"Meus aplausos, meus aplausos, que eu não tô morta"
A frase do famoso artista transformista, como ele faz questão de enfatizar, Bagagerrie Spilberg me vieram à mente quando o cantor pediu pela segunda vez que as pessoas o aplaudissem. Acho que aplausos devem ser espontâneos, assim como o movimento de acompanhar o cantor na música. Admite-se, claro, as gracinhas que Ivete Sangalo faz, ao ser aplaudida, pedindo mais e mais. No entanto, ela é uma superstar (quem pensou "diva", por favor, contenha-se!) e sabe que será muito ovacionada. O gesto é uma brincadeira que insinua que ela pediu aquela honraria. Mas quando o público não responde bem e o artista fica pedindo que aplauda, aí é um pouco demais.
Como dizia Oswaldo Montenegro: "tem nada mais chato que o cara quando grita: 'todo mundo comigo' e não entra ninguém". Pra evitar isso que o artista deve deixar o público à vontade.
Pior que isso tudo é quando o artista é seu amigo, tem talento e você gosta do show dele. O show estava pior do que eu tinha visto da última vez. O cara que tocava o carrilhão parecia achar que aquilo era um brinquedo, que bastava passar a mão de qualquer jeito e extrair o som a qualquer momento. Na verdade, já tinha percebido isso no outro show, mas dessa vez piorou muito. Piorou a ponto de uma espectadora subir no palco e começar a usar o carrilhão atabalhoadamente, repetindo o que o "músico" fazia, sem ninguém reclamar. Nem o vocalista percebeu que atrás dele tinha uma bêbada e não um instrumentista.
Depois do segundo pedido de "cantem, vá... quero ver todo mundo cantando, hoje é sexta-feira..." eu pensei que era hora de ir embora. Aí ele começou a cantar "First when there's nothing, but a slow glowing dream..." Reconheci a música, mas aparentemente o público, não, ou simplesmente não se empolgou. Aí ele avançou mais duas frases, parou e disse: "Para, para. Vamos voltar que eu estou acostumado a ser aplaudido nesse música logo na primeira frase".
Pode ter sido brincadeira, mas a impressão que me deu foi queo ego do meu amigo ficou maior que o talento. Levantei e fui embora. Pena.
Como dizia Oswaldo Montenegro: "tem nada mais chato que o cara quando grita: 'todo mundo comigo' e não entra ninguém". Pra evitar isso que o artista deve deixar o público à vontade.
Pior que isso tudo é quando o artista é seu amigo, tem talento e você gosta do show dele. O show estava pior do que eu tinha visto da última vez. O cara que tocava o carrilhão parecia achar que aquilo era um brinquedo, que bastava passar a mão de qualquer jeito e extrair o som a qualquer momento. Na verdade, já tinha percebido isso no outro show, mas dessa vez piorou muito. Piorou a ponto de uma espectadora subir no palco e começar a usar o carrilhão atabalhoadamente, repetindo o que o "músico" fazia, sem ninguém reclamar. Nem o vocalista percebeu que atrás dele tinha uma bêbada e não um instrumentista.
Depois do segundo pedido de "cantem, vá... quero ver todo mundo cantando, hoje é sexta-feira..." eu pensei que era hora de ir embora. Aí ele começou a cantar "First when there's nothing, but a slow glowing dream..." Reconheci a música, mas aparentemente o público, não, ou simplesmente não se empolgou. Aí ele avançou mais duas frases, parou e disse: "Para, para. Vamos voltar que eu estou acostumado a ser aplaudido nesse música logo na primeira frase".
Pode ter sido brincadeira, mas a impressão que me deu foi queo ego do meu amigo ficou maior que o talento. Levantei e fui embora. Pena.
Ainda bem que ERA seu amigo, ele por acaso lê seu blog?
ResponderExcluirrsrsrsrsr
Pena mesmo. Gostei tanto do que fomos... Pena mesmo. Beijos
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