domingo, 14 de dezembro de 2008

Marido morto não bate!

Enquanto alguns acham a Lei Maria da Penha o que há de mais avançado na defesa de mulheres agredidas, as atrizes, como sempre, lançam moda:

Ex de Gretchen é assassinado no Recife


Ex-marido de Suzana Vieira morreu dentro do carro


Parece que o corpo de Marcelo será cremado. Nada mais apropriado que o padre recite: "Vieste do pó e ao pó retornarás".

Enquanto isso, Época e Veja tiveram sua semana de tablóide, dando destaque à morte do sujeito. Analisem bem, qual a importância desse sujeito pra ganhar a capa de duas das mais importantes revistas semanais do país? Ter casado com Suzana Vieira. Aliás, pelas capas das revistas parece até que foi ela quem morreu ou quem causou a morte do rapaz, já que as fotos são dela.

Pra mim, o destaque dado ao caso só pode servir como piada. Acho engraçado como o Brasil tem condescedência com amantes. Vi esse mesmo tratamento quando revelado que ACM grampeou telefones na Bahia até para investigar a amante. Se referiam a ela como "namorada". Bem verdade que o novo código civil não impede mais que o adúltero e o cúmplice do adultério se casem, mas assim como na vida pública a pessoa mantém o título mais relevante, acho que a amante poderia continuar sendo tratada como tal. De qualquer forma, Fernanda Cunha, ex-amante, ex-namorada, ex-pretensa noiva, e futura desprezada pelos programas vespertinos de entrevistas, deu uma declaração, a meu ver, auto-depreciativa, ao dizer que foi depois de Suzana Vieira que o ex-PM, ex-marido de atriz e ex-futura capa da G Magazine recaiu nas drogas.

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