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Mostrando postagens de setembro, 2008

PROPAGANDA ELEITORAL GRATUITA

Interrompemos nossa programação para algumas reflexões sobre horário eleitoral gratuito e eleições em geral. Pra começo de conversa, qual a necessidade desse horário eleitoral? A resposta que vem na ponta da língua dos idealizadores dessa pérola é a possibilidade de levar a um maior número de pessoas as propostas dos candidatos, sendo gratuito para dar chances a candidatos ricos e pobres. Pra começo de conversa, não vivemos mais na época das novelas das 8 com 100% de audiência, onde a televisão era o maior meio de comunicação com a população. Hoje, durante o horário gratuito, sobe a audiência das TVs a cabo e os acessos à internet. Ou seja, só fica em frente a TV quem é preguiçoso o suficiente pra não desligar, ou quem quer ver a Leocrete. O espaço é dividido de acordo com o tamanho do partido. Ou seja, partidos maiores tem mais espaço, então tem maior chance de fazer mais candidatos e, portanto, continuar maiores tendo mais espaço. Por que o tempo não é democraticamente dividido entr...

"A liberdade com disciplina"

Netinho revelou na Revista QUEM que é bissexual. Minha primeira reação quando soube da notícia foi: POR QUÊ? A matéria foi confirmada pelo próprio em seu blog o que quer dizer que é verdadeira. Pensei em duas possibilidades para essa entrevista, e em nenhuma delas vi o motivo da declaração. Possibilidade 1: NETINHO NÃO É BISSEXUAL! Tá bom! Isso deu certo com Ana Carolina. Mas não quer dizer que dará certo com ele. Se Netinho não for bissexual e usou isso como estratégia de marketing, foi um jogo arriscado. No caso de Ana Carolina, considerando os poucos que acreditaram na reportagem, ela mexeu com o imaginário das lésbicas, sem perder necessariamente o apelo (?) com os heterossexuais, uma vez que o imaginário masculino se excita com a idéia de duas mulheres na cama. O mesmo não acontecerá com Netinho. Suas fãs, certamente, continuarão fascinadas por ele, mas não pelo fato de ser bi, e, sim, pelo fato de não acreditarem que ele é bi, ou de acreditarem que, como ele declarou, de que e...

De volta aos 80... e poucos

- É aquele gordinho bonito? A frase deveria soar como um elogio, mas foi como um murro no meu estômago. Eu sabia que estava gordo, meus amigos comentavam, se espantavam o quanto eu tinha engordado. Mas era a primeira vez que alguém dizia que eu ERA gordo! Fiquei preocupado com aquilo. Na verdade, todo meu discurso contra a ditadura da estética já tinha perdido o sentido quando eu vi meus exames de colesterol e depois que o cardiologista me receitou remédio pra pressão. Não era mais uma questão de não se enquadrar a padrões de beleza, mas de saúde. Quando fui ao nutricionista. Ele fez medições, pesagens, averiguações e me mostrou em várias tabelas do excel que eu estava acima do peso. Pensei na inutilidade de se pagar R$ 200,00 pra ouvir algo que já se sabe. Mas ele prosseguiu com a porposta d euma dieta. O que eu gostava de comer? Massa, oras, pensei que fosse evidente. Verduras? Nem pensar. Fui pra casa imaginando a tortura que seria aquela dieta. Na verdade foi bem mais fácil do que ...