domingo, 1 de novembro de 2009

Morro de raiva

O forte do Morro de São Paulo, definitivamente, não está na comida ou no serviço prestado.
No restaurante chamado La Tabla, pedimos uma paella que veio carregada no pimentão verde e no coentro. Na pizzaria Forno à Lenha, ficamos invisíveis para os garçons, como já tinha ocorrido no outro feriado em outra pizzaria.
Como da outra vez, fomos pra pizzaria que serve rodízio.
Mas, por mais tentador que possa parecer a idéia, não dá pra ir pro rodízio de pizza nas três refeições.
Pensamos em comer na praia. Na Barraca do Jacó, onde já ficamos nas outras vezes, nos serviram uma porção de pititinga ridícula, por um preço absurdo. Reclamamos da quantidade. Bob, novo garçon do lugar, foi lá dentro e voltou dizendo que o gerente disse que a porção era aquela. Pedimos a conta. Bob voltou e pediu desculpas:
- Rapaz! Ainda bem que eu tenho experiência, porque não vou ficar muito tempo num lugar que eu digo que os fregueses pediram a conta por causa da quantidade e o cara nem liga. Isso não vai longe.
Se vai longe ou perto, não sei. Mas não vai mais com esses fregueses que, ele bem sabe, passaram por lá TODOS os dias nas ultimas idas ao Morro. Até porque a barraca é numa praia mais isolada e os preços eram melhores.
Felizmente descobrimos um Village com uma comida gostosa, preço justo e um bom serviço. Por sinal, perto da Barraca do Jacó. O que não justifica o preço da outra. Por pouco mais do dobro da porção de pititinga, a gente comeu escodindinho de LAGOSTA, numa porção bem servida pra dois. E com toda estrutura do Village: mesas, cadeiras, sombreiro, espriguiçadeiras num deck. Uma beleza.
O garçon teve o cuidado de nos alertar que, se quisessemos almoçar, ainda que fosse mais tarde, poderíamos já reservar, pois quando os clientes começam a voltar da praia, o trabalho na cozinha se intensifica e os pratos podem demorar a sair.
Reservamos um pedido para as 14:00 horas e pontualmente o prato foi servido.
À noite íamos voltar lá, mas um cantor local ia se apresentar num lugar que ele disse ter a melhor pizza do mundo. A "Paula Lavigne" dele ainda corrigiu: melhor do Morro.
Fomos, comemos e, sinceramente, tá longe de ser a melhor do mundo, pensei em 3 pizzarias de Salvador melhores que aquela e, mesmo no Morro, ainda prefiro o rodízio da Forno a Lenha.
Agora estamos voltando pra Nazaré. São 11:59h e vamos comer uma moqueca em Maragogipinho. Preço bom. Comida gostosa. O serviço não é lá essas coisas mas aí já era querer demais!
A próxima postagem será uma foto do prato que escolhermos.
Corrigindo: como em Maragogipinho não tem sinal de celular, a próxima postagem já será essa aqui mesmo, com a foto da moqueca de camarão.


Aí está por R$ 23,00.

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