sexta-feira, 10 de fevereiro de 2006

Andréa

Recebi uma linda declaração de amor. E quem acha que essas manifestações são bregas, piegas ou sentimentalóides, que passe batido e espere até eu poder postar de novo.

Em primeiro lugar vocês devem ir no blog AOS CUIDADOS DA NAVE. Depois procurem o post intitulado DJAMAN.

Pra quem achar que aquele sujeito magro da foto não pode ser eu... eu digo que sim, eu fui magro um dia. O post é sobre mim.

Começa que o título é meu nome, então é sobre mim, mesmo.

Déa é uma grande amiga. A conheci em 1988. Eu extremamente tímido, quase tapado e sem graça. Ela, divertida, falante, amiga de todo mundo. Inclusive de mim.

Ela nas festas da faculdade, nas baladas e eu lá, na segunda-feira, ouvindo as histórias. Tudo bem que eu até ia em uma ou outra, mas em geral não me lembro de ser enturmado. A verdade é que nossa turma era muito legal e a maioria das pessoas se davam bem. Mas lembro que, por algum motivo, depois que eu abandonei a faculdade, ainda continuei a manter contato com Andréa. E só com ela.

Com o tempo a gente já entendia os "esquemas" um do outro, quando saíamos juntos já sabíamos quão chato estávamos achando o primo de fulana, e tínhamos a mesma opinião sobre a namorada brega de sicrano.

Eu me mudei, ela se mudou... eu, pra Camacan, ela, chique, pra Inglaterra, Malta, EUA.

Parece incrível que, no período recente em que estávamos na mesma cidade, quase não nos falamos por vários meses.

Não brigamos, nem nada. Apena um parou de falar com o outro, antes de dizer porque ia parar de falar com o outro, parafraseando Claudio Simões.

Eu antipatizei com um amigo dela e nunca me conformei com a amizade e dedidação que ela dispensava a alguém que, no meu entender, não merecia e só queria se aproveitar dela. Ainda penso assim, por sinal.

Não sei quem ligou pro outro primeiro, mas com o meu gênio, tenho quase certeza que foi ela. É, sim, foi. Lembro que atendi o telefone e, depois de tanto tempo sem a gente se falar, ela disse: "Venha cá, você não vai mais falar comigo, não é?" E voltamos a nos falar. Muito!

E não paramos mais de falar. Sobre tudo e todos.

Agora estou eu em Itaberaba e ela de malas prontas pra partir de novo. Mas o mundo é outro. Hoje, com aInternet, nossas contas telefônicas não serão tão afetadas quanto antes.

2 comentários:

  1. O que me obriga a uma coisa ou outra: colocar internet no segundo que eu chegar, ou ir morar mesmo com o Walmy, que já tem... Não sei porque, fico coma segunda opção (Rss)Um beijo amigo. (By the way, vou ficar te esperando para voar!!!) Também te amo!!!

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  2. Só porque o post tem o seu nome, não significa que é sobre vc. Nelson Rodrigues escreveu uma peça chamada OTTO LARA RESENDE, e é sobre uma garota rica e maluca que manda o amante pagar a cinco negões para estuprá-la e sobre um cara que recebe dinheiro do pai da garota pra casar com ela depois do tal estupro. Nada a ver com o coitado do Otto. Mas achei linda a troca de carinho entre vcs dois, e já tinha lido o post dela há dias.

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Que PI é essa?

Salvador sempre teve um público cativo de teatro que lota salas. Pelo menos, se estivermos falando de peças com atores globais. Não importa...