sábado, 19 de setembro de 2009

E que tudo mais vá pro inferno astral

Em 30 de agosto começou meu inferno astral. Esse ano até que tava tranquilo. Um pequeno stress no trabalho, mas nada anormal.
Depois do assalto de ontem, a coisa começou a desgringolar. Pra começar, tentei comprar outro iPhone (desculpe Vitor, mas É um iPhone). Fui na loja TIM do Shopping Barra e não tinha. Em casa, tentei ver no site os telefones das lojas TIM, sem sucesso. A maioria não tinha o telefone cadastrado. Procurei então pelos sites dos shoppings Iguatemi, Salvador, Paralela e Boulevard, em Feira de Santana.
Chega a ser engraçado que uma loja de telefonia não tenha um telefone pra contato. Tem uma da Claro que o número é de um celular que está desligado. Nas da TIM, nenhuma tinha o iPhone. Mesma coisa nas lojas da Vivo, sendo que em uma delas tive que ligar 3 vezes pra conseguir essa informação.
Tive que comprar o celular pela internet e agora tenho que esperar 8 dias úteis.
Pra piorar, a nota fiscal e o IMEI do iPhone ficaram em Feira, então tive que voltar pra cá pra bloquear o aparelho.
Liguei pra TIM (eu usava um chip da OI, mas comprei o aparelho na TIM). A moça disse que eu teria que bloquear primeiro o chip. Eu disse que não precisava porque o chip não tinha sido roubado, só o aparelho. Ela disse que primeiro bloqueava o chip e depois o aparelho. Segui o manual da TIM.
Depois do bloqueio desnecessário do chip (que eu não usava mesmo), ela me pediu o IMEI (International Mobile Equipment Identity - Identificação Internacional de Equipamento Móvel). Eu comecei a dizer o número e ela interrompeu: começa com 35, é o que está na nota fiscal. Olhi pra nota fiscal, olhei pra caixa do aparelho, o número do IMEI era o mesmo e começava com 11.
Disse isso pra mulher e passei o número. Ela retornou dizendo que eu procurasse direito que o IMEI começava com 35. Li todo o cupom fiscal, do início ao fim, inclusive com o IMEI.
Aí a mulher perguntou a marca do aparelho. Eu: APPLE. Ela: APPLE? Eu: É. Pausa. Ela: É com A?
Vejam que eu estava falando com uma pessoa que trabalha na empresa que vende o tal aparelho com A. Eu disse: É. A-P-P-L-E.
Ela perguntou o modelo e depois o número do contrato.
Eu só perguntei: onde eu vejo isso?
Ela passou pra próxima pergunta.
Ao final, ela disse que estava bloqueado, mas que eu tinha que mandar o BO em 48 horas.
Como assim, mandar BO? Eu não fiz BO!
Pra que fazer BO se os dois policiais que presenciaram o assalto não deram a menor importância? O que fariam outros policiais que estavam descansando na delegacia, meu deus?
Se eu, comprovadamente o dono do aparelho, mandei bloquear por que preciso provar que foi roubado? O que eu ganharia com isso?
Enquanto isso, procuro um aparelho antigo que deveria estar aqui em Feira, mas não encontro. Ou seja, talvez eu fique 8 dias sem celular.
E meu paraíso astral é só a partir de 27 de fevereiro.

2 comentários:

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Que PI é essa?

Salvador sempre teve um público cativo de teatro que lota salas. Pelo menos, se estivermos falando de peças com atores globais. Não importa...