quarta-feira, 10 de maio de 2006

Post para Leila

Ontem foi aniversário de Leila. "E quem diabos é Leila?" - Perguntará o educado leitor desse blog. Apesar de nunca ter falado sobre ela aqui no blog, Leila é uma grande amiga. Das antigas. Do tempo em que eu não era eu. Ou não sabia que era esse eu que hoje sou. Bem diferente, por sinal, daquele que serei amanhã e nem sei. Se me visse hoje, talvez Leila não me reconhecesse, inclusive no aspecto físico. Talvez sim.

Mas voltando à história. Quando fui morar em Camacan, fiquei próximo de Leila, que morava em Itabuna. Ia visitá-la nos finais de semana, trocar informações, almoçar no Paladar ou no restaurante árabe (acho que era Mustafah).

Gostava de conversar sobre o nada, com Leila. Exercitar o pensamento, a imaginação. Se fôssemos inteligentes, teríamos escrito Seinfield e hoje seríamos ricos.

Voltei pra Salvador, Leila foi pra São Carlos. Casou, casei-me. Ela, no religioso e no civil. Pelo que soube 2 vezes, com o mesmo marido. Eu nem em um nem em outro, muito pelo contrário. Ela tem filho, eu, cachorros. Ela em Vitória da Conquista-Itabuna, eu em (Eunápolis, Itamaraju, Itaberaba)-Salvador.

A vida da gente muda muito. O sentimento, não. Ao falar com Leila, ontem, senti o mesmo afeto de quando nos encontrávamos em Itabuna para passar o fim-de-semana. De quando íamos ao mercado ou à locadora. De quando íamos ao Danúbio ou ao Picolé Rico. De quando discutíamos sobre a diferença entre sentir falta ou sentir saudades.

Nesse exato momento, sinto os dois. Mas sinto também uma felicidade por ainda podermos reatar esse contato, nessa vida tão conturbada.

Bom ainda poder ligar para parabenizar pelo aniversário de alguém que não está no orkut.

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