segunda-feira, 16 de janeiro de 2006

Free... sempre free

Eu ainda não comentei aqui sobre a mudança do blog porque queria uma transição menos traumática. Por isso já comecei com postagens normais. Mas aqui estou eu, de blog novo, já alterando, inclusive, o modelo. Foi aí que eu lembrei que Iago tinha prometido fazer um modelo de blog pra mim. Mas nós não conversamos muito sobre o assunto e eu fiquei em dúvida se seria de graça. Tudo indicava que sim, porque foi ele quem ofereceu, mas como ele lida com informática profissionalmente poderia não ser. Tá certo que ele não é webdesigner, é técnico em informática, mas eu não tava pedindo pra fazer o site do Banco do Brasil e sim um blog. Tem muita gente com menos qualificação que tá cobrando pra isso.

Pois isso me levou a pensar que muita gente tenta extrair de amigos e parentes algum serviço de graça. Principalmente, mas não exclusivamente, quando o trabalho é muito mais mental do que braçal.

Lembrei que quando eu trabalhava no Bradesco da Barra e almoçava no restaurante perto dali, alguns colegas demonstraram espanto pelo fato de eu pagar a conta, uma vez que a proprietária era minha prima. Imagine o prejuízo dessa coitada se toda a nossa família aparecesse lá pra comer de graça.

Tenho certeza que a vida de alguns contadores se torna um inferno na época da declaração do imposto de renda. Não apenas pela demora dos clientes em mandar os comprovantes, mas pelo número de pedidos de amigos e parentes que pedem "um favorzinho".

Os recém formados, então, sofrem um bocado. O cara sai da faculdade de Direito e, no sábado ou domingo, recebe a visita de um cunhado pedindo que explique isso ou oriente naquilo. Não, ele não precisa conratar um advogado, basta dizer o que ele deve fazer que ele mesmo dá conta. Ora, isso se chama consultoria e é um serviço pago, sim.

O pior, ainda, é que tem gente que, na hora do aperto, conta com as facilidades ou mesmo isenção de pagamento por parte do amigo, mas não valoriza aquele serviço. Provavelmente por ter custado pouco ou nada. Tanto é assim que, precisando novamente do serviço, dessa vez com possibilidades de pagar, ele recorre a outro profissional. Deve pensar que um sujeito que faz serviço barato, ou parcelado ou de graça não deve ser bom...
Conheço dois taxistas que relatam casos assim, de "amigos" que quando precisam de corrida pra "deixar fiado", ligam pra eles, mas quando estão com dinheiro, pegam qualquer carro na rua.

O melhor é o ditado, amigos, amigos, negócios à parte.


Em tempo: Iago me disse ontem no MSN que a alteração do template do blog será gratuita, sim. Só não creio que ele terá condições, agora que está em Lençóis e acessando de uma LAN HOUSE.

4 comentários:

  1. ô meu Deus... ô me desculpe... Isso tudo foi só para me dizer que vai me cobrar para me ensinar a mexer nas fotos??? Deixa prá lá... Não é tão importante assim não... Prefiro o amigo do que qualquer aula de como mexer em foto... Bom, mas já que tu não me ensinou mesmo, também não tenho que pagar nada, não é? (É que atualmente eu não tô podendo pagar NADINHA....) Bom, já aprendi a lição.. beijos sempre

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  2. Ô maluca. E desde quando eu sou técnico em mexer em foto? Eu falei de quem se aproveita dos profissionais.

    Agora, se você quiser me pagar, sabe-se lá deus como, dinheiro é sempre bem vindo.

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  3. Eu concordo 100% com vc. Tem gente que nunca liga pra saber se estou vivo ou morto, mas na hora de escrever um texto importante vem com consultas. Eu polidamente digo que estou ocupado naquela hora. Quando faço um curso meu, sempre ofereço uma bolsa a algum amigo ou amigo de amigo desabonado, afinal será mais um na sala. Mas tenho um bordão, pelo qual não cobro nada, NÃO ME PEÇA DE GRAÇA A ÚNICA COISA QUE TENHO PARA VENDER.

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  4. Quem escreve sabe bem o que é isso. Volta e meia tem gente querendo texto de graça. Sem contar que, depois de montado, ficam querendo que a gente diminua o nosso percentual da bilheteria a que temos direito. Um saco isso.

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Que PI é essa?

Salvador sempre teve um público cativo de teatro que lota salas. Pelo menos, se estivermos falando de peças com atores globais. Não importa...