quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Agora é lei.

Desde que o PT instituiu a lei do "todo mundo faz" e a flexibilização dos valores éticos, esse país tem virado de perna pra baixo. Repita-se que o PT não é o primeiro partido a roubar, mas é o único que rouba justificando isso e ainda se declarando bastião da moral.

Assim foi o mensalão, os sanguessugas, a morte de Neilton, só pra citar alguns casos frutos desse raciocínio.
A absolvição de Renan Calheiros vem na esteira dessa visão distorcida. Mas o desdobramento disso, num país em que a impunidade não só se tornou corriqueira, mas se configura aval incontestável de inocência e de conduta ilibidada do criminoso que conseguiu por firulas técnicas ser absolvido, é a inversão tal de valores que se mostra fora do campo da política.

O assassino confesso Thales Ferri Schoedl, que por ser promotor está livre, inclusive trabalhando, resolveu entrar com ação contra o procurador que o acusou.


Vejam bem: não há dúvida que ele matou um jovem e feriu outro. Tem testemunhas, ele confessou e tudo o mais. Ele agora é promotor público. E continua trabalhando. Não satisfeito com a impunidade que lhe favorece, ele quer mais. Quer vingança contra quem teve o displante de o acusar, já que, ao que parece, na cabeça do assassino insano deve ser direito seu matar quem quiser.
Bom, num próximo passo, talvez ele queira cobrar indenização da família da vítima que ele assassinou.
Se você topar com esse promotor por aí, saiba que ele mata pessoas.

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