segunda-feira, 5 de junho de 2006

Meus heróis morreram de overdose.


Sem entrar no mérito de que, decididamente quem hoje está no poder é meu inimigo, quero comentar a necessidade que esse país tem de um verdadeiro herói. Deixemos as polêmicas dos vultos históricos, que isso é conversa pra mais de hora, e vejamos os atuais.

O herói do futebol é um canalha racista que não reconhece a filha da empregada negra, mas exibe com orgulho os gêmeos que teve com a loura e a bastarda com a jornalista gaúcha. E suas empresas tem mais problemas de ilegalidades do que seu prestígio com a imprensa pode abafar.

O herói da fórmula 1 tem uma imagem melhor, mas foi-se muito cedo e hoje está quase esquecido. E sempre tem os boatos de que mantinha namoros falsos pra esconder uma possível homossexualidade, sendo que o problema aqui seria "namoros falsos".

O "herói do mensalão", bom, é melhor passar esse vergonhoso episódio.

E aí chega nosso herói espacial. Após um ivestimento de US$ 10 milhões (quantia até modesta para vôos espaciais), esperava-se que ele fosse contribuir com o programa espacial brasileiro, seja esse programa qual for. Mas eis que, depois de ficar um tempo em gravidade zero, nosso astronauta resolveu se aposentar. É isso mesmo. Palestra sobre o espaço, só particular e pagando bem. Ele agora pode arrumar um emprego na Fiesp e ganhar bem, já que seu currículo foi bem valorizado pelos nossos impostos. Dinheiro que foi, literalmente, pro espaço.

E agora? Será que o Chapolim Colorado aceita ser heróis em mais um país?

Um comentário:

  1. Mas é justamente por este motivo que o astronauta se tornou meu herói.

    And, please, do that.

    zesxg

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