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Mostrando postagens de dezembro, 2011
Vasmos testar esse visual mais clean, do post. Na barra de cima, tem diversas opções de visualizações, você escolhe: Classic, Flipcard, Magazine, Mosaic, Sidebar, Snapshot ou Timeslide. Teste e um e escolha qual fica melhor pra acompanhar o blog. Atualizando: o visual novo é ruim pra eu acessar as postagens, voltei a um dos antigos.

Jingobel, jingobel, acabou o papel...

É poca de Natal. E em cada mesa de bar, email, ou rede social encontramos alguém falando que o Natal é uma data para consumo e que é uma festa capitalista. Esse discurso é para a boca do pseudo-esquerdistas como o pisca-pisca para a árvore de Natal. Basta chegar dezembro, que ele aparece. Pra começo de conversa, eu não entendo porque essas pessoas simplesmente não compram uma passagem para passar o Natal em Cuba, China ou Vietnã. Lá certamente, não terão um Natal capitalista. Vivemos num país capitalista e as coisas que fazemos aqui, se quisermos que tenham sucesso, têm que ser no sistema capitalista. Ser capitalista não significa que a pessoa esteja disposta a vender o couro de seu filho de 5 anos pelo preço certo. O capitalismo não é desumano. Nem poderia ser. Não foi um sistema criado por extra-terrestre, nem por bruxas. Foi concebido por humanos e por isso tem todas as virtudes, defeitos, justiças e injustiças que os humanos conseguem jogar nele, como qualquer outro. Por a...

COCA-COLA E UM SORRISO

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Para Karin

O tempo que não vivi

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Essa semana meu irmão publicou no Facebook que aprendeu a gostar de Geraldo Azevedo comigo, por causa de um LP que eu tinha. O LP era Luz do Solo, e apesar de ser muito bonito mesmo, não é isso que importa aqui. Preocupado em meus próprios problemas, na adolescência, nunca pensei em compartilhar qualquer experiência, gostos, atividades com meu irmão mais novo. Durante um tempo, a diferença de quase 4 anos realmente atrapalhava, mas creio que não fomos mais unidos por causa da minha incapacidade de aproximação. Claro que eu tinha sentimentos diversos pelo fato de ter um irmão, desde o natural ciúme, da competição, da pirraça irracional e covarde com alguém mais novo, ao companheirismo em algumas travessuras, o desespero e a culpa quando involuntariamente provoquei sua queda e ele se machucou muito, o sentimento de inadequação e de que não era bom exemplo como irmão. Enfim, durante um tempo de minha vida, apesar de não sermos nenhuma família desustruturada, aliás longe disso, també...