 2012

Olé

Mais uma matéria sobre baianos que não conseguiram entrar na Espanha.
Nos relatos, as pessoas confundem maus tratos, com um tratamento não polido.
Uma disse que uma senhora diabética foi mal tratada. Essa senhora, ao ser entrevistada, disse que pedia para que deixassem ela entrar no país para ver a filha, porque estava com saudade e eles negaram. E o país tem obrigação de deixar entrar quem tem diabetes ou sente saudade?

Outra reclamou que os medicamentos dela foram recolhidos e, na hora dos remédios, eles traziam e ela só podia pegar a quantidade certa daquela hora.
E pra quê que ela queria ficar com todos os medicamentos? Iam tentar se suicidar?

Outra reclamação foi que eles teriam dito que "quem sentir dor de cabeça à noite nem adianta chamar que eles não trariam remédio". Duvido que a Espanha tenha regras específicas para dores de cabeça noturnas. Mais fácil imaginar que tenham dado um aviso, ainda que grosseiro, sobre o horário de funcionamento do setor que confiscou os remédios.

Uma outra disse que recebia "comida de mendigo". Bom, a Espanha está dm crise, não pode servir paella para os barrados na imigração.

Não que o direito do país de aceitar ou não quem entra em suas fronteiras, seja motivo para maus tratos. Mas sabendo que a imigração espanhola tem um péssimo atendimento, fico me questionando por que os brasileiros continuam indo pra lá.

Turismo? A Europa tem lugares lindo e que recebem muito bem o turista. Esses baianos não tem cara de que já visitaram o resto todo da Europa.

Visitar parentes? Se a saudade é tanta, por que o parente não vem ao Brasil? Ou será que é porque esse parente está lá de forma irregular e não pode sair sob risco de não poder voltar? Nesse caso o país deveria se submeter a isso?

Quanto ao mau tratamento, que a gente sabe que existe, por outros relatos, apesar de achar que isso ultrapassa o direito do país e está errado mesmo, mas não me parece nada diferente do que boa parte dos brasileiros recebem nos serviços públicos de seu próprio país.

É a classe média brasileira constatando que, lá fora, ela entra pela porta do SUS!

Um comentário:

  1. Ahahaahahahahahahaha!!

    Excelente!

    Mas eu inculcaria mais: E quem inventou essa tal ideia de nacionalidade? Hein? Por quê? Será pra quê? O que nos une tão "fatalmente" como "brasileiros" a ponto de compreendermo-nos não-espanhóis, por exemplo? Quem inventou isso?

    Mundo esquisito, muito esquisito...

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