domingo, 7 de janeiro de 2007

Alô, meu Santo Amaro!

Sábado, fomos pra feijoada na casa de Vitório Emanuel. A foto, tirada no exato momento em que a feijoada borbulhava, dá uma idéia de quanto o prato estava gostoso.

Benício, mais uma vez, contribuiu com a sobremesa, dando um de seus famosos bolos.

Finda a feijoada, após arrumada a casa, partimos pra Santo Amaro, pra festa dos Reis. Fomos eu, Beto, Vitório, Jean e, aparentemente, o resto da população baiana, à exceção de Benício e quem quer que estivesse com ele naquela tarde de sábado.
Não havia vaga para dormir na cidade e teríamos que voltar depois da festa. Como chegamos cedo, estacionamos o carro e saímos andando pelas ruas de Santo Amaro, apreciando suas casas, quase todas enfeitadas para a festa.
As pessoas enfeitavam as portas com santos, balões, fitas, bambus, palhas. Em uma das casas tinha um Presépio Vivo! Tá, o Menino Jesus tava de chupeta, mas vá convencer um bebê a ficar ali aquele tempo todo, quieto. Só Jesus!
Tudo muito bonito. Passamos por uma casa onde a moradora, vendo nosso interesse pela decoração, tratou de explicar que a imagem tinha mais de 100 anos. Tinha pertencido à mãe da avó dela, ou a avó da mãe dela que, eu creio, venha a dar na mesma pessoa. Mas não era só a imagem que comemorava um século, o tema da festa já era o centenário de D. Canô. Dizia-se que havia outras homenageadas, todas avançadinhas em idade:
Mas estandarte, só quem tinha era Canô.
Fomos até a Lira dos Artistas onde acontecia a "concentração". Eu tinha a impressão de que a qualquer momento iam tocar "Alalaô" ou "Baile dos Mascarados". Imaginei que ali já rolou muito baile de carnaval e, a julgar pelo povo santamarense, animadíssimos.


A Charanga chegou e começou a tocar. Fomos dar outra volta e ver o que acontecia na Casa de Canô (assim mesmo, com letra maiúscula que o lugar é ponto turístico).
O lado sindicalista de Beto se manifestou em dois momentos. Quando passávamos por uma associação de barbeiros:E quando se deparou com o Governador do Estado:

Finalmente o terno saiu e nós acompanhamos. Alexandre se juntou a nós, mas preferiu ficar com Jean no bar a acompanhar o terno. Àquela altura já tínhamos encontrado muitos outros conhecidos. Eu, Beto e Vitório, cantamos o terno e tudo mais, como se sempre tivéssemos feito aquilo. Jorge Portugal era um dos Reis Magos, os outros eu não conheço.
Quero registrar que senti falta dos camelos. No terno fala nos camelos, mas não tinha uma alegoria de camelo. Aposto que se o governador fosse Paulo Souto, teríamos camelos. Pronto, deixei o meu protesto contra aquela foto com Wagner.

Na Lira dos Artistas, tínhamos comprado a pulseira pra entrar na festa do Terreiro, que acontecia depois dessa procissão. Claro que eu e Beto compramos também um chapeuzinho, mas bastava a pulseira pra entrar. Antes de entrar presenciamos uma barca de fogos de artifício. Era um cabo suspenso na rua, onde um barco da madeira carregado de fogos esperava a partida. A narradora insistia para que as pessoas saíssem da rua, pois poderiam se queimar. Lembrei muito do vídeo que postei aqui sobre Xuxa. O efeito foi interessante, se bem que a gente não vê barco algum, apenas um monte de fogos percorrendo o cabo de um lado a outro.



Lá dentro a artista que se apresentava se chamava Amorosa. Não dá pra explicar Amorosa. Nessa foto vocês vêm o figurino dela, enquanto que atrás temos um carcará e os bois. Adivinha que música ela cantava no momento?

Pra que não haja dúvidas, aqui está um trechinho de Amorosa, em movimento:




Como nem só de Amorosa vive Santo Amaro, encontramos essa outra artista por lá, se acabando de dançar e que foi muito simpática quando pedimos pra tirar uma foto.
É quase certo que voltaremos a Santo Amaro mais vezes.

No link Minhas Fotos, mais fotos sobre a festa. No link Meus Vídeos, Amorosa cantando Malandragem (trecho)

4 comentários:

  1. Para minha felicidade, Dja mesmo já fez o protesto contra a foto de Wagner... Beijos

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  2. PS - Amorosa é mesmo "amorosa"... O outro vídeo? Não entendi nada...

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  3. Até a passagem do acontecido na Lira dos Artistas, estava estranhando o texto, chegando a cogitar não se tratar de Djaman no teclado. Mas o comentário sobre a similaridade da narradora e da Xuxa tirou totalmente minhas dúvidas... Vc é ótimo. Abs

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  4. Sacanagem aquela foto... E aquela legenda... Ninguém merece.. mas eu te amomesmo assim... Tu já me aguenta há muitos anos, e isso deve ser contado como mérito.. (Eu acho...) Beijos

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Salvador sempre teve um público cativo de teatro que lota salas. Pelo menos, se estivermos falando de peças com atores globais. Não importa...