sábado, 2 de fevereiro de 2008

Tirando o atraso

Nesse final de ano fomos a Morro de São Paulo, passamos 2 dias (como estávamos em Nazaré, podíamos nos dar ao luxo de ir a Morro passar apenas dois dias). No início achamos pouco, tentamos na pousada ficar mais, mas não havia vagas, por causa do reveillon. Graças a Javé!

O serviço em Morro de São Paulo consegue ser pior que em Salvador. Não, calma Djaman, nem tanto. É tão ruim quanto em Salvador, mas é mais lento. Ou seja, você não apenas sofre, agoniza!

Na primeira barraca de praia que ficamos não tinha 60% do que tava no cardápio. Quase forçosamente pedimos uma isca de peixe. E uma sprite... que não tinha. Como também não tinha áqgua com gás. Beto pediu uma caipirosca que, eu suspeito, a peculiaridade deveria ser a de pior do Morro ou da Bahia, sei lá. Enquanto isso, esperamos a isca de peixe... e esperamos.... e esperamos. Pelo reduzidíssimo número de opções da barraca, eles já deveriam esperar que as pessoas pedissem muita isca de peixe ou carne de sol... mas parecem ter sido pegos de surpresa com nosso pedido e demorou. Estranhamente meu refrigerante também demorou muito. E olha que eu me sujeitei às vontades deles, mudando de sabor a cada "não tem".

Quando finalmente a isca chegou descobrimos que a gente deveria ter perguntado melhor como era o prato. A gente está acostumado com isca de peixe com farofinha, um molho tártaro, etc. Lá valia o que tava escrito: isca de peixe. E só. Como cortesia conseguimos uma pimentinha.

Qunado encontramos uma mosca frita junto com a isca, achamos que era um pouquinho demais e mudamos de barraca! Os caras da barraca foram "bonzinhos" e não cobraram a isca de peixe, só a caipirosca e o refrigerante. Pagamos, lógico, mas achávamos que, num mundo alternativo e civilizado, não pagaríamos nada, afinal nossa refeição foi desagradavelmente interrompida. Além do mais, servir um troço daquele renderia problemas com a Vigilância Sanitária (ainda estou falando do mundo alternativo e civilizado, ok?). Mas, como já moramos na Bahia toda nossa vida, nem estranhamos essa falta de tato.

Fomos pra outra barraca e evitamos peixes e mariscos. Pedimos uma carne de sol e Beto pediu uma rosca de abacaxi com laranja (nem foi invenção dele, tinha isso no cardápio). A Coca-Cola deveria rever o sistema de distribuição de Sprite para Morro, por isso me contentei com um guaraná.

Beto recebeu como bebida, um suco batido de abacxi com laranja e com um certo teor alcóolico, é verdade. Uma lástima! A carne de sol era a mais dura que eu já vi na minha vida. Sorte de um vira-lata pra quem demos quase toda a comida.

À noite decidimos que iríamos comer nos restaurantes na vila, apesar das advertências e de nossos próprios temores de que fossem caros. Preferíamos pagar mais a comer porcaria. Na verdade, os preços eram razoáveis prum local turístico. Escolhemos um restaurante italiano, com donso italianos, onde o atendimento foi bom. Mas a comida demourou muuuuuuuuuuuuuuuuuuito. E, apesar de não ser ruim, era bem decepcionante. Comi coisas bem melhores em casa, mesmo.

A essa altura já percebiamos que o tempo era diferente em Morro e tudo demorava.

No dia seguinte, no entanto, a coisa melhorou. Não quanto à demora, mas demos mais sorte na qualidade. Encontramos uma barraca que vendia cerveja por um preço decente e tinha várias opções de comida. Pedimos lambreta, e era boa.

No almoço encontramos um restaurante bom, com a melhor batata frita que eu comia em muito tempo. À noite, um jantar bom. A festa à noite, com barracas de bebidas de (quase) tudo quanto é fruta, também foi muito boa.

No final, achamos que o passeio é bom mas, para nós, só se passarmos pouco tempo a ponto de os defeitos não estragarem a festa.

Flagrei esse exemplo de propaganda do local associada à pregação evangélica:


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