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Mostrando postagens de fevereiro, 2010

Os pingos dos is

Acabo de receber um email intitulado "carta crime", em que o pai do menino Lucas Terra clama por justiça e denuncia que o assassino de seu filho continua solto. Quem ainda não recebeu esse email-corrente, pode pesquisar na internet para ver a peregrinação desse pai. O caso de Lucas Terra realmente foi trágico. Não censuro a família pela sua busca de Justiça, inclusive é motivo de admiração e exemplo. Mas vamos esclarecer as coisas para saber exatamente contra o quê devemos lutar. A Justiça não está protegendo "um pastor da Universal", como dito, apenas aplicando o que a lei permite. Ele ainda não foi julgado, então não foi condenado, então JURIDICAMENTE não pode ser considerado o assassino do menino. Não foi pego em flagrante, não está obstruindo o curso do processo ilegalmente (destruindo provas, intimidando testemunhas, etc), nem representa riscos para a sociedade (não se comprovou que ele pode cometer outros crimes). Essas são situações que, a que eu saiba, podem...

Campanha

Dilma Roussef, em campanha, teve que curtir o desfile das escolas de São Paulo, o carnaval de rua de Salvador, o frevo de Recife e o desfile do Rio. Nessa maratona cruzou com um governador de estado bêbado, que era uma mistura de Jeremias (http://migre.me/lysW) com Joel Santana (http://migre.me/lysG). Se engana quem pensou em Jaques Wagner...

Uma câmera na mão... e só

Antes de criticar, lembre-se: é o preço a se pagar pela inclusão digital!

Eu apóio!

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Universo das Universidades

Se você hoje "fazer" uma compra... - diz o universitário de quinto semestre de direito. Que palavra é essa? "insumos"?! Perguntam 3 ou 4 universitárias, colegas daquele. Atualizando: meu professor fala "própia", "imprópia", "vendeno", "chateano"... Pelo celular: Djaman Barbosa.

Meu mulato izoneiro

Quem quiser que cante o jeito brasileiro em seus versos, eu só consigo ficar perplexo com as coisas que presencio. Sábado cheguei em casa e me surpreendi com um carro atravessado em duas vagas do prédio, sendo que uma era a minha. Eu não tenho carro, mas Alexandre, que está dividindo o apartamento de Feira comigo, tem. Ele está viajando e não tenho idéia de quando ele retorna, mas se fosse no sábado, o carro teria que ficar do lado de fora. No domingo o carro tinha desaparecido, mas hoje de manhã ele retornou. O dono é o novo inquilino do prédio e quando eu fui falar com ele sobre a vaga, ele me perguntou se eu iria utilizar? Ora. A vaga é minha. Eu pago por ela. Se eu utilizo ou não é um problema meu. Não dá direito ao sujeito colocar o carro lá sem pedir. Eu respirei fundo e disse que posso precisar a qualquer momento, portanto, ela tem que ficar desocupada. O Brasil, samba que dá! Pelo celular: Djaman Barbosa.

Família, família

Um dos motivos a que eu atribuo o fato de os serviços em Sao Paulo serem muito melhores que na Bahia é o fato de existirem muitas empresas familiares. Não é raro lá ver pai, mãe e filhos trabalhando no estabelecimento. Não só o empenho dessas pessoas é maior, como aumenta o número de fiscais dos outros trabalhadores. Afinal, o garçon é futuro dono daquilo. Na Bahia, o mais comum é o pai querer que o filho estude para não trabalhar naquilo que ele trabalha. Raramente algum pensa em fazer administração e assumir o negocio da família e quando o fazem é por falta de opção, e como não trabalharam nele antes, não possuem qualquer experiência. Aí fica tudo entregue a assalariados, que recebem o dinheiro quer o cliente esteja satisfeito, quer não. E para cada cliente que demonstra sua insatisfação não retornando a um estabelecimento, existem dez que já se acostumaram com o mau atendimento baiano. Então o estabelecimento não fecha, ainda que não prospere. Mas isso é coisa que só atinge ao dono,...

Ala-lá-ô

Na falta de iniciativas e coragem para resolver o problema do aquecimento global, o ser humano se restringe a tecer comentários e exprimir espanto sobre os efeitos do estrago causado no clima, como se nada tivéssemos a ver com isso. Depois da constatação obvia que está quente ou chovendo muito e do comentário que nunca antes nessa época esteve tão quente ou choveu tanto, o assunto mais comentado é a sensação térmica. Cientistas e repórteres se desdobram pra nos convencer que a temperatura não está tão alta quanto a gente pensa e que outros fatores, que não apenas a temperatura, nos causa o desconforto. E tome gráfico pra dizer que a tantos graus a sensação térmica é de tanto. Ahhhhhhhh! Como se isso fosse nos fazer sentir menos calor. Mas fazer o que? Basta lembrar que pra diminuir esses efeitos teremos que abrir mão de certos confortos e ter trabalho como separar o lixo para reciclagem, usar sacolas de pano no mercado, usar papel reciclado e a sensaçãozinha térmica nem parece tão ruim...

Meu vizinho jogou uma semente no meu quintal.

Olha aí! Maconnha rejuvesnece! O velhinho tá com a cara de menino do Gabeira!

Na fila

Existem 3 informações básicas que são dadas na hora de se comprar uma passagem de ônibus. O destino, o dia e a hora. Uma quarta, opcional, com ou sem seguro? Por que esse povo que está na minha frente parece discutir com o bilheteiro a influência das medidas de contenção do aquecimento global na produção industrial dos países em desenvolvimento?! Pelo celular: Djaman Barbosa.