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Mostrando postagens de março, 2013

A gente somos inútil

Estava esperando em uma mesa da praça de alimentação o meu pedido ficar pronto. Passaram 3 mulheres por mim e foram sentar em uma das diversas mesas vazias mais adiante. Vi meu prato ser colocado no balcão e, antes que a moça chamasse a senha, eu já estava no balcão com a bandeja. Quando me virei, vi a cena mais patética que presenciei nos últimos tempos. As mulheres corriam para pegar a mesa que eu estava antes que eu retornasse. Segui adiante sem esboçar reação e sentei em uma das, repito, diversas mesas vazias. O comportamento, típico da pré-adolescência, pareceu-me ridículo em três mulheres adultas que conseguiram apenas ficar numa mesa melhor posicionada, na opinião delas. Será que é nessa direção que caminha a evolução humana?

O médico é o monstro

A médica presa com dedos de silicone fraudando o sistema de ponto da prefeitura disse que fazia isso a mando do diretor e que era uma exigência da contratação. Não duvido disso, mas o problema é que com isso a médica revela uma realidade triste nesse país: para essa geração, roubar do poder público é um pecadilho, um delito menor, algo chato a ser feito para se manter o emprego. Ao contrário dos grandes corruptos que o fazem por ganância, para ficar cada vez mais ricos, a dra. fez para manter seu emprego. Em nenhum momento ela pensou em denunciar ou, pelo menos, não entrar no esquema? Será que nenhum valor moral passado por sua família, ou até mesmo a ética, mostrada na faculdade, a fizeram ver que aquilo é corrupção? É roubo? É crime? Os cientistas nazistas também fizeram o que fizeram como condições de contratação. São menos monstros por isso? Guardadas as devidas proporções entre os crimes, o que questiono é: agir fora da lei sob a alegação de que foi o patrão quem mandou, dimi...