terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Jingobel, jingobel, acabou o papel...

É poca de Natal.
E em cada mesa de bar, email, ou rede social encontramos alguém falando que o Natal é uma data para consumo e que é uma festa capitalista.
Esse discurso é para a boca do pseudo-esquerdistas como o pisca-pisca para a árvore de Natal. Basta chegar dezembro, que ele aparece.
Pra começo de conversa, eu não entendo porque essas pessoas simplesmente não compram uma passagem para passar o Natal em Cuba, China ou Vietnã. Lá certamente, não terão um Natal capitalista.
Vivemos num país capitalista e as coisas que fazemos aqui, se quisermos que tenham sucesso, têm que ser no sistema capitalista.
Ser capitalista não significa que a pessoa esteja disposta a vender o couro de seu filho de 5 anos pelo preço certo. O capitalismo não é desumano. Nem poderia ser. Não foi um sistema criado por extra-terrestre, nem por bruxas. Foi concebido por humanos e por isso tem todas as virtudes, defeitos, justiças e injustiças que os humanos conseguem jogar nele, como qualquer outro.

Por acaso, os críticos do capitalismos acham que o feudalismo era melhor? Ou talvez um governo totalitário controlando a economia seja a solução?
Ao invés de ficar arrotando frases feitas, que surgem quando aparecem as primeiras propagandas de TV 3D ou de jogos de última geração, talvez esses contestadores devam examinar tão somente como eles se comportam em meio a tal "festa capitalista".
Por acaso, algum desses "esquerdistas subservisistas" deixam de comprar presentes para os seus amigos e parentes? Nem sejamos exagerados, que tal, MESMO COMPRANDO ESSES PRESENTES, reservar R$ 10,00 para doar a alguma instituição de caridade, como o ABRIGO SÃO GABRIEL ( Banco do Brasil: ag: 2967-X c/c: 10000-5 ou Banco Bradesco: ag: 3553-0 c/c: 0049235-3) ou a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA PROTETORA DOS ANIMAIS – BAHIA (Banco do Brasil:  ag.: 4278-1 c/c: 90517-8 ou Banco Bradesco: ag.: 3557-2 c/p: 503091-9).
Isso ninguém se preocupa. Isso poucos fazem. O importante é "protestar". Protestar contra o quê, mesmo? Ah, sim, a descaracterização da festa cristã, o desvirtuamento do nascimento de Cristo. Ora, até entre os que acreditam que Jesus existiu, não se encontrará alguém são que afirme que a data foi no dia 25 de dezembro.
E por que essa data foi escolhida? Porque os pagãos já comemoravam outras datas, como o nascimento do Deus Sol, e a Igreja quis aproveitar para facilitar para os recém convertidos. Pura estratégia. A data nunca surgiu com os fins espirituais que lhe querem atribuir.
O resto é conversa mole pra boi de presépio dormir. Em um mês, todo mudno esquece isso e fala sobre a elitização do carnaval, na fila para pegar seu abadá do Chiclete.


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