domingo, 27 de junho de 2010

Puro teatro

Duas horas de teatro parece tempo demais para o público aguentar. Quando fiz Hades - Canção para Giussepe, ou como nós carinhosamente apelidamos "Nada será como Hades", a estréia teve 3 longas horas e, acreditem, não só o público foi torturado por aquela história chata e pela direção falha, nós atores, cujo despreparo aumentava a agonia da platéia, também sofremos com aquilo.
Pois ontem cheguei no campus de Ondina às 18:00 horas para assistir a Cacilda!!! e saí depois de 1:00 da manhã. E digo, não foi nenhum sacrifício.
Tá, é José Celso Martinez Correia. Tá, tem a expectativa de uma cena chocante, o q aguça a curiosidade de muitos. Tá, é cult dizer que se esteve num espetáculo desses. Mas a linguagem não é fácil, a arquibancada não é confortável e se não fosse a boa interpretação, uma história bem contada e uma direção fabulosa, poucos enfrentariam a lama que se formou em volta da tenda armada, a espera de mais de hora na fila e a jornada de seis horas de espetáculo.
Mas muitos não só ficaram como ainda participaram do banho de chocolate, completamente despidos, junto com os atores.
A cena, por sinal, foi acrescentada especialmente para a Bahia.
Decididamente, nada monótono ou cansativo.



Pelo celular: Djaman Barbosa.

Um comentário:

Os comentários são moderados, mas não são censurados. Caso seu comentário não vá ser exibido, uma explicação será dada.

Que PI é essa?

Salvador sempre teve um público cativo de teatro que lota salas. Pelo menos, se estivermos falando de peças com atores globais. Não importa...