Em defesa de Leo Krete e Batoré
Acabo de receber um email com uma lista de candidatos cantores, esportistas, humoristas e duas mulheres-frutas. Volta e meia alguém fala da "esculhambação" que é uma candidatura como a de Leocrete e Tiririca.
Em primeiro lugar, as candidaturas são totalmente regulares, todos os candidatos são elegíveis, ou assim esperamos, porque passaram pelo crivo do TRE. Mas as críticas não são com a legalidade do ato, mas com a possibilidade de essas pessoas se tornarem deputados.
Mas o que é um deputado? A Constituição Federal, em seu art. 45, assim dispõe: "A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal".
Músicos, esportistas, humoristas e travestis são povo? Então eles têm que estar representados na câmara de deputados. Então é legítima a candidatura dessas pessoas.
"Ah!", diram alguns, "mas essa gente só quer ir lá para ganhar dinheiro às custas do povo". E os deputados que os senhores tem votado ano após ano estão idno lá pra que? Pelo altruísmo de ajudar a população? Vocês lêem jornais?
"Ah!", continuam, "mas essa gente não entende nada de leis, nem de política". E que conhecimento tem Severino Cavalcanti e boa parte daquele povo que vota projetos sem nem saber o que estão assinando, como provou o CQC quando passou uma lista para angariar votos para incluir a cachaça na cesta básica como podemos ver nesse vídeo esclarecedor.
Será que esses candidatos farão mais mal do que um José Dirceu, um José Genoíno, os anões do orçamento, a máfia das ambulâncias, a máfia do orçamento?! Se o que se teme é que as pessoas votem nesses candidatos não por se sentirem representadas por elas, mas influenciados pelo desempenho delas em outras áreas, então o que se deve criticar é a educação do povo, que é fruto de governos e governos de políticos profissionais. Se o receio é que as pessoas votem nesses candidatos só por não se se sentirem representados pelos atuais políticos, como protesto, então o que se deve criticar é o atual sistema eleitoral, de voto obrigatório e proporcional, onde o povo não é dono do voto para tomá-lo quando o candidato muda de partido ou não cumpre o programa prometido.
Elegemos Fernando Collor, elegemos Lula que disse que é normal roubar desde que todos o façam, elegemos João Paulo Cunha, que além de rouba dinheiro público, ainda debochou da sociedade brasileira dizendo que os R$ 50.000,00 que sua esposa sacou eram para pagar a conta da TV a cabo.
Acho que seria bom que as pessoas lembrassem o que os políticos tradicionais e dentro dos padrões de candidatos já fizeram. Basta ler aqui ou aqui. Duas ótimas leituras.
Antes de criticar a escolha de alguém no desses candidatos, acho bom imprimir o currículo político do seu próprio candidato para confrontar. Senão, você só estará sendo elitista e dizendo que só os privilegiados de semprem podem se aproveitar do dinheiro público.
A situação do país não está nesse ponto por causa de Popó ou da Mulher-Melancia. Particularmente, não os considero meus representantes, mas defendo o direito de que eles se candidatem
Em primeiro lugar, as candidaturas são totalmente regulares, todos os candidatos são elegíveis, ou assim esperamos, porque passaram pelo crivo do TRE. Mas as críticas não são com a legalidade do ato, mas com a possibilidade de essas pessoas se tornarem deputados.
Mas o que é um deputado? A Constituição Federal, em seu art. 45, assim dispõe: "A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal".
Músicos, esportistas, humoristas e travestis são povo? Então eles têm que estar representados na câmara de deputados. Então é legítima a candidatura dessas pessoas.
"Ah!", diram alguns, "mas essa gente só quer ir lá para ganhar dinheiro às custas do povo". E os deputados que os senhores tem votado ano após ano estão idno lá pra que? Pelo altruísmo de ajudar a população? Vocês lêem jornais?
"Ah!", continuam, "mas essa gente não entende nada de leis, nem de política". E que conhecimento tem Severino Cavalcanti e boa parte daquele povo que vota projetos sem nem saber o que estão assinando, como provou o CQC quando passou uma lista para angariar votos para incluir a cachaça na cesta básica como podemos ver nesse vídeo esclarecedor.
Será que esses candidatos farão mais mal do que um José Dirceu, um José Genoíno, os anões do orçamento, a máfia das ambulâncias, a máfia do orçamento?! Se o que se teme é que as pessoas votem nesses candidatos não por se sentirem representadas por elas, mas influenciados pelo desempenho delas em outras áreas, então o que se deve criticar é a educação do povo, que é fruto de governos e governos de políticos profissionais. Se o receio é que as pessoas votem nesses candidatos só por não se se sentirem representados pelos atuais políticos, como protesto, então o que se deve criticar é o atual sistema eleitoral, de voto obrigatório e proporcional, onde o povo não é dono do voto para tomá-lo quando o candidato muda de partido ou não cumpre o programa prometido.
Elegemos Fernando Collor, elegemos Lula que disse que é normal roubar desde que todos o façam, elegemos João Paulo Cunha, que além de rouba dinheiro público, ainda debochou da sociedade brasileira dizendo que os R$ 50.000,00 que sua esposa sacou eram para pagar a conta da TV a cabo.
Acho que seria bom que as pessoas lembrassem o que os políticos tradicionais e dentro dos padrões de candidatos já fizeram. Basta ler aqui ou aqui. Duas ótimas leituras.
Antes de criticar a escolha de alguém no desses candidatos, acho bom imprimir o currículo político do seu próprio candidato para confrontar. Senão, você só estará sendo elitista e dizendo que só os privilegiados de semprem podem se aproveitar do dinheiro público.
A situação do país não está nesse ponto por causa de Popó ou da Mulher-Melancia. Particularmente, não os considero meus representantes, mas defendo o direito de que eles se candidatem
Até porque, vota quem quer...
ResponderExcluirÉ um "circo vicioso". Os f.d.p que zombam do fato de um torneiro mecânico semianalfabeto ter chegado à presidência da república são os mesmos que elegeram os caras que permitiram uma situação dessas. E que se repete, eleição a eleição, com candidaturas bizarras (!). Senhores deputados e senadores, se acham uma galhofa o Tiririca ser candidato, então façam o dever de casa, seus merdas!
ResponderExcluirOs partidos, sobretudo legendas menores e/ou recentes, costumam assediar artistas, desportistas, enfim, pessoas com projeção midiática, pois podem, pelo coeficiente eleitoral e a ampla margem de votos que estas pessoas têm em potencial, "puxar" outros nomes que acabam sendo eleitos pela legenda.
ResponderExcluirA indústria das celebridades tem assim mais um importante nicho a ser explorado. Portanto, após os 15minutos de fama é só filiar-se e partir para o abraço pois a convenção já vai estar no papo, o partido é o primeiro interessado.
Há, todavia, exceção. Há famosos que desenvolveram e desenvolvem um trabalho relevante ao assumirem posições no governo. Tais pessoas amiude têm a trajetória pessoal marcada por atitudes políticas, apresentam um discurso coerente e ponderado acerca de questões sociais, são engajados, de forma que não causam surpresa quando escolhem seguir também a vida pública dentro da política, seja ocupando cargos por via de eleição, seja por via de indicação, seja na esfera executiva ou legislativa.
ResponderExcluirNão há porque formar preconceito com o candidato que é uma "celebridade", a Constituição assegura o direito a qualquer cidadão votar e ser votado. É o princípio do Estado democrático em que estamos, graças a Deus.
Seja qual for o candidato, celebridade ou não, procuro observar sua trajetória, seu discurso ontem, seu discurso hoje, suas coerencias, aspectos da vida pessoal (porque não?).
Isso não garante acerto, mas é melhor que votar impetuosamente.