Polícia para quem precisa

O presidente do sindicato dos donos de postos de combustíveis revelou essa semana que, quando liga para a Sucom ("Sucom, oh,Sucom") ou para a polícia reclamando do pessoal que está utilizando som alto, não é atendido.
Até aí, nada que a gente se espante, pois qualquer cidadão que precise desses órgãos sabe a inutilidade dos mesmos.
O sujeito prosseguiu denunciando que mesmo em caso de uso de drogas, a polícia não atende o chamado e pediu a intervenção do Ministério Público.
No dia seguinte, um representante do MP foi à TV e disse:
1 - Que a responsabilidade pela segurança em estabelecimento privado é do particular.
2 - Que havia uma lei proibindo venda de bebidas em postos e que o sindicato conseguiu derrubar, então os donos de postos tinham que decidir se queriam vender bebidas ou ter tranqüilidade nos estabelecimentos.

Nunca ouvi disparate maior. Seguimentos do Estado não podem condicionar o cumprimento de suas obrigações forçando a sociedade a fazer ou deixar de fazer o que a lei não exige.
É óbvio que se os postos não vendessem bebidas, os jovens não iam se reunir ali com seus sons altos e suas testosteronas e libidos mais altas ainda, o que tem grandes chances de resultar em confusão. Mas eles simplesmente iriam pra outro local.
Além do mais, os postos não estão infringindo a lei e os usuários, estejam comprando bebida ou não, têm o direito à proteção pelo Estado, quer o MP ou a Sucom achem certo ou errado a decisão judicial que autoriza os postos a vender bebida alcóolica.

Comentários

  1. É isso mesmo! Tu cheio de luzcidez... (E eu esperando o voo que atrasou e vai SAIR as 6 da manhã....)
    Beijos

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